terça-feira, 27 de março de 2012

O dirigente traíra.

Almoçando com alguns amigos, claro quando estou no meio o assunto predominante é o futebol, falavam sôbre a derrota do Cortiiba na cidade de Arapongas. Contrastando a derrota, o que mais notei é que a galera está atenta neste atual elenco, tentei amenizar para que se dê um pouco mais de tempo a mostrarem mais competência. Pelo menos nessa prosa de amigos não houve quem acreditasse numa boa sequência com esses jogadores. Portanto, seria só os jogadores responsáveis pelo atual momento, afinal, os que aqui chegaram neste ínicio da temporada, Júnior Urso, Lincoln, Marcel, e mais os dois garotos de Minas que ainda não mostraram a que vieram.

Nao se enganem aqueles que viram o Presidente, Vilson Ribeiro de Andrade, que se deslocou ao CT, em Quatro Barras, que foi simplesmente a dar um apoio moral aos integrantes do departamento de futebol. Podem ter certeza, é um ledo engano, pois acredito que foi muito mais para mostrar à imprensa que anda preocupado com atual situação. Outra maneira de sentir esta presença de diretores é que a cobrança será pior se neste próximo jogo a equipe não ganhar do time do Londrina, hoje liderando o campeonato com 3 pontos a frente. Agora, se já não bastasse, terá também que vencer o clássico ATLETIBA. Com isso, duplicou ou triplicou a responsbilidade de todos.

Nao tem coisa pior para um time de futebol do que voltar de uma viagem com derrota nas costas. Quem viveu esta situação sabe muito bem o que estou falando, ainda mais de ônibus, com a necessidade de parar para o jantar costumeiro no meio do caminho. É um olhando para o outro e não faltando olhares de dirigentes com suas desaprovações. Soube inclusive, o que não me surpreende, é que o Coordenador de Futebol, Felipe Ximenes, andou se reunindo com os atletas no tradicional Restaurante Holandesa com tom de contrariedade.

Na minha carreira de jogador, onde conheci muitos dirigentes, tinham os que encaravam uma derrota com “tapinhas” nas costas na tentativa de amenizar o resultado ou aqueles de cara fechada. Na verdade o jogador em sua maioria sabe quando o momento não tá legal. Outra coisa é que ele sabe, também, quem é o traíra, pois numa hora dessa a culpa é sempre do outro.

Na reunião de ontem na CBF, ficou então condicionado que seguirá a frente da entidade o que já estava estabelecido, José Maria Marin, na condição de presidente e Marco Polo Del Nero representando o Comitê Executivo. Nesse instante lembrei-me do ex-presidente da Federação Paulista de Futebol, José Farah, que lutou por muitos anos por uma momento desse. São outros tempos. O que mais chamou atenção é que somente os dirigentes das 8 equipes tradicionais do futebol brasileiro se fizeram presente, cuja preocupação maior seria a formação de uma Liga.

Seja Feliz.

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