Iniciou no futebol como jogador, assim como muitos, sem ter um brilho necessário para atuação de uma sequência que exige esta atividade. Foi até onde deu, dando chutões para cima, sendo um marcador duro por excelência dentro da seriedade que sempre o marcou com orientação e filosofia de vida. Sentindo essa deficiência técnica como atleta, passou a dirigir algumas equipes do interior do sul do país, como técnico, principalmente, com raízes na cidade de Caxias do Sul. Em Criciúma com um sucesso estrondoso, chegando ao ponto máximo de um título nacional na Copa do Brasil, abriram-se as portas de clubes como do Grêmio PortoAlegrense, dando-lhe encaminhamento necessário para um prestígio maior. Foi lá que efetivamente o degrau de convencimento subiu tanto a ponto de outras conquistas extraordinárias chegarem para o povo gaúcho. Aos poucos sua simpatia misturada com o lado enérgico, foram sendo mostradas além dos pampas chegando aos seringais, fazendo alusão do norte ao sul do país. Conseguindo tudo que poderia almejar no Rio Grande, seu caminho estava aberto para outras imposições de exigências que a profissão exige. Chega na capital paulista, para dirigir a S.E. Palmeiras não faltando as dúvidas de parte da imprensa, que não acreditava em um técnico de um estilo duro, mas carinhoso, que formava parte da sua estratégia unindo mais um elenco a sua forma de cumplicidade. Quem acompanhou o título da Libertadores de América, pelo Palmeiras no Parque Antártica ,dando aquela volta olímpica chorando copiosamente, sentia nele um misto de competência e sentimento. Com isso chegava o seu maior momento quando convocado pelo povo para ser técnico da Brasileira. Outras dúvidas, agora da imprensa nacional, incrível, na verdade esse profissional sempre teve que matar um leão para provar sua competência. Deu no que deu. Voltou da Coréia e Japão com o título mundial de futebol, criando-se uma nova idéia de família esportiva que passou a ser Scolari. Não tendo que mostrar nada mais ao povo brasileiro, foi embora para Portugal, para dirigir sua Seleção, que o recebeu de braços abertos ficando por alguns anos elevando o nome do futebol luso. Como na vida os percalços acontecem ao natural, entendeu que deveria ir a Inglaterra para mudar seus costumes futebolísticos, diferentemente de um povo latino onde nfelizmente bateu de frente com exigência e a frieza dos ingleses. Falo de Luís Felipe Scolari ou melhor Felipão. Para onde irá não sabemos, mas há quem torça para voltar ao escrete canarinho do Brasil.
Certo ou errado?
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