Capitão Hidalgo e Keirrison em Recife, novembro de 2007, após conquista do título de Campeão Brasileiro da Série-B.
Abaixo matéria publicada em 18.03.2008
A diretoria alviverde, no comando do ex-presidente Giovanni Gionédis, iniciava em 2006, sua corrida de retorno à 1ª divisão. Planejamento era que não faltava. Mas, fora do clube, uma oposição odienta tentava, de todos as formas, prejudicar o andamento necessário de se buscar uma dose de tranquilidade. Para isso, começou na acolhedora cidade de Cornélio Procópio, a famosa pré-temporada. Lembro-me bem da equipe de trabalho que fazia parte daquele elenco. À tarde, pela TV , a torcida era grande pelos juniores na Taça Cidade de São Paulo. Qual não foi minha dúvida, ordem expressa do Giovanni e seus pares de diretoria, a rápida integração de alguns desses garotos com olhares de futuro. Como o clube vivia da incerteza do mercado, escasso na qualidade de atletas, os treinamentos seguiam com o aprendizado de todos, nesta que seria uma campanha árdua de retorno. Após os treinos, ao lado do Márcio Araújo e Cláudio Marques, firmávamos uma linha de conduta. De todos, o artista era o Keirrison. Impressionava pela facilidade no toque de bola, posicionamento na área, rapidez de raciocínio. Nessa convivência fomos atraídos também pelo seu carater. Seria natural que num determinado momento fôsse lançado. E não só isso, fêz gol. Outra partida, mais um gol. E assim sucessivamente, até que num lance desleal, de um zagueiro do Paranavaí, estourou os ligamentos cruzados da perna. A galera já o tinha como ídolo e mais uma tristeza chegava ao Alto da Glória. Esta coluna tem dois fatos importantes convividos por mim. Primeiro a certeza do surgimento de um excelente jogador criado no clube. Outra, que ninguém sabe, a presteza da diretoria, não só no atendimento cirúrgico, com o excelente Dr. Lúcio, mas, o aumento salarial ao atleta, dando-lhe maior segurança familiar. Os dias foram passando e notávamos que a figura singela do Keirrison era de sofrimento e, sem saber que sorte o esperava. Hoje é o artilheiro do nosso futebol. Confesso que estou feliz, pelo atleta e pela excepcional conduta da diretoria do clube, no que faço referências. Parabéns Giovanni Gionédis, André Ribeiro, Luís Barbosa (Espeto), Arruda, Hipólito, Dante Millarch e Paulo Renato.
2 comentários:
Ei...capitão parabens pela matéria...você é Você e FIM DE PAPO...
Capitão
É impressionante essa virtude em enxergar as coisas alguns furos a frente.
Para quem nao reparou essa materia foi publicada em Março e estamos em novembro aonde cabe certinho nos dias atuais.
Parabens Hidalgo.
Albano
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