Pode até ser cedo demais comentar a mudança da nova diretoria do Atlético Paranaense, mas tudo leva crer que estão tentando isolar de forma rápida a sombra presente do ex-presidente Mário Celso Petraglia. Sem que ninguém tenha dado informações a respeito, na verdade nos dois últimos eventos que acompanhei, o primeiro no Hotel Bourbon que recepcionou a delegação da FIFA ao lado do Ricardo Teixeira da CBF, e o outro na sede do Malucelli quando da assinatura do convênio Jotinha/Corinthians Paulista, pude conversar com a referência atleticana e sentir sua magoa, mesmo que alguns não queiram aceitar. Constatei, amigos dêste Blog Esportivo diário, que Petraglia não anda nada satisfeito com as medidas adotadas por Marco Malucelli e Gláucio Geara. É só acompanhar os fatos para se entender que todos os ajustes que essa nova dretoria está realizando tem o retorno de profissionais que estiveram em outros tempos no clube e se tornaram desafetos do então ex-gestor Mário Celso. Não que seja contra porque conheço bem a todos e são excelentes profissionais, mas desde a chegada do técnico Geninho, aposta feita pelos atuais, com a contrariedade exposta por Petraglia, as coisas começaram a mudar de rumo dentro da Baixada. Quando das eleições, ouvimos situação e oposição, pendendo muito a favor do que já vinha sendo realizado, nas somas das participações de políticos engajados no sistema. Vitória fácil da situação, sempre claro, com questionamentos de quem estaria mandando no clube. No começo, seria o bom senso, naquela conversa fiada de campanha, mas em pouco tempo é o que se têm visto, o mais rápido foi mostrar a comunidade atleticana que a atual diretoria vai mandar e desmandar, sem ouvir reclamos, principalmente, da maior referência do clube. Volto a dizer, é muito cedo para quererem demostrar que quem manda aqui soy jo. Quanto ao Petraglia, que para alguns está sumido da Arena, lego engano, está envolvido com sua empresa de Assessoria à Copa do Mundo 2014, em diversas cidades brasileiras, como Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus, além é claro de Curitiba, ao lado do seu filho Celsinho, bem alinhado com atual situação da política do futebol brasileiro.
Certo ou errado?
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