Mais uma bomba no esporte. Não é que o todo poderoso Michael Phelps que mostrou ao mundo sua invejável condição de nadador, ganhando nada mais, nada menos, oito medalhas olímpicas em Pequim, recebe uma punição da Federação Norte Americana de Natação por três meses no uso indevido de maconha. Dizem os dirigentes norte-americanos que a situação não violou alguma regra da lei anti-doping, mas muito mais pela decepção criada e, em particular, as milhares de cianças que estão filiadas à federação e que o miraram como um herói. Problemas de todas as partes virão com certeza ao atleta, pois, a empresa de alimentos Kellogg's, uma das patrocinadoras do campeão não renovará seu contrato, correndo inclusive risco de ser preso além da multa. Claro, que atrás de tudo isso vem a dúvida de quanto tempo se utiliza de drogas, fazendo com que o juízo das pessoas entedam que só correspondeu com sucesso por utilização de substâncias contrárias ao desporto. Esse assunto me faz lembrar também do jogador Maradona e do cantor Elvis Presley. Ninguém tira da minha cabeça que a utilização de drogas prende-se ao fato do reflexo de necessidade pela notoriedade permanente, como no caso do maior ídolo do rock, que se envolveu com a conjuntura de qualidade, técnica e performance que, quando jovem, fazia seus shows com desenvoltura de palco de forma extraordinária com seu balanço característico no corpo. Na verdade tudo ao seu tempo e ao passar do mesmo, as coisas tem uma tendência em diminuir as forças, afinal ninguém é de ferro. Mesmo que o seu sub-consciente quisesse seu corpo não administrava mais a idolatria que o mundo sempre soube lhe oferecer. Da mesma forma Maradona, a maior referência do futebol argentino, que vendo seus dias de glórias passando, e como não conseguindo segurá-los, foi buscar artifícios extras para o condicionamento de performance necessária, já que técnica nunca se discutiu. Por tudo isso é que acredito que aqueles que chegam de forma individual as conquistas com brilhantismo têm o receio de perde-los. É simplesmente a luta contra o tempo.
Certo ou errado?
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