O pedido para sair do Cruz de Malta, feito pelo técnico Paulo Autuori, não
foi bem digerido pelos diretores vascaínos. Bastou uma conversa paralela com o
Tricolor do Morumbi, para que seu argumento mudasse de patamar, e afirmar que
tal situação administrativa da agremiação estava na rota das incertezas. É de
se perguntar ao Autuori se ele já não conhecia essa situação e porque aceitou?
Como gostaria de voltar a trabalhar no Brasil, estufou o peito e aceitou as
prerrogativas, inciando seu trabalho dizendo que iria fazer o melhor para
recuperar o clube. Lembro-me muito bem, pois, críticas fiz, pelo comportamento
de "majestade" ao se achar na condição de melhor do que todos os técnicos que
atuam no futebol brasileiro, ao afirmar que estavam ultrapassados na maneira de
trabalharem.Não cheirou bem. Agora, vendo que não tem condições de tirar o time
do buraco, vem dar uma de autoridade, em dizer que o clube não conseguiu se
arrumar.
Está aí um exemplo que passo todos os dias aos amigos. Não tem técnico
mágico, aquele que tenta mostrar seus efeitos táticos para os ignorantes no
assunto, sem o bom jogador lá no campo. O que atrapalha na verdade os clubes, é
que ficam seus dirigentes a mercê de críticas da imprensa e de seus torcedores.
Com isso saem correndo e pagam qualquer preço para um técnico de futebol. Na
real não existe condição financeira no futebol brasileiro para que um
clube venha pagar um profissional com valor altíssimo. O dirigente que o fizer
estará prejudicando o histórico da agremiação. Quem é sério não pode
comungar neste aspecto de jogar dinheiro fora.
O retrato dessa super valorização a técnicos de futebol é que passaram a ser
álibis de dirigentes que trabalham mal em seus clubes. Bastou a situação ficar
feia para que o negócio venha clarear nas bandas para trazer um "boi de
piranha" e tentar resolver a situação. Portanto, os "caras" se veêm valorizados
e tomam o dinheiro na mão grande. Desculpe, a iritação é grande. Mas como tudo
tem um porém, vou por outro caminho, afinal, o dirigente que é vaidoso por
natureza, vê seu lado de atuação e deixa o outro que venha pagar o "mico".
Se tiver outra maneira, até gostaria que voces me ajudassem nesse
questionamento. Qual viés tomar neste relato?
Como a dança de tecnicos continua, e virão outras mais, o Atlético Paranaense
também está à busca de um profissional que venha se encaixar no propósito do
clube. O diretor de futebol, Antonio Lopes, que jurou de pés juntos não querer
mais trabalhar no campo, já andou conversando com alguns desempregados. Seriam
eles, o Jorginho que deixou o Flamengo, Guto Ferreira a Ponte Preta, Dorival
Junior que já está afastado alguns meses da profissão, dizem até que voltará ao
Vascão porque tem númerários a receber, e porque não o Ney Franco e até o
Luxemburgo, êste, claro, muito caro, pois, está cima das possibilidades
financeiras. Então, qual deles seria o melhor dentro das circunstâncias?
O ex-técnico do Furacão, Ricardo Drubscki, vem, agora, comentar que os maus
resultados o atrapalharam nessa sua demissão, afirmando que a maneira que vem
jogando o futebol brasileiro em sua concepção está, técnicamente, bem
atrasado. Bem, agora fica o questionamento se ele, Drubscki, quiz enfeitar o
pavão ordenando sua equipe jogar, defensivamente, em linha, para achatar o
adversário. Como sempre achei errado sua postura neste situação, sobretudo, os
números de gols tomados que não deixam nenhum questionamento, se esse não foi o
erro conclusivo para sua demissão.
Lembre-se : Que o melhor da vida é sua história.
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