Nunca foi e jamais será um jogo comum o clássico histórico do nosso Estado. Esse é o caso do famoso, Atletiba, que mais uma vez toma conta do cenário esportivo, principalmente, dos torcedores mais fanáticos. Com o tamanho dessa importância, claro, existe um farto histórico no passado e que teimosamente vai se atualizando na tentativa de salva guardar os futuros clássicos dessa magnitude, traz questínculas, por exemplo, uma necessidade que alguns tem comentar com antecedência qual melhor equipe melhor do momento. Burrice, desculpe a força de expressão, querer buscar argumentos para um jogo, que exemplos já deu no passado, pois, nem sempre o time que chega melhor vence esse jogo.
Como jogador de futebol , e participativo na década de 1970, sei muito bem o significado deste clássico. Vem a memória as tantas vezes que o povo curitibano respirava o jogo, sobretudo, ao longo da semana. O interesse dos desportistas era chegar o domingo para se encaminharem ao famoso Estádio Belfort Duarte. Eram famílias coxas e atleticanas, que misturadas faziam uma festa de encher os olhos, engalanando com antecedência o espetáculo que estava por começar, numa demostração de sentimento maravilhoso. Para aqueles que hoje não sabem, não havia preocupação de atos de vandalismo, e o muito é que os torcedores eram divididos por uma corda. As facções ETA (Esquadrão da Torcida Atleticana0 e MUC (Movimento Unido Coritiba) faziam as suas partes festivas. Saudades desse tempo. No espetáculo grandes jogadores, de um lado como outro, eram seus ídolos que mostravam reciprocidade em sempre respeitarem seus torcedores. Para quem esteve presente, em muitos desses jogos, o que tenho a dizer é o privilégio de ter vivido esses momentos que me trazem muitas saudades.
Os clubes não tendo mais hoje, a necessidade de ganharem um título estadual para participarem do importante Campeonato Brasileiro, afinal, já adquiriram suas cadeiras (o número é de 20 participantes), de certa forma esfriou o conservadorismo. Atletiba é um assunto à parte, diria que sim, mas, que não vejo tanto aquela necessidade de extrapolar modificações em caso de derrota, isso com certeza é uma verdade, afinal, não é mais por um mal resultado que os dirigentes das equipes mudarão seus planejamentos e conceitos.
Como sempre há de ter uma polêmica, essa indicação do árbitro para esse jogo passou a ser o bode expiatório. O torcedor não esquece, ainda mais aquele que abrange o assunto, pela força da rivalidade. A notícia se espalhou intensamente, por ter sido esse o “assoprador” da partida entre o Londrina e Coritiba, e que valia o título do 1º turno, onde se discute até hoje alguns lances de penalidades máximas que “sua senhoria” não registrou. A opinião daqueles que estiveram no Estádio do Café é que no mínimo o árbitro foi contra as 17 regras estabelecidas no livro de arbitragem.
Voltando ao assunto na questão de valores pagos a técnicos de futebol, como pensei, parece ser um indicativo para Luxemburgo e Muricy, que nenhum clube sério vai dispor dessas quantias altíssimas. Num futuro bem próximo, a agremiação que optar por mais inteligência fatalmente irá investir, corretamente, em sua categoria de base. O equilíbrio financeiro está nessa proposta.
Lembre-se : Que o melhor da vida é sua história.
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