Quem continua patinando no Campeonato Paranaense é o Paraná Clube, outrora exemplo de administração, criado em mais uma fusão onde o patético Colorado entrou com suas imensas dívidas e o E.C. Pinheiros com sua força cativante de sócios, em uma fase que os clubes que detinham a parte social levavam suas vantagens. Esperava-se que com o Boca Negra na boa torcida desde os tempos de Ferroviário e a soberba administração do Pinheiros, as coisas viessem a clarear. Aconteceu de certa forma, na década de 90, quando instituído Paraná Clube nas conduções de brilhantes dirigentes, como Tissot, Darcy Piana, Ocimar Bolicenho, Ernani Buchmann. Foram anos de glórias, bem superiores aos decadentes Coritiba e Atlético vivendo aquele momento seus problemas financeiros com falta de objetivos. Se lembrarem bem, até 1995, quando as duas tradicionais equipes voltaram a 1ª divisão do futebol brasileiro, o Paraná Clube dava de braçadas em cima da dupla Atetiba. Tempos bons que não voltam mais. Com as mexidas nos clubes da capital, mudando suas concepções contando com empresários bem sucedidos apoiando as equipes de seus sentimentos, as coisas foram melhorando, chegando hoje a ponto de ver bem distante um clube que poderia estar em outro estágio ,e que bem ao contrário luta para não cair à uma 2ª divisão de uma campeonato estadual que ganhou por várias vezes. A batalha de soerguimento do Tricolor da Vila está distante, com toda sinceridade, e se já não bastasse brigas internas constantes, vem errando sistematicamente com contratações de técnicos e jogadores. Acho de boa reflexão os experientes homens do seu Conselho, colocarem as mãos na massa e dar um basta na ineficiência que se instalou dentro do clube. Se não ganhar do Cianorte logo mais a noite será mais um suplício de calvário.
Certo ou errado?
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