quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Apoteose corinthiana.

A cidade de São Paulo registrou ontem mais uma comoção pública de alegria, desta vez com a chegada do time do Coritnhians Paulista, após a grande conquista do Bi-Campeonato Mundial de Clubes, acontecido em Yokohoma/ Japão. Ninguém escondeu o contentamento por mais esse brilho brasileiro em campos de futebol, mesmo que por hipócrisia, tenham alguns torcedores de outros clubes a não aprovação desta conquista. Claro, falando mais alto a rivalidade, aceito sim, desde que sadia, afinal, vale o prestígio e a imagem do nosso esporte bretão. Nas últimas competições, perdemos com o Internacional, Palmeiras, Vasco da Gama e o Santos na temporada passada.

Mesmo com narizes torcidos, aconteceu no Salão Nobre do Gremio, a entrega de bastão do ex-presidente Paulo Odone ao Fábio Koff, uma lenda dentro do clube. Algumas insinuações ao longo da semana de certa forma andou mexendo muito nas sensibilidades desses dirigentes. Pelo menos, ontem, num abraço cordial, fizeram bem seus papéis, afinal, como tudo gira em torno do sentimento clubístico…..

Falar para dirigentes do futebol da nossa capital sobre contratações parece que dá ojeriza. Minha gente, podem até dizer que seja um “velho” a reclamar das coisas, mas tenha santa paciencia como dizia minha vó, que brilho é esse. Passar no clube assim, é melhor ficar em casa. Conheci dois dirigentes mais próximos às suas administrações, Evangelino Neves e Giovani Gionédis, que trabalharam com pouca condição financeira, e mesmo assim não deixaram a torcida na mão. Vejam e se apliquem nesse questionamento histórico para entenderem o que estou escrevendo. Como o mundo do futebol é outro, mercantilista acima de tudo, tanto o Coritiba como Atlético, terão como verba de televisão, em torno de 50 milhões de reais, salvo alguma informação errônea. Na verdade a grande contratação se resume na volta do paranaense Alex da Turquia. Tem mais alguma?

O ex-jogador, Ronaldo Fenomeno, tem dado a melhor das impresssões quando fala do lado gerencial de clubes e da sua presença na CBF como dirigente. Fanático torcedor do futebol, isso disse ele que esse esporte lhe deu tudo que se possa entender como alegria, afirmou em uma entrevista em Porto Alegre, que seu gosto é ficar no futebol pelo lado mais político sem que haja nenhuma interferência como coordenador ou técnico. Aliás, o Fenomeno está nos pampas, para o jogo beneficiente que ele classifica como o da pobreza, um gesto elogiável tendo ao seu lado do outra fera do futebol mundial, o iraniano Zidani, já há 10 anos.

Parece mais uma piada, mas isso aconteceu na década de 70, numa concentração atleticana lá pelos lados do Município de Colombo, quando em uma mesa jogavam uma canastra, Sicupira, Djalma Santos, Nilson e Altevir. Sempre com aquela de gozador, Sicupira estava incomodado com uma pessoa “estranha” nesta casa, aliás um perú de roda, a dar palpites. Perguntou se o cara não gostaria de sentar para comer conosco, essa a expressão do Barcímio, de forma educada. A princípio o cara não aceitou, mas como o jogo seguia demorado, não se fez de rogado. Tá bom, Sicupa, vou sentar para comer uns “conosquinhos”. Essa é para o efabulativo do Carneiro Neto.

Fiquem com Deus.





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