Positivamente 2008 não tem sido um bom ano para o futebol paranaense, pois, é só ver os desempenhos das equipes da capital, para se chegar a um consenso natural. Olhando para o futebol em si, a transformação para baixo da qualidade técnica, é o cenário mais apropriado para levantar sugestões em nível nacional, em debates esportivos, envolvendo toda classe futebolística à busca de melhores opções. Quando comenta-se que tudo isso é fruto da Lei Pelé, que vem prejudicando este estado de coisas, a verdade é que todos foram por caminhos contrários, sem notarem que poderiam restringir as operações de desconfortos com o mercado alucinante de negócios. Nada disso foi visto a não ser a correria desenfreada na tentativa de busca de bons acordos com empresários da bola, na facilidade de verem suas vantagens antecipadas. No meio de tudo isso surgiu e de maneira forte, a empresa Trafic, com pessoas que viveram em outras épocas, o mundo esportivo como integrantes de equipes esportivas nos casos dos srs. J.Hawilla e Kleber Leite. Ao lado de Ricardo Teixeira, criaram a alguns anos atrás o marketing esportivo, comprando vários direitos de transmissões, por TV, Rádio como também placas nos estádios, quando apareceram com grande desenvoltura e inteligência de mercado, promovendo os espetáculos em alguns bons momentos, participantes dos negócios da marca Seleção Brasileira. Começou por aí o império que se constata nos dias de hoje, com várias ramificações de negócios, imaginado seja hoje, a maior empresa de comercialização de atletas profissionais. Onde a Trafic põe a mão, vira um filão de ouro, por sua capacidade de estudo mercadológico contando com perspectivas antecipadas neste mundo de trocas de jogadores. Como o Brasil sempre foi um celeiro de craques e, fugindo do espírito do empresário Juan Figger, com sua demonstração de mercantilismo, passou ser a Trafic a dona do espetáculo, dando como exemplo, sua participação no processo de recuperação da S.E. Palmeiras, contratando o mais famoso técnico do futebol brasileiro, Wanderly Luxemburgo, negociando atletas determinados por este profissional, e melhorar consideravelmente seu nível de atuação. A grande diferença é que essa empresa participa em totum por resultados, de forma diferente de um empresário, que só vive de colocar este ou aquele "astro" por aí. Portanto , com a falta de idéias dos dirigentes do futebol brasileiro, em sua totalidade, com certeza será ampliado o mundo dos negócios, fora dos clubes brasileiros que são a "célula mater" do contexto esportivo na criação dos grandes jogadores . Quem vai reagir a este estado de coisas?
Certo ou errado?
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