Quando esteve técnico do Coritiba, Dorival Júnior, cheguei a comentar algumas vezes que não via nele um bom profissional pela maneira como levava a situação, principalmente, quando das derrotas em que sempre enveredou por aspectos pessoais à alguns profissionais. Na época, o perseguido foi o Keirrisson, depois trabalhando no Santos, imaginem, foi querer mostrar sua “personalidade” mexendo simplesmente com o Neymar. Que constrangimento . Quando foi parar no Atlético Mineiro, diga-se de passagem com péssimo trabalho, a trairagem em cima do Ricardinho foi um absurdo. Agora, no Internacional andou barrando o Dagoberto, este por ter chegado minutos atrasados para o treino, tirando-o sumariamente do jogo contra o Santos, para impor sua disciplina. Quem perdeu com isso foi o clube.
A conclusão que se chega é querer aparecer mais do que devia. Hoje na cidade de Santos é motivo de chacota com a aquela atitude contra o Neymar. É público e notório que perdeu uma grande chance de mostrar personalidade de outras maneiras, Se já não bastassse esse erro com Dagoberto, a imprensa do sul está atribuindo seu erro na avaliação tática de tomar os gols que tomou do Peixe. Para seu azar, quem esculhambou com o jogo foi aquele menino que ele andou dizendo, eu ou ele . A bola pune, Sr. Dorival Júnior.
Por essa e outras coisas é que volto ao meu passado onde trabalhei com excelentes técnicos. Alguns ativavam seus trabalhos no plano tático e outros com amizade, critério e bom conceito para com os jogadores. Fico agora a imaginar o Dorival Júnior se tivesse trabalhado com o excelente jogador, Zé Roberto, um dos grandes atacantes do futebol brasileiro. Só mesmo o maior de todos, Elba de Pádua Lima, o famoso Tim que sabia tratar o “Gazela” , dando-lhe com inteligência a corda necessária sem se utilizar de arroubos para aparecer.
Dizia o técnico Tim, que o titular mesmo que não estivesse bem na partida tinha que continuar jogando. Ficaria pior deixá-lo no banco e a galera no meio do jogo pedir pelo jogador. Ai, minha gente, chamaria atenção a incoerência do “professor”. Quem gostou de mexer com ídolos para aparecer foi sempre o técnico Cilinho. Conseguiu, pasmem senhores, colocar o Falcão no banco para dar lugar ao Márcio Araújo, no São Paulo. Mexeu com Pita, Neto e outros. Tudo para dizer que ele é que mandava. Só ganhou em sua carreira um título com os Menudos do Tricolor. É mole?
Técnicos como Filpo Nuñes, Renganeski, Ennio Andrade, Tim, Lula, Otto Glória, Feola, Pirillo e Telé, trabalhando hoje neste futebol mercenário, estariam ricos por natureza. A frase melhor que ouvi foi do argentino Don Filpo que dizia ”No futbol nada se imbenta porque está tudo imbentado”. No inglês claro queria dizer para jogar simples, ou seja, um arroz com feijão. Hoje valorizam demais um técnico de futebol. Desculpem os “professores” que atuam no futebol de hoje, até para simplificar seus trabalhos, é só terem bons jogadores em campo que tudo se resolve.
Seja Feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário