segunda-feira, 22 de julho de 2013

A gangorra de um certame longo.

Dar paciência ao tempo, é o que os mais exigentes torcedores do Atlético devem ter, pois, é visível que a equipe vem se portando bem nos jogos, e incrivelmente, não encontra a devida sorte nas finalizações. Isso tem acontecido de forma constante. Ontem, mais uma vez aconteceu, afinal, foi superior ao time do Corinthians o tempo todo, time esse que sofreu muito para sair com um empate, em Vila Capanema. Não coloco nenhuma dúvida quanto a chuva que caiu, intermitentemente, na tarde deste domingo, em Curitiba, que tenha prejudicado o espetáculo. Agora, melhor adaptado ao gramado e com boa resistência física, diria não fosse o goleiro Cassius e o zagueiro Paulo André, com atuações destacadas, o Timão poderia estar amargando uma derrota.

A idéia tática do técnico ,Vagner Mancini, acabou dando certo por suas mexidas na equipe. Vamos lá. Ao colocar o meia criativo, Paulo Baier, que ontem mostrou sua capacidade até debaixo d'água, postou dois volantes de contenção, Bruno Silva e Juninho, com apoio sempre constante do Everton ao fortalecer o meio campo e a frente, dispôs com isso de dois atacantes, Marcelo e Marcão, que acabaram fazendo uma boa partida. Com isso vi um time bem equilibrado e sempre buscando o gol. Na verdade o time corinthiano ficou totalmente encaixotado, sobrando tendo uma única jogada ao ataque com aquela bola comprida vinda de sua zaga. Portanto, nessas últimas 3 partidas, Grêmio, Coritiba e Corinthians, notei uma superioridade do Furacão, que voltará a campo nesta 4ª feira para jogar contra o Paisandú, valendo Copa do Brasil.

Com a disposição física que tem o grupo de jogadores, mostrando estar sempre melhor do que os seus adversários em campo, caí por terra que houve um erro da diretoria atleticana, em não ter colocado em campo os titulares no pobre campeonato paranaense. Outra coisa é dizer que falta entrosamento. Brincadeira, afinal, qual o time que joga, permanentemente, com os seus considerados titulares. Afirmação minha, sobretudo, quando analiso um campeonato longo, é que uma vitória nessas circunstâncias deve ser entendida como cética, como da mesma forma, usar de muita frieza numa derrota. Segue o baile.

Quem se lembra de anos atrás, quando ainda estava na direção do Palmeiras o técnico, Muricy Ramalho, fica no lado cético das vitórias. Naquele certame o time de Palestra Itália chegou a estar mais de 10 pontos a frente dos seus adversários. E o que aconteceu? Acabou perdendo o Campeonato. Portanto, o atual campeonato brasileiro é uma gangorra sem fim. Quem está na frente, com certeza cairá mais a frente. Podem ter certeza que equipes como a do Vasco da Gama, Fluminense, São Paulo, Flamengo e o próprio Atlético, vão ganhar seus pontos no futuro. Não se deve precipitar, pois, cada clube com seus objetivos. Para alguns estar na 1ª Divisão do Brasileirão é um grande negócio.

Duas situações bem visíveis estão acontecendo no futebol brasileiro. Uma delas é quanto a enxurrada de jogadores sulamericanos que vem tomando conta do futebol canarinho. Outra delas, diz respeito a alguns jogadores considerados “veteranos”, que estão jogando muito. Zé Roberto, Alex, Juan, Seedorff, Forlan, só de passagem.

Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.

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