sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Projeto do Rivaldo.

Quem quiser compreensão no futebol, nem entre, porque não existe por mais que o personagem tenha feito tanto pelo clube. Se colocarem um dia o Pelé para treinar o Santos F.C., com os primeiros resultados ruíns, vai aparecer torcedor que dirá que o "crioulo" não sabe nada da matéria. E assim vamos nós driblando as incoerências que são registrados no dia a dia do cenário futebolístico. Com esta falta de sintonia com a própria geração que exige resultados, os "coitados" dos técnicos vão entrando e saindo dos clubes sem poder imaginar fazer um trabalho a médio e longo prazo com as incertezas que giram no trabalho espinhoso, principalmente, pela falta de melhor qualidade. Se os senhores fizerem uma pesquisa dos idos de 50, 60 ou 70, quem mais ficava nas agremiações eram os técnicos. Para citar exemplos, Feola no São Paulo, Lula no Santos, Zezé Moreira no Fluminense e Cruzeiro, e mais a frente Telé Santana no Tricolor do Morumbi. O comentário que escolho para hoje é a crítica que faz o jogador Campeão do Mundo/2002, Rivaldo, ainda correndo atrás da bola na Europa, com seu time de coração, o Mogi Mirim como de resto a imprensa e torcida local. Vindo desde garoto de Pernambuco, Rivaldo teve a chance de mostrar seu futebol, com apoio do dono da equipe, Sr.Wilson Barros, que dono de uma empresa de peças conceituadíssima em Mogi, oferecia condições excepcionais aos atletas quando foi idealizado pelo técnico Vadão, o famoso 3x5x2 chamado de Carrossel do Interior. Muito bem. Com a perda do Barros a cidade ficou orfão do futebol e a tristeza tomou conta do povo. Se apercebendo desta situação, Rivaldo tomou pé da situação e deu continuidade, arcando com todos os custos, pelo amor a cidade e suas lembranças de menino pobre. Só por isso deveria ter recebido o carinho da comunidade. Bastou os maus resultados, de forma cega a crítica foi estabelecida a ponto de comunicar a todos que devolve a qualquer um que queira tocar o projeto. Na verdade essa é só mais uma história de inúmeras se tivesse que contar. Como afirmei acima, consideração pelo que fez ou faz não é levado em conta com a convivência de uma geração que não cultiva o passado. Infelizmente.
Certo ou errado?

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