Absurdo tem em todos os lugares, ainda mais, entender opiniões instadas por elementos que se dizem da imprensa, quando se referem a assuntos pertinentes a comunidade. Minha gente, é difícil conviver com idéias desses torcedores, ao acharem que tudo fere quando se trata de dinheiro público, ora representado por repasses , esquecendo que existe alguns avais para tanto. Se começou com o interesse político em jamais perder essa grande oportunidade de receber uma Copa do Mundo (outra quando virá ao Brasil?), sou obrigado a dizer que assim não o fizessem em mostrar a força do Estado do Paraná, seria dar uma demostração de inércia e jogar um futuro animador tanto na imagem estado e turístico. Ouvimos com satisfação falarem que Curitiba é uma bonita cidade e boa de se viver. Só isso basta? Não, é claro. Onde poderia se colocar em pouco tempo uma imagem para o mundo não fosse essa interpretação de presença importante como cidade e Estado.
Quero sinceramente entender. Ninguém nota, será por ignorância, acredito que não, pois, o legado que ficará para a cidade de Curitiba será muito abrangente. Poderia elencar muitas ações. A fixação que é colocada é não poder dar dinheiro público a uma instituição privada é crime. Fica a pergunta se o Estado Paranaense teria dinheiro para construir um estádio moderno para esse evento, se não temos um ginásio de esportes para abrigar eventos, como exemplo uma Olímpiada em 2016, onde estamos alijados pela falta de iniciativa do poder público em resolver essa situação esportiva. Fôsse assim, o que poderiam estar dizendo que esse dinheirama teria que ir para escolaridade, segurança e saúde, coisa que faz parte do orçamento do Estado.Vamos pensar na valorização de Curitiba como cidade e não ficar de beicinho porque o estádio para a Copa do Mundo é de um dos times da cidade.
Tem gente querendo ser mais realista que o rei. Enquanto no Sul, uma briga ferrenha onde se respira uma verdadeira rivalidade, não vejo alguém choramingar. O Gremio em 20 anos vai pagar a conta que terá a frente pagando com ações nas arrecadações gerados neste investimento de estádio sobrando 20% . É pouco? Só que não deixaram de fazer, afinal, o terreno anterior entrou na parada. E aqui com o melhor espaço de terreno em Curitiba não saiu do papel para uma idéia de construção de campo, questiúnculas de que melhor é não fazer, foi o Pinheirão entregue a um investidor de Cascavel.
Não ganha no campo, a ladainha é o de sempre, quando dirigentes vêem a público dizer que está exercendo pagamento das dívidas para um dia reforçar elenco para disputar alguma coisa mais importante. Isso é um prenúncio que as equipes de nossa cidade iniciarão a temporada do paranaense com jogadores da base, fazendo-se enganar, ao dizer aos seus torcedores que os titulares ficarão em treinamentos especiais. Notaram que a conversa é sempre a mesma.
No futebol o mês de Dezembro tem um significado muito imprtante para os clubes em relação objetivos a serem alcançados para a temporada seguinte. É o tal do projeto. Para alguns, planejamento. Sim, planejamento esse que passa pela quantidade de dinheiro que o clube terá no ano. Se os dirigentes pensam pagar suas dívidas, claro, fica difícil investir no campo de futebol. Agora colocar que os clubes brasileiros estão falidos é querer tirar a responsabilidade da reta. Pela mentalidade dos nossos dirigentes não esperem grandes iniciativas.
Fiquem com Deus.
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