quinta-feira, 11 de julho de 2013

Comandar sem aceitar ingerência.

O jogo entre as equipes do Galo Mineiro e News Old Boys, ontem em Belo Horizonte, valendo a classificação à final da Libertadores de América, foi um teste para cardíaco. Que é aquilo. Um estádio totalmente lotado, gente chorando por todos os cantos quando o goleiro Victor, mais uma vez salvou a pátria, ao defender a última penalidade máxima, chutada pelo atacante argentino. Fazendo um resumo da ópera, o time mineiro vinha de uma derrota lá de Rosário(2×0), e teria que converter o resultado. Começou a partida e logo aos 3 minutos fez o 1º gol, jogada bonita do ataque mineiro resultando no gol do garoto Bernard. Até o final do jogo,várias foram as contusões e confusões, e uma séria com o goleiro argentino. Teve, inclusive, problemas com as luzes dos refletores do Estádio Independência. Tudo isso enervava a galera e os jogadores. Mas quis a providência e o dedo do técnico, Cuca, ao lançar nos últimos minutos do jogo, os atacantes, Alecsandro e Guilherme. E foi através do Guilherme,de fora da área fazer 0 2º gol e levar a decisão as penalidades máximas. A emoção é justificada, afinal, o Galo Mineiro chega pela 1ª vez com chances de conseguir um título inédito. Agora, que venha o time paraguaio do Olimpia.

Nas circunstâncias que vive o time São Paulino, ontem mais uma derrota e contra o time do Bahia, terá a chegada do técnico, Paulo Autuori, notícia que não surpreende à ninguém, pois, tudo estava convencionado já algum tempo. Só o ex-técnico, Ney Franco, não sabia da manobra, afinal, o estilo do presidente do Tricolor do Morumbi, Juvenal, nunca foi afeito a cordialidade e ética esportiva. Se no Vascão a coisa não caminhou, o Autuori saiba que o elenco do time do Morumbi também não está destas coisas. Outro time que anda mal das pernas, o Santos, sem a presença do seu Presidente Luís Álvaro, que anda hospitalizado algum tempo, vai de mal a pior. Os dirigentes que ficaram estão perdidos, pois, uma ala quer ficar com o técnico interino, Claudiney, e outras mudam de idéia. Com a saída do Neymar e Muricy, vai demorar para o ajuste do time peixeiro. Parece que o Santos perdeu a graça.

Fincado no futebol nesses muitos anos de vida, e tendo trabalhado com muitos dirigentes clubísticos como profissional, poderia elencar muitos deles. Cada um a sua maneira, sobretudo, alguns amáveis, outros solidários, mas na totalidade sem nenhum recurso no oficio de conhecer a prática do futebol. Pois bem. Agora, escalaria 3 personagens que nunca aceitaram ingerências em seus comandos. Um nos deixou, aquele que jamais será copiado, falo da figura carismática do ex-presidente do Coritiba, Evangelino Costa Neves. Histórias e títulos conquistados contaria aos montões com suas atitudes austeras. Conduzia o clube com mão forte e variavelmente tinha bons companheiros que o aceitavam na sua maneira de trato. Outro, sem sombra de dúvidas, Giovanni Gionédis, na base do pau e pau e pedra é pedra, quando pegou um Coritiba na condição de insolvência e revolucionou a administração do clube, mesmo que tenha vivido no clube com uma oposição bem sórdida.

Claro, que não poderia faltar o atual Presidente do Atlético, Mário Celso Petráglia, uma pessoa com atitudes duras e enérgicas, uma cabeça macro para chegar aos seus objetivos. Nada o tira de um caminho traçado, mesmo sabendo que contrariedades existam, sabendo que ser simpático a tudo e ser relevante. Mudar o conceito de administrar futebol no clube não tem sido uma tarefa fácil, mas, em contra partida serve de uma alavanca nos seus propósitos. Ingerência não tem sido obstáculo, pois, sabe que não o leva a lugar algum.

Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.

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