quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Férias dos jogadores.

A declaração do jogador , Juninho Pernanbucano, ao deixar o Vasco da Gama para jogar a próxima temporada, em Nova York, é no mínimo estarrecedora. Considerado um dos maiores ídolos do clube cruzmaltino de todos os tempos, ele que jogou por muito tempo na França, considerado também, um dos expoentes do time do Lyon, deixa o clube com demonstração de preocupação com o futuro do time vascaíno. Críticas não faltaram pelo procedimento da atual diretoria pelo desmanche, acontecido ao longo da temporada sendo que o prejuízo atingiu sensivelmente o rendimento coletico da equipe. As negociações precipitadas na busca do dinheiro para ajeitar, economicamente o clube, deixou o presidente, Roberto Dinamite, numa sinuca de bico. Claro, que a torcida quer vitórias, é o seu papel, mas quando o clube entra na deriva é muito difícil em pouco tempo sanar o processo financeiro.

Se já não bastasse esse efeito negativo, então, o que dizer da política sorrateira que se instala nas dependências do clube. O próprio Juninho, que sabe muito mais coisas, admitiu que tem pessoas que quer ver a casa pegar fogo. O duro mesmo é que atrás disso está um personagem histórico no clube, Roberto Dinamite, que por infelicidade se adonou do clube, contra as ordens do poderoso Eurico Miranda. Agora, quem perde sempre é o clube.

O torcedor há de perguntar que férias são essas em que os jogadores continuam jogando suas peladas. A descontração é que são elas. Jogam para não valer nada e depois aquela confraternização. Hoje, virou um costume agradável que muitos deles participam em apoio a Jogos Benificientes. Na verdade o “boleiro” é uma figura de muito sentimento. Lembro, para não fugir a regra, que me encontrava com companheiros nas férias, em Santos, e sempre terminando com a famosa brincadeira com bola nas praias do Gonzaga, ou Embaré ou mesmo no Zé Menino. Quem participava de final de ano, na famosa pelada do “Doutor”, simplesmente o Rei Pelé. O que nao faltava era o curioso de ver de perto seus ídolos.

Outrora existia a idolatria por jogadores que ficavam por anos em seus clubes. Coincidência ou não, falo do passado, até porque é lá que me concentro nessa verdade. Jogar no mínimo 6 anos ou até 10 anos no mesmo time, era uma coisa corriqueira. Poderia terminar com Pelé que só jogou no Santos, mas outros nomes como Waldemir Fiume, Oberdan Cattani, José Poy, Buzzone, Roberto Dias, Roberto Bellangero, agora mais recentemente, Rogério Cenni e Marcos. A esperança é que o garoto Neymar entre nesse seleto grupo de jogadores com sentimento clubístico.

Sentimentos de pesar ao ex-Presidente do Coritiba e ex-Secretário da Fazenda do Estado do Paraná, Giovanni Gionédis, pelo passamento da sua mãe, D. Adelina Pereira Gionédis. Está sendo velada na Capela do Cemitério Municipal de Curitiba e o enterro será as 15 horas em Campo Largo, local de extensão da sua vida, por onde ainda residem muitos de seus familiares.

Fiquem com Deus.









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