Barbas de molho neste jogo do Atlético na cidade de Recife contra o Náutico é o mínimo que se espera para uma partida de extrema exigência de vitória para ambas as equipes. Chegando no final de uma competição onde se perdeu totalmente em uma desventura, sobrando erros em todos os sentidos, o Furacão terá que ter muita tranquilidade e deixar passar o tempo em campo até conseguir uma estabilidade necessária contando com a melhor provocação que é saber jogar futebol no seu devido tempo. Com seus 42 pontos conseguidos e a duras penas, terá o Atlético ainda chances de até pelo empate segurar sua permanência na 1ª divisão. Claro, que está tudo indefinido, muito pior para as equipes do Figueirense, Vasco da Gama, Portuguesa, isto porque o Ipatinga já era. A verdade é que jogar nos Aflitos é complicado em todos os seus ângulos, a começar pelo gramado muito irregular, com estádio de feições feias, desconforto para todos e um vestiário que mais parece uma fornalha sem vazão a um respiro de um ar puro. O túnel que dá acesso ao gramado está sempre molhado, uma via de acesso que só dá para um atleta de cada vez passar e quando sobe os degraus, depara-se com um alambrado onde se vê uma torcida sempre enfurecida contando com a falta de competência da polícia, que notoriamente se arvora contra os visitantes. Tem uma guardinha de cara enferruscada que é mais difícil passar por ela do que um jogador do adversário e que está sempre pronta para prender alguém, mas sempre o de fora. Este será o ambiente antes do jogo, pois, depois que a bola rolar, fico a pensar se o jogo termina sem a vitória do Náutico que está prestes a cair. Tem torcedor incrédulo pensando que o Atlético com toda a sua estrutura não precisava estar passando por isso, numa prova cabal da falta de sintonia dentro do clube. Aja coração e a fé que Geninho tem de sobra para a sobrevivência.
Certo ou errado?
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