segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Concepção de ocupação nos estádios.

Entendo que os tempos são outros, diferentemente, daqueles em que o povão ia aos estádios com alegria somente utilizando-se das gozações naturais dentro da rivalidade. Como cada um tem uma maneira de ver as circunstâncias de momento, claro, o assunto mexe com outras gerações de torcedores, lembramos bem que a partir do instante que passaram a diminuir a ocupação de espaço para o time visitante, a situação não foi mais contornada. O assunto passou para a polícia coibir os estragos dos baderneiros aproveitando-se da polêmica de não poder se posicionar no estádio. Volto ao passado, diriam alguns, cada tempo no seu tempo, concordo, mas exemplos que foram dados, principalmente, quando do maior clássico estadual o Atletiba, a cidade respirava o jogo com antecedência, indo quem quisesse para ver a partida, independentemente de quantos ingressos eram postados a venda. Lembro-me bem, que no antigo Belfort Duarte, havia inicialmente uma divisão de metade para cada torcida, separados por uma corda e quando uma chegava em maior número os policiais iam aumentando os espaços gradativamente. Não se tinha conhecimento de estragos na cidade com quebradeira de ônibus. Nesta semana o Ministro dos Esportes, Sr.Orlando Silva, pediu ao presidente LULA uma posição forte de exigir através de decreto que nos clássicos só com a presença da torcida do mandante. Ledo engano. A impressão que passa os dirigentes do futebol brasileiro é que está sobrando dinheiro no caixa, o que é mentira. Se não tivessem o patrocínio da TV Globo, gostaria de saber onde iriam buscar o lado financeiro para "tocarem" suas administrações. Como minha opinião é contrária de muitos, fixo a idéia do bom senso de abrirem os portões dos estádios para quem quisesse ver ao vivo o espetáculo. Seria mais democrático e com mais dinheiro no bolso. Se como muitos afirmam que meia dúzia atrapalha, então porque se perder tanto tempo. Vocês acham que a briga em São Paulo no último clássico foi dentro do Estádio? Não mesmo. Foram aqueles que não puderam entrar. De tudo isso vem agora uma manifestação do diretor do Tricolor do Morumbi, Dr.Marco Aurélio Cunha, de fazer uma troca durante a semana do Derby, contra o Palmeiras, chamar o clássico da Paz, envolvendo os dois mais carismáticos jogadores, Rogério Ceni e Marcos, treinando em seus clubes vizinhos dos Centros de Treinamentos na Barra Funda, bairro em São Paulo.
Certo ou errado?

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