domingo, 23 de novembro de 2008

Roda gigante no conceito do futebol.

Meus amigos, como diria o saudoso João Saldanha, continuo batendo na tecla do orçamento onde sabidamente é o grande entrave de objetivos constituídos pelos dirigentes. Não é a toa que vemos neste final de competição equipes tradicionais em ritmo desalentador por falta de melhores recursos financeiros. Quem aposta erroneamente, movido pela paixão, cai do cavalo com toda certeza. Daria alguns exemplos, citando os casos de falências administrativas, o Vasco da Gama, o Santos que vive da família Teixeira, o Paraná Clube que se perdeu no caminho, a Portuguesa que não consegue se estabilizar, e o que dizer das famosas equipes do norte/nordeste do país, como Santa Cruz, Naútico, Bahia, Fortaleza e Ceará. Amigos do Brasil, desportistas no geral, parafraseando locutores esportivos, a coisa está feia. Para não sair muito deste argumento, colocando paradigmas, o que dizer do São Paulo, um clube que tem demonstrado ao longo do tempo, o sucesso em campo por seus acertos administrativos. Olha, que foi o time que mais negociou jogadores por este mundo de Deus, recrutando outros com muitas qualidades, baseado no serviço de excelentes profissionais como o técnico Muricy. Colocaria também, e que muita gente não sabe, o time do Barueri, que de forma extraordinária em pouco mais de 6 anos, chega ao rol das grandes equipes do futebol maior do Brasil, mercê de um trabalho com ideal e apoio da sua municipalidade. O ditado diz: Quem não tem cão caça como o gato. Ontem pude notar a diferença de comportamento de uma torcida, como a do Corinthians, a famosa Fiel, que jogou ao lado, permanentemente neste campeonato, provando a diferença de postura na aceitação de recuperação, depois de muitos erros administrativos e condução do clube, contra equipes de menores condições financeiras, como CRB, Gama, Cricíuma, América de Natal. Falou mais alto o orçamento arregimentado, com o custo mensal em torno de R$ 3.700.000,00. Pensar que o Coritiba F.C., com sua majestosa torcida e diretoria séria, chegou ao topo do futebol brasileiro novamente com custo em torno de R$ 500.000,oo mensais´.É só saber onde fincar os pés.
Certo ou errado?

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