quarta-feira, 10 de julho de 2013

O dinheiro está acabando para técnico? Esperem para ver.

O pedido para sair do Cruz de Malta, feito pelo técnico Paulo Autuori, não foi bem digerido pelos diretores vascaínos. Bastou uma conversa paralela com o Tricolor do Morumbi, para que seu argumento mudasse de patamar, e afirmar que tal situação administrativa da agremiação estava  na rota das incertezas. É de se perguntar ao Autuori se ele já não conhecia essa situação e porque aceitou? Como gostaria de voltar a trabalhar no Brasil, estufou o peito e aceitou as prerrogativas, inciando seu trabalho dizendo que iria fazer o melhor para recuperar o clube. Lembro-me muito bem, pois,  críticas fiz, pelo comportamento de "majestade" ao se achar na condição de melhor do que todos os técnicos que atuam no futebol brasileiro, ao afirmar que estavam ultrapassados na maneira de trabalharem.Não cheirou bem. Agora, vendo que não tem condições de tirar o time do buraco, vem dar uma de autoridade, em dizer que o clube não conseguiu se arrumar.

Está aí um exemplo que passo todos os dias aos amigos. Não tem técnico mágico, aquele que tenta mostrar seus efeitos táticos para os ignorantes no assunto, sem o bom jogador lá no campo. O que atrapalha na verdade os clubes, é que ficam seus dirigentes a mercê de críticas da imprensa e de seus torcedores. Com isso saem correndo e pagam qualquer preço para um técnico de futebol. Na real não existe condição financeira no futebol brasileiro para que um clube venha pagar um profissional com valor altíssimo. O dirigente que o fizer estará prejudicando o histórico da agremiação. Quem é sério não pode comungar neste aspecto de jogar dinheiro fora.

O retrato dessa super valorização a técnicos de futebol é que passaram a ser álibis de dirigentes que trabalham mal em seus clubes. Bastou a situação ficar feia para que o negócio venha clarear nas bandas para trazer um "boi de piranha" e tentar resolver a situação. Portanto, os "caras" se veêm valorizados e tomam o dinheiro na mão grande. Desculpe, a iritação é grande. Mas como tudo tem um porém, vou por outro caminho, afinal, o dirigente que é vaidoso por natureza, vê seu lado de atuação e deixa o outro que venha pagar o "mico". Se tiver outra maneira, até gostaria que voces  me ajudassem nesse questionamento. Qual viés tomar neste relato?

Como a dança de tecnicos continua, e virão outras mais, o Atlético Paranaense também está à busca de um profissional que venha  se encaixar no propósito do clube. O diretor de futebol, Antonio Lopes, que  jurou de pés juntos não querer mais trabalhar no campo, já andou conversando com alguns desempregados. Seriam eles, o Jorginho que deixou o Flamengo, Guto Ferreira a Ponte Preta, Dorival Junior que já está afastado alguns meses da profissão, dizem até que voltará ao Vascão porque tem númerários a receber, e porque não o Ney Franco e até o Luxemburgo, êste, claro, muito caro, pois, está cima das possibilidades financeiras. Então, qual deles seria o melhor dentro das circunstâncias?

O ex-técnico do Furacão, Ricardo Drubscki, vem, agora, comentar que os maus resultados o atrapalharam nessa sua demissão, afirmando que a maneira que vem jogando o futebol brasileiro em sua concepção está, técnicamente, bem atrasado. Bem, agora fica o questionamento se ele, Drubscki,  quiz enfeitar o pavão ordenando sua equipe jogar, defensivamente, em linha, para achatar o adversário. Como sempre achei errado sua postura neste situação, sobretudo, os números de gols tomados que não deixam nenhum questionamento, se esse não foi o erro conclusivo para sua demissão.


Lembre-se :  Que o melhor da vida é sua história.

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