sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tarde de lembranças.

Já disse em outras oportunidades que amizade é uma das grandes compensações da vida. Falar sobre esse aspecto reverte o assunto para uma lembrança passada que alguns entendem como saudosismo. Até pode ser e nem quero pensar que não seja. Afinal quando se tem um passado histórico o panorama é muito mais de sentimento, fraternidade e a convivência num mundo em que vivemos esportivamente. Nesta última terça feira estive na cidade de Santos, onde vivi por alguns anos ainda moleque jogando bola na areia, percorrendo a orla olhando o mar e as praias de José Menino, Gonzaga, Embaré, indo até a Ponta da Praia com seu famoso aquário que está bem restaurado. Aproveitando, não poderia deixar passar a oportunidade de falar com o extraordinário jogador e amigo Negreiros, com quem tive a satisfação de tê-lo ao lado no campo por alguns anos, na grande fase alviverde dos anos de 70. De lá fui ao Centro de Treinamento do Peixe onde tive a satisfação de ser recebido e ver no comando gerencial o competente Ocimar Bolicenho, o mesmo que fez um grande trabalho como presidente no Paraná Clube, mostrando as novas e modernas dependências do clube, diferentemente do que conhecia em outros tempos. Enquanto desenvolvia o treinamento dos atletas, fui encontrar-me com o melhor meio campo do Brasil, ídolo eterno, José Ely de Miranda, o Zito, Bi-campeão Mundial de 58/62 e muitos outros títulos pelo Santos F.C. Conversa de bola não faltou, num ambiente de cordialidade contrastando em um futebol que se pratica hoje. De repente chega o Jonas, nada mais nada menos que Edu, e a conversa continuou naquela descontração. Em um determinado momento o Edu perguntou que tipo de treino era aquele, no que respondeu Negreiros: "É o famoso alemão." Não deixando por menos Edu retrucou: "E a Alemanha ganhou quantos títulos?" Risada geral. Devolvo aos amigos nesta coluna o agradecimento por tamanha gentileza que me proporcionaram e pelas tantos fatos lembrados quando todos jogavam o verdadeiro futebol.
Quem não conta dinheiro, conta história.

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