segunda-feira, 31 de março de 2008

Apoio da Polícia Militar.

Foi na conta do chá os resultados de ontem envolvendo o Coritiba, Atlético e Paraná nesta fase classificatória. O gosto da vitória deve ser valorizado pela necessidade das somas dos pontos para a continuidade na competição. Fica para o final desta semana o fechamento desta etapa coincidindo que todos os jogos desta rodada estão efetivados para a mesma hora na capital. Acredito que a prudência seja um fator importante para uma análise antecipada quanto ao fator segurança. Não saberia dizer neste momento o tamanho do efetivo da Polícia Militar, mas acreditando na estratégia a ser adotada pelo comando, presumo modificações nos horários destas partidas. A idéia maior prende-se ao fato da importância de evitar quaisquer transtorno envolvendo às torcidas organizadas. Quanto aos jogos, Coritiba x Toledo, Atlético Paranaense x Irati, J.Malucelli x Adap e Paraná Clube x Eng. Beltrão até que se prove o contrário, ficarão para as semifinais as equipes do Toledo, Coritiba, Paraná Clube e o Furacão.

domingo, 30 de março de 2008

Esquadrão da Torcida Atleticana.

Mais fácil dizer ETA. Foi criado à dar sustenção financeira ao time rubro negro há pelo menos 25 anos atrás. O que tinha o C.A.Paranaense nesta época, a não ser, uma pujante torcida apaixonada. Foi por essa paixão que vieram figuras (da torcida) que devem ser lembradas, elogiadas e de forma permanente, como Valmor Zimermann, Valdo Zanette, Celso Gussso, Samir Lobato, que levaram no "peito e na raça" para não deixar morrer a instituição. Lembro também do Galina, Doático, Isfer, Farinhaqui que apoiavam de outras maneiras. Surgia neste meio termo a figura do Petraglia. Lançado a uma condição de diretor financeiro, antes como sócio e conselheiro. Tempos difíceis foram aqueles. Como a história é contínua outros foram chegando, casos do Êneo Fornéia, Ademir Adur, Marcos Coelho, mais especificamente. Em 1995, depois da goleada sofrida (5x1) frente ao seu maior rival, o Coritiba F.C., um verdadeiro clamor se instalou na Baixada. Já na gerais do Couto Pereira, um torcedor fanático por suas cores gritava "está na hora da virada". Essa pessoa era o Mário Celso Petraglia. Em pouco tempo destituíram o presidente, Sr. Hussein Zraick . A evolução atleticana chegava . Na história do futebol paranaense convenhamos, tenha sido este, um dos episódios relevantes à consagração de um projeto. Com o tempo, já em 2002, outra transformação viria acontecer. Bem, essa é uma outra história que será contada mais à frente. Relatei essas linhas para que não confundam momentos e momentos. Cada tempo com sua história. Por isso deixo aqui a simpatia por este grupo que lá atrás se empenhou com alma e devoção no intuito de crescimento. Parabéns ao famoso ETA.
Certo ou errado?

sábado, 29 de março de 2008

Aniversário de Curitiba.

Precisamente no dia 12 de Janeiro de 1970 cheguei em Curitiba . Lembro-me bem, era uma cidade que contava com 600 mil habitantes. Para que pudesse resgatar de uma lei da escravatura futebolística, o tal do passe preso, fui convidado pelo brilhante técnico Filpo Nunes (da famosa academia do Palmeiras), à jogar pelo Coritiba F.C. Com muita contrariedade vim, pois, estava em treinamentos no Santos, de Pelé e Cia. Convenhamos na época pouca coisa se falava no futebol do Paraná. O tempo foi passando e aquela dúvida ia ficando para trás. Quando acordei já era campeão, bi, tri, tetra e penta-campeão. Mais ainda, a conquista do grande título nacional do Torneio do Povo e, a considerar também, a invencibilidade na conquista da Fita Azul nos campos estrangeiros. Depois da bola o microfone. Quase 40 anos se passaram. Com filho, noras e netos curitibanos, vamos dia a dia contemplando a melhor cidade do mundo. Na verdade todos crescemos. Curitiba, o seu futebol, e seu povo com sua maneira diferente de ser. Claro, teríamos muitas outras coisas para reverenciar neste seu aniversário. Obrigado à Cidade de Curitiba de coração e acrescentando "jamais seria feliz em outra comunidade". Para completar esta alegria tive por deferência do vereador Jotapê em Dezembro de 1995, o maior prêmio que conquistei, pois, tornei-me um Cidadão Honorário de Curitiba. Obrigado à todos.
Quem não conta dinheiro conta história.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Estouro da boiada.

Desculpe a modéstia mas, o comentário de ontem, foi ao encontro da verdade que todos clamavam. Resultado: caiu o departamento de futebol de Coritiba F.C. Sei que não vai parar por aí. E nem pode, até porque outros "personagens" deverão pegar bilhete azul. Como a história da queda dos primeiros não foi contada com exatidão, a mídia sugere a necessidade de exercer a verdade dos fatos, se não, o noticiário poderá vir distorcido ao grande público. Parece que o alto mandatário do verdão coxa branca, Sr. Jair Cirino, acordou e bateu na mesa. Antes tarde do que nunca. São passados quase 100 dias da nova diretoria. E o que se fez! A "loucura" na venda do zagueiro Henrique e a esperança nas negociações envolvendo Keirrison e Pedro Ken. Aliás é bom que se diga, garotos criados na base pela ex-diretoria. Portanto até agora só blefe. Esses erros acontecem pela falta de experiência. O organograma que o clube exerce para o futebol não é permitido que, alguém do G9, participe, pois, foi criada a figura do coordenador de futebol para se evitar choques com dirigentes. Agora vem outro sonhador: Homero Halilla. Pelo estouro da boiada inicial o futuro só a Deus pertence. Certo ou errado?

quinta-feira, 27 de março de 2008

Aprendizado perigoso.

Perder faz parte do contexto esportivo. A forma é que são elas. O que importa dizer agora é a sorte que está sendo lançado à bandeira alviverde. Próximo do seu centenário, os atuais dirigentes tentam sacudir seu povo. Há muita razão nesta preocupação? Muitas. Usando o pressuposto que misturado na ingenuidade de um Conselho com "dinossauros" de outros tempos, a tendência é o pior que se possa esperar. Volto a um passado recente com ecos de uma sociedade verde branca. Sem nenhum efeito de futuro, cegueira na mudança do encaminhamento administrativo, instalou-se no Alto da Glória um terror. A vida não pode ser só vivida de ilusão. É preciso tirar as pedras do caminho. Será necessário uma retomada nesta "fria" que o Coritiba F.C. está sendo envolvido. Pessoas sem nenhum conhecimento da arte do futebol, que já prejudicaram a nação alviverde em outros tempos, vão jogar para o abismo qualquer pretensão de boas campanhas. Ontem, no Janguitão, o sr. presidente Jair Cirino, sentiu na carne a fúria da torcida, saindo pelos fundos do campo com tamanha vaia. Se não me esqueço foi o dirigente que disse nos próximos 12 anos este grupo fará um "estouro" de administração no clube. Será que não está arrependido de ter entrado neste aprendizado perigoso?
Certo ou errado?

quarta-feira, 26 de março de 2008

Roda de amigos.

Quanto ao jogo de logo mais a tarde, da Seleção Brasileira de Futebol, disse anteriormente, que nada tem a ver esta partida ser jogada em Londres frente a equipe da Suécia. Estarão comemorando 50 anos fora de uma realidade. Na Copa do Mundo de 1998, em Ozoir la Ferrière na França, local de treinamentos da equipe brasileira, numa roda com Zito, Rivellino, Gérson (campeões mundiais), contando também com o excelente comentarista Juarez Soares, o assunto era definir gerações. Como o consenso foi difícil de se estabelecer, fui logo fazendo a diferença perguntando a respeito do dinheiro que se ganhava. Bem, aí fluiu. Muitas risadas. Perguntei ao Zito, melhor volante da história, quanto havia ganho no título da Suécia em 58. Sem pestanejar, uma máquina de costura da Vigorelli. Na Copa de 70 no México, Riva e Gérson, ganharam um Wolks do Malluf, que quase foi preso. Brincadeira? Não, é sério. Outra diferença inolvidável, o futebol que se praticava. Antes a técnica, a qualidade do artista. Hoje correria e dinheiro. Por isso este jogo a tarde em Londres. Não souberam valorizar o sentimento de gerações. Esta conversa só foi encerrada quando o lateral Zé Carlos (lembram dele?) foi no fundo para cruzar e errou o chute. Imaginem a contrariedade dos campeões mundiais.
Quem não conta dinheiro conta história.

terça-feira, 25 de março de 2008

Arbitragem paranaense.

Basta chegar um jogo decisivo e colocar dúvida antecipada sobre arbitragem. Na parte que compete aos dirigentes, a incerteza é constante, fruto de uma "cultura" esportiva da terra. É bom lembrar que esses profissionais do apito devem gostar muito deste trabalho. Primeiro pergunto aos amigos que escrevo diariamente: Onde está e onde fica a tal Associação desta classe? Mais ainda: Sindicato dos Árbitros deve ser uma piada. Que valor é dado a eles (árbitros)? Nenhum. Até o que posso dizer, fazem seus treinamentos por conta própria buscando os especialistas no trato físico. Outra detalhe, a maioria do quadro de árbitros está localizado no interior, inclusive, o atual diretor Afonso Victor de Oliveira. Sei que tem os melhores propósitos, foi bom árbitro é sério, mas falta-lhe condições administrativas para rever conceitos. Existem dois excelentes profissionais do apito, no Paraná, com conceito tão elevado que neste momento estão atuando em partidas internacionais, Héber Roberto Lopes e Evandro Roman. Acima da média estão esperando a qualquer momento a melhoria acentuada da classe, mesmo sabendo deste "castigo", aguardam, pois, as portas estão abertas em outro mercado. Mesmo contando este histórico, já que não quero ser mais realista do que o rei, 5ª feira na Vila Capanema jogarão Paraná Clube x Atlético Paranaense. Árbitro do sorteio foi o Héber, e aí a diretoria do Furacão pega geral, tentando explicar que ele dá azar ao rubro-negro.
Quanta ignorância! Certo ou errado?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Campeonato paranaense.

Será que vai dar de novo o interior? O campeonato paranaense está sendo liderado: no grupo A pelo Engenheiro Beltrão e no B, pela equipe da cidade de Toledo. Prova inconteste se pensarmos mais à frente no Campeonato Brasileiro do despreparo técnico das equipes da capital. Engraçado que na campanha política do Coritiba FC, este que é o atual presidente, Jair Cirino, criticava a desclassificação contra o Adap, em 2006. Dizia que na sua gestão isso não iria acontecer. Só para lembrar o dirigente, enquanto é tempo, da necessidade de tomar assento na situação de momento e refletir.
Um time que perde um jogo aos 48 minutos do 2º tempo, como de ontem, para o Toledo no mínimo é preocupante. Não vá atrás da conversa fiada do técnico (continua perdido) e a fragilidade do seu departamento de esportes. Cada jogador que chega o técnico vai colocando para jogar. Deu no que deu. Sem esquema tático definido vai chegar num momento que o elenco não saberá da titularidade. No meio desta semana jogará com o risco de perder para o Jotinha. Difícil, não sei. Quem vai jogar? É capaz de entrar com Laércio e Carlinhos - chegaram agora -
prova cabal da dificuldade no ajuste do time. Colher sucesso com falta de critério é no mínimo complicado. Certo ou errado?

domingo, 23 de março de 2008

Lei do passe.

A página esportiva de a Gazeta do Povo, abre neste domingo, uma matéria à respeito da Lei Pelé ( Lei do Passe). Como o assunto é por demais importante, gostaria de sentir dos editores de esportes, desta referência em jornalismo, uma idéia de se estabelecer um simpósio a respeito. Pessoas ligadas no futebol , principalmente, atletas do passado, do presente, dirigentes que conviveram em outras épocas, os atuais e a imprensa, afinal, o consenso seria estabelecido como regra geral. Enfrentei o "Rei" muitas vezes e tive o privilégio, em torno de seis meses, estar ao seu lado, em treinamentos no Santos em 1969. Na época a classe exigia do crioulo, por sua fama, uma participação forte para eliminar a escravatura futebolística. Como vivi este momento de sofrer na carne o despreparo da lei e a frieza do dirigente, fiquei parado quase um ano desta atividade . Imagine você estando no maior time do mundo contando com a indicação do extraordinário Zito e não podendo jogar por birra e conceito de lei. O sofrimento era de todos e faziam gato e sapato dos jogadores. Quer, quer, não quer não joga mais e muitos pararam pelo caminho, infelizmente, como verdadeiros artistas mas, pobres e levando a peche de ignorantes.
Minha gente, nem tanto a terra nem tanto o céu. Encerrando sua carreira de sucesso, Pelé chegou a Ministro dos Esportes, no governo de Fernando Henrique. Pelo menos iniciou um melhor tratado. Hoje passado 10 anos da lei torná-se necessário uma revisão geral, principalmente, cuidar dos atravessadores, que não jogam, não são craques, e "infernizam" os principiantes da matéria. É tempo de um outro estudo mas de qualquer maneira estou atento à qualquer convite, afinal, vivo na bola a precisamente 48 anos, jogando e comunicando.
Mãos à obra.

sábado, 22 de março de 2008

Henrique na seleção.

Baita coincidência como diria um gauchesco. Hoje o Coritiba F.C. joga na cidade de Toledo. Foi nesta cidade, no paranaense de 2006, que o zagueiro fez sua estréia. Neste hotel onde estava concentrado o elenco, na cidade de Cascavel, num campo de treinamento rolava o famoso dois toques. Márcio Araújo e Claúdio Marques, técnico e auxiliar, faziam referências deste garoto a mim, após o almoço, respeitando a minha condição de diretor. Nem seria necessário, afinal, no comando da ex-diretoria, cada um com sua função e responsabilidade. No domingo pela manhã liga-me o presidente Giovanni, como sempre fazia, para saber do time e outras coisas mais. Disse eu: pode ser que esteja enganado mas, o Araújo vai lançar o Henrique. De pronto, do outro lado da linha, Giovanni feliz argumentava que o técnico estava certo, pois, seriam com os garotos que a situação iria se acalmar. Como esperado o garoto arrebentou e, bem o resto vocês já sabem. Com a maior franqueza asseguro, quem me acompanha, ao longo de 2006 recebia ligações permanentes sobre a venda do Henrique. Não havia discussões. A diretoria não queria nem ouvir falar, pois, sabia que o atleta seria de muita utilidade na condução de retorno do clube à 1ª divisão. Dito e feito. Bastou chegar ao clube uma nova diretoria e o que aconteceu foi a negociação, sem antes pensar se o jogador pudesse valer mais. Alegria da sua convocação é de muitos podem ter certeza. Dizer que se continuasse no Coritiba não seria convocado, não tenho esta convicção. Fico a pensar se em 2006 fosse jogar na Itália ou Alemanha, com um porém , a diretoria passada não aceitou. Fazemos neste final uma aposta aos "conhecedores" profundos deste atual comando. Não acredito que terão a capacidade de descobrir tantos talentos como outrora. Sinceridade não machuca ninguém. Certo ou errado ?

sexta-feira, 21 de março de 2008

Odisséia.

Pode passar o tempo que quiser e o atleta Pelé, o maior de todos, jamais será esquecido. Não só pelo povo brasileiro como do mundo esportivo. Lá foi a "fera" recebendo com toda a justiça mais uma condecoração. Dias atrás nos EUA, foi receber uma outorga, desta vez, por sua passagem como símbolo de jogador e ter levado o futebol para a terra do Tio Sam, por ter jogado pelo Cosmos. Lembrando deste fato vou ao túnel do tempo e, recordar sua despedida em New Jersey, Outubro de 1977. Imaginem sair de Curitiba, naquela época, para registrar este fato histórico pela Rádio Universo ao lado dos companheiros Lombardi Jr. e Airton Cordeiro. Desde nossa chegada com problemas de linha e direito de transmissão (que briga), até o momento de adentrarmos no Giants Stadium, foi uma odisséia (Um dia relatarei outros fatos). O jogo era a despedida do maior jogador de todos os tempos, Pelé. Meio tempo pelo Cosmos e outro tempo com a camisa do Santos F.C. Com justiça devo dizer que somente estavam para este jogo, ao nosso lado, as emissoras: Rádio Bandeirantes SP, Nacional do Rio e Sociedade da Bahia. Emocionante do começo ao fim com resultado de empate. Rildo, Carlos Alberto Torres e Pelé, já nos vestiários, autografaram duas camisetas do Cosmos como lembrança (fui contemporâneo deles). Chegando a Curitiba entreguei a duas pessoas que acreditaram neste trabalho internacional. Tota do Malucelli da Visconde e Nélson Fanaya do Bamenrindus.
"Quem não conta dinheiro, conta história."

quinta-feira, 20 de março de 2008

Quem sabe, sabe.

Estou nessa de escrever diariamente. Acostumado a falar de improviso, pelo rádio, noto a diferença entre um e outro. Enquanto um expressa sentimento, porque o raciocínio tem que ser rápido (rádio), no outro você para, pensa, adequando-se com a necessária tranquilidade para expor o fato. Mais fácil ainda quando se fala e escreve com total conhecimento do assunto. Tenho notado já algum tempo, esta diferença de comportamento, principalmente, "curiosos" no meio esportivo. Confesso que teria dificuldade de me conduzir, falando ou escrevendo, voleibol, basquetebol, natação, ciclismo, automobilismo e boxe, perto de um campeão da área. Comentar ao lado de Oscar, Hortência, Wlamir Marques, Magic Paula, Éder Jofre, Cláudio Rosa, Nélson Piquet, seria na verdade, uma glória. Agora no futebol, todos acham que sabem. Noto alguns absurdos, principalmente, quando enveredam para o esquema tático. Uma tragédia. Claro, que os estudiosos vão achar que não se vive só da prática, pois, o conhecimento vem pelo tempo de serviço. Absurdo. Exemplo: o piloto Luciano Burti, comentarista da TV Globo, facilitou a vida dos locutores nos grandes prêmios da Fórmula 1. Acrescento outro: Tostão, cujo aprendizado vem dos campos de futebol e cultura própria adquirida. Para mim o mineirinho de ouro é o que melhor escreve futebol. Verdadeiro mestre. Certo ou errado?

quarta-feira, 19 de março de 2008

Silêncio.

Está tudo muito quieto. Depois do blá-blá-blá, de semanas atrás, pouco se comenta a respeito do próximo presidente da Federação Paranaense de Futebol. Ou seria alguma estratégia! Em cima deste angú tem caroço, pois, está aparecendo uma 3ª via para o bate-chapa. Tratá-se do Jair Setti, conhecedor profundo de clubes e ligas amadoras. Como conservo minha opinião sobre este assunto, a certeza que muita coisa teremos até o dia da eleição. Na verdade duas chapas saíram na "tentativa" de renovação de um quadro deteriorado, pela má gestão anterior. Hélio Cury e Dr. Iatauro. A postura de ambos já conhecemos, pois, foi ampla a divulgação de tais pretensões, envolvendo inclusive uma política rasteira. Começo a pensar que pela experiência de outros embates este personagem da 3ª via, fazendo parte do meio que define uma eleição, poderá ser o protagonista mais forte para uma composição. Se não "tremer" na base, vocês sabem como isso acontece, o comando do nosso futebol continuará nas mãos dos "amadores". Uma pergunta que não quer calar - alguma vez o governo do Estado do Paraná ajudou alguma instituição de futebol profissional e amador do nosso Estado. Certo ou errado?

terça-feira, 18 de março de 2008

O menino Keirrison.

A diretoria alviverde, no comando do ex-presidente Giovanni Gionédis, iniciava em 2006, sua corrida de retorno à 1ª divisão. Planejamento era que não faltava. Mas, fora do clube, uma oposição odienta tentava, de todos as formas, prejudicar o andamento necessário de se buscar uma dose de tranquilidade. Para isso, começou na acolhedora cidade de Cornélio Procópio, a famosa pré-temporada. Lembro-me bem da equipe de trabalho que fazia parte daquele elenco. À tarde, pela TV , a torcida era grande pelos juniores na Taça Cidade de São Paulo. Qual não foi minha dúvida, ordem expressa do Giovanni e seus pares de diretoria, a rápida integração de alguns desses garotos com olhares de futuro. Como o clube vivia da incerteza do mercado, escasso na qualidade de atletas, os treinamentos seguiam com o aprendizado de todos, nesta que seria uma campanha árdua de retorno. Após os treinos, ao lado do Márcio Araújo e Cláudio Marques, firmávamos uma linha de conduta. De todos, o artista era o Keirrison. Impressionava pela facilidade no toque de bola, posicionamento na área, rapidez de raciocínio. Nessa convivência fomos atraídos também pelo seu carater. Seria natural que num determinado momento fôsse lançado. E não só isso, fêz gol. Outra partida, mais um gol. E assim sucessivamente, até que num lance desleal, de um zagueiro do Paranavaí, estourou os ligamentos cruzados da perna. A galera já o tinha como ídolo e mais uma tristeza chegava ao Alto da Glória. Esta coluna tem dois fatos importantes convividos por mim. Primeiro a certeza do surgimento de um excelente jogador criado no clube. Outra, que ninguém sabe, a presteza da diretoria, não só no atendimento cirúrgico, com o excelente Dr. Lúcio, mas, o aumento salarial ao atleta, dando-lhe maior segurança familiar. Os dias foram passando e notávamos que a figura singela do Keirrison era de sofrimento e, sem saber que sorte o esperava. Hoje é o artilheiro do nosso futebol. Confesso que estou feliz, pelo atleta e pela excepcional conduta da diretoria do clube, no que faço referências. Parabéns Giovanni Gionédis, André Ribeiro, Luís Barbosa (Espeto), Arruda, Hipólito, Dante Millarch e Paulo Renato.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Teoria ou prática.

Como classificar o surgimento do Paraná Clube depois dos resultados de ontem. Na teoria, quem viu este clube destroçado a partir do 2º semestre de 2007 , não poderia imaginar que em poucos meses pudesse dar alegrias ao seu torcedor. Na teoria, sem dinheiro, desclassificado para uma 2ª divisão do Brasileirão 2008, problemas administrtativos aos montões, participações de negociatas de dirigentes, enfim, o que poderia se esperar da recuperação de um clube que chegou a disputar, historicamente, de uma Libertadores de América. Nada. Pois bem, na prática o assunto é outro. Inicialmente foram requisitados valores morais, descobertos dentro do próprio clube com gerenciamento mais profissional. O que dizer do marketing, sendo hoje uma realidade, com a capacidade de gente do "mercado", que na verdade são torcedores do clube, apostando de forma gratuita neste envolvimento emocional de crescimento. O acerto na contratação de um técnico com a postura de um Paulo Bonamigo, com conhecimento na área e da própria história do clube. No futebol a prática muda o direcionamento de uma gestão, principalmente, quando chegam as vitórias. No Paraná Clube não foi diferente, pois, a solidez tem que partir de dirigentes que olham no futuro a recuperação com propósitos constantes e, não sazonal. O tricolor da vila terá seus problemas, sabemos, mas o principio básico das disputas futuras terá um caminho mais detalhado. Se eu formasse conceito antecipado entre teoria ou prática neste caso, fatalmente acharia um drama a recuperação deste clube. Felizmente para os paranistas os gols estão ajudando. Certo ou errado?

domingo, 16 de março de 2008

Fórmula 1.

Pelo andar da carruagem, a Fórmula 1 deste ano , será no mínimo atípica. Nesta madrugada, vi pela TV, a primeira prova desde Meulborne, na Austrália, um espetáculo de erros, à ponto de surpreender os mais aficiconados pelo automobilismo. Acredito que esta mudança da tração do carro, vai proporcionar e exigir muito da qualidade do piloto, além é claro, do aspecto das regras envolvendo as dificuldades na trocas de motores e caixas de cambio, principalmente. Para quem não assistiu, somente 7 carros ultrapassaram a linha de chegada, onde o piloto brasileiro depois de algum tempo conseguiu 3 pontos, no caso Barrichello. Diria mais, não fosse um erro de seu diretor, antecipar um Pit-Stop, poderia Rubinho conseguir o 3º lugar. Felipe Massa de saída foi prejudicado na primeira curva e Nélsinho brigando constantemente com o cambio da sua máquina, foram os brasileiros que somaram aos erros desta corrida. Por outro lado, Lewis Hamilton, o britânico, do começo ao fim provou sua capacidade ganhando os seus primeiros 10 pontos. Larga com boa diferença com as surpresas de Heidefeld e Nico Rosberg no pódium. Próxima semana teremos mais um "race". As máquinas dos brasileiros terão que mostrar rendimentos e objetivos dos pilotos. Certo ou errado?

sábado, 15 de março de 2008

Ney Franco x Bonamigo

O clássico de amanhã na Arena entre o Furacão e Tricolor da Vila, vai proporcionar, a nós, o tamanho da qualidade de observação dos técnicos em referência. Em relação ao Bonamigo, conhecendo seu trabalho mais de perto, tá na cara que neste jogo, onde o empate não é mal resultado, fixará uma marcação mais pessoal, ou seja, jogará em função do adversário. Por outro lado, Ney Franco, que a bem pouco tempo estava muito tranquilo, terá que exercitar suas convicções em torno do coletivo. Contando com a boa qualidade do seu elenco, mineiro de fala mansa, poderá se utilizar do lado psicológico, mostrando a realidade dos fatos aos atletas, procurando encontrar o caminho da realidade. Como as coisas se definem em campo, acredito que a iniciativa do espetáculo será do rubro negro. Encarando este momento, como é que o Ney tirará o coelho da cartola! Duas são as probabilidades: trocando jogadores ou posicionamentos. A verdade é que será necessário alguma coisa. Por outro lado, Bonamigo não vai expor seu time, até porque, não está com esta qualidade de elenco. A vantagem do tricolor, é que saiu ganhando na primeira rodada, diferentemente, do seu adversário. Ainda como favorito desta competição, o Atlético Paranaense está no momento da definição prometida por sua diretoria. Não será uma tarefa fácil. Poderá ficar se o esquema tático funcionar. Uma pergunta necessária: será que o Nem (Paraná Clube) vai jogar? Olho vivo Bonamigo.
Certo ou errado?

sexta-feira, 14 de março de 2008

Chamada geral.

O assunto será discorrido à tarde. Qual será? Não posso precisar. A verdade é que os principais homens, do escalão atleticano convoca a imprensa para uma reunião formal (ou seria informal).
Muita coisa será respondida, ou criticada, pelos Srs. Petraglia e Fleury. Confesso que fui em algumas vezes, mas de lá saí decepcionado. A culpa invariavelmente é da imprensa, que fomenta negativamente os destinos do rubro negro. Balela. A bem pouco, o time era o maior do mundo, com a grandeza dos fatos e, de repente, esta mesma equipe perde o rumo e consequentemente a bússola. Será que esta missão de ouvir os pares atleticanos está no envolvimento da construção da Arena para a Copa do Mundo/2014 ou o estreitamente com o novo comando da Federação Paranaense de Futebol. Sei lá. Nestas dúvidas, o melhor será esperar. O bom mesmo é uma explicação plausível sobre as perdas de Jean Carlo, Ferreira e Clayton. Não acredito. Nunca seus dirigentes aceitaram. Minha gente, qualquer que seja o assunto ele terá que ser futebol. É muito estranho ver uma seleção de bons jogadores se perdendo em campo mesmo contando com um bom técnico. A torcida entende que esta atual diretoria só vê dinheiro e não o crescimento do seu futebol com as conquistas. Se fizerem uma enquete, acredito que o torcedor está mais preocupado com seu time em campo do que com a construção do estádio. Outra coisa para ser entendida é esta convocação à imprensa. Porque as portas do CT estão sempre fechadas aos repórteres? Agora o convite. Dizem até que o Atlético está providenciando transmissões exclusivas por TV à cabo ou por rádio com "profissionais" torcedores atleticanos . Já se tentou em alguns anos atrás e não vingou. Não é verdade, Mauro Hollsmann. Certo ou errado?

quinta-feira, 13 de março de 2008

Verdade ou mentira.

Causou estranheza a divulgação que o Coritiba F.C tem para resolver, 300 processos, principalmente, de ordem trabalhista. A quantidade assusta, mas a informação saiu de um grupo de pessoas, que dá total atenção as notícias do clube. Chego inclusive acreditar que seja uma oposição velada na procura por erros de administrações passadas e de olho na presente. Acontece que a dívida do clube vem remontando há mais de 35 anos e, todos que por lá estiveram , não conseguiram concluir este eterno problema. Por ter conhecido mais de perto, a administração do ex-presidente Giovanni Gionédis, notei seu grande propósito de estabelecer diretrizes, para tal envolvimento financeiro. De uma dívida de 50 milhões conseguiu baixar, no que pode, lutando ainda com o processo de retorno da equipe à 1ª divisão. A idéia era contínua, mesmo com tais problemas, seria a construção do 3º anel do Couto, do hotel e comprar o terreno ao lado do CT, para um maior aproveitamento da base. Com a eleição, outras cabeças e, principalmente falta de experiência. Saindo do poder, por decência, substabeleceu, para atual diretoria, todos os processos em andamento. Seria os 300? Mas o que mais preocupa e, que no primeiro caso de defesa a um processo, o atual departamento jurídico do clube, a revelia, deixou passar o caso do atleta Laércio (Já se sabe que o valor estabelecido pela parte não foi aceito pelo juiz determinado). Imaginem os senhores faltando os tais 299 processos, como será a vida do alviverde daqui para frente. Certo ou errado?

quarta-feira, 12 de março de 2008

Placar na Suécia.

Corria o ano de 1958. No calendário mais uma oportunidade do futebol brasileiro chegar a um título mundial. Depois de ter fracassado em 50, em pleno Maracanã, a Seleção Brasileira voltava da Suiça, em 54 , com mais uma decepção. Moleque de rua, jogando futebol de meia (bons tempos), eu me instalava na barbearia do Sr. Vitor, na Rua Padre Raposo, no adorável bairro da Moóca, em São Paulo. Claro, aguardando pela famosa dupla de locutores, os inesquecíveis Pedro Luís e Édson Leite, da Rádio Bandeirantes. Tinha meus 14 anos e quando Gilmar, Djalma, Bellini, Orlando, Nilton Santos, Zito, Didi, Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo entravam em campo, parava o país. O rádio para se ouvir era de válvula, o som subia e descia, e a cada gol a vibração. Placar na Suécia, o Brasil vence. Nunca mais esqueci. Os tempos foram passando e, quiz o destino, já como jogador de futebol, que eu tivesse o privilégio de atuar contra vários campeões do mundo. Mas parecia que faltava no meu consciente saber mais desta façanha brasileira. Já trabalhando no rádio, numa dessas oportunidades, chego neste país lindo com uma população em torno de 9 milhões de habitantes e uma renda per-capita de fazer inveja. Foi em 1988. Com a diferença de 30 anos da história fui conhecer, Udevala, Gottemburgo, Malmoe e finalmente Estocolmo.
Ao lado do companheiro, Alfredo Ribeiro, passamos horas agradáveis olhando o "famoso" Estádio de Rasunda, na verdade localizado em Solna, uma comunidade próxima a capital dos suecos. Foi num sábado, e gentilmente abriram o portão de acesso ao gramado. Teríamos no dia seguinte a festa dos 30 anos da conquista brasileira, com os mesmos anfitriões, numa partida que terminou empatada em 1x1. Lembrei-me deste fato, pois, o próximo amistoso da equipe brasileira será contra a Suécia, valendo 50 anos de história, só que de uma forma diferente. Será em Londres. Nada a ver. Placar na Suécia... como é bom lembrar.
Quem não conta dinheiro, conta história.

terça-feira, 11 de março de 2008

Perna esquerda.

Para alguns uma heresia. Pode ser uma questão de gosto, a verdade é que a plástica é diferente. Notaram que um time que tem jogadores com lado esquerdo forte (perna), dificílmente joga feio. Não é uma questão de homenagem, mas, lembranças de alguns que reverêncio, como contemporaneos. Lembro-me bem de Gerson, Rivellino, Tostão, Pepe, Jair Bala, Nelson Lopes, Cláudio Marques, Pita, Luizinho (Pequeno Polegar), Hélio Burini, Éder Aleixo, isso só para começar. Se buscarem o histórico de cada um, vai recompensar. Aliás, hoje no futebol que se pratica, verifiquem um quarto zagueiro com força de esquerda assim como o meia. Para os mais modernos, o esquema 3-5-2 não é tão necessário nesse perfil de atleta. Na verdade o que mais enxergo, é um amontoado no meio do campo, diminuindo espaço. Aquele papo furado de sempre . Outrora, um volante lançava com as duas pernas buscando ofensividade, hoje tem jogador que erra um passe de 5 metros. Disse dias atrás, da importância de se jogar novamente com pelo menos, um ponta aberto. A certeza de uma maior folga no meio do campo proporcionaria criar um maior talento de volantes. Enquanto esta "manobra" vai demorar, vou comentando os jogos torcendo por um lançamento, principalmente quem sabe jogar com a perna esquerda. É mais bonito. Certo ou errado?

segunda-feira, 10 de março de 2008

Quadrangulares.

Ufa! Terminou a 1ª fase com muitos jogos fracos. Da cidade de Iraty, após jogo em que o Atlético venceu seu adversário, fiz uma enquete com os companheiros da Rádio Difusora Am 590 e todos chegaram à conclusão que deveremos ter um melhor nível técnico da competição, tirando, é claro, as arbitragens caóticas nas últimos rodadas. Duas chaves com dois turnos, vão determinar esta nova etapa classificatória, uma contando com o Atlético, Paraná Clube, Iraty e Engenheiro Beltrão sendo a outra entre Coritiba, J.Malucelli, Toledo e Adap Galo. Todos estarão correndo atrás da bola já nesta próxima quarta feira. Pelo que jogaram, as estrelas desta nova jornada serão, Atlético e Paraná Clube em uma chave e a outra, com Coritiba e J. Malucelli. Será que teremos novidades? Seria no caso o Iraty e Adap Galo. Mas, o quadro à frente, continuará dando ao Atlético Paranaense o favoritismo tendo sido o melhor sem sombra de dúvida.
Uma outra posição da equipe da Difusora foi lembrar o fato do Coritiba e Paraná Clube estarem disputando a Copa do Brasil, misturando-se entre uma competição e outra. Apresento, portanto, um grande problema, aliás, jogar em Salvador (Paraná Clube) e São Caetano (Coritiba), com viagens no meio do caminho, podem prejudicar sensivelmente essas equipes. Certo ou errado?

sábado, 8 de março de 2008

Coloseo - Colosso - Coliseu.

Faltando uma rodada do paranaense (fase classificatória), já conhecendo às oito equipes, aproveito para contar uma passagem hilariante.
Acompanhar a Seleção Brasileira de Futebol, pelo rádio, sempre foi minha alegria, pois, além do prazeiroso trabalho da locução era um momento do encontro com excelentes profissionais da área. A viagem se tornava agradável conhecendo lugares que de garoto sonhava em conhecer.
Em uma dessas oportunidades, estava em Roma, com Lombardi Jr. (como faz falta em nosso meio), misturado com outros colegas de toda parte do nosso país, à caminho do famoso Coliseu na via Cavour na encantadora Cidade Eterna. Ao nosso lado, o irreverente Fausto Silva (repórter esportivo), hoje o famoso Faustão da Globo, com suas tradicionais brincadeiras. Difícil era vê-lo aborrecido. Neste caminho, a pé, o Cristovão (Rádio Sociedade da Bahia), viu as dependências do monumento desfeitas e, quiz saber porque daquilo, quando em tom de seriedade, Faustão dizia
"teve um clássico envolvendo a Roma x Lazio (jogo local), quebraram o pau, destruindo tudo que vinha pela frente e o governo italiano não reconstruiu para deixar, como exemplo, pelo mal comportamento dos torcedores". O duro mesmo foi que o baiano acreditou. Quem não conta dinheiro conta história, certo Silas (amigo e grande profissional de Irmaõs Abage).

sexta-feira, 7 de março de 2008

Queda anunciada.

Seria inevitável segurar a barra. O rubro negro da Baixada contrariava a lei do condicionamento físico, mesmo que contando com bons profissionais, exagerava nas vitórias à busca do seu intento, ou seja, quebrar o próprio recorde do clube, com as 12 vitórias consecutivas. Alegria era geral, por todos os cantos da cidade e do Estado. Noticiário nacional dando valores altíssimos ao Furacão, na verdade a soberba, alcançando o time, seus dirigentes, etc. Dias atrás, em programas esportivos que participo diariamente, Rádio Difusora 590 Am e Continental 1270 Am, dizia aos companheiros, que o Atlético Paranaense corria sérios riscos, pelo excesso de exigências e, que estava condenando seu futuro. Franqueza, acima de tudo, esta queda tem também, outros caminhos a serem analisados. Ontem, na trágica desclassificação, prematura por sinal, os questionamentos sobre as saídas de Ferreira, Jean Carlo e principalmente Clayton. Faltou liderança e qualidade do elenco. Perder para o Corinthians, de Maceió, time de empresários, sem torcida, sem prestígio, abala ao mais reticente torcedor. Agora, o melhor é juntar os "cacos" e não achar que o título paranaense passa a ser um prêmio de consolação. Certo ou errado.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Marketing no futebol.

Programa gostoso de se fazer é a Grande Resenha Esportiva (tradição de 30 anos), pela Rádio Continental 1270 Am, do Grupo R.P.C. Com bons debatedores, no comando do Nélson Santos, contando com o vereador Jotapé, Altieres Jr., Jairo Silva, Paulo César, Hassan Neto e Henrique Giglio, lá vamos nós descontraídos, trocando "farpas" na base da democracia. Na verdade, ontem , saímos um pouco desse lero-lero. Recebemos em nossos estúdios, além do Bicudo (sabe tudo de arbitragem), Aziz (Casa da Esfiha), o Marcelo da Master Publicidade, falando a respeito dessa nova comunicação, que está sendo estabelecida, pelo Paraná Clube. Empenhado, com companheiros que conhecem bem o mercado publicitário, à estabelecer nova imagem de um novo conceito de trabalho, para os próximos anos do time da Vila. Depois dos péssimos resultados no gramado e administrativo, na temporada passada, vemos com bons olhos esta participação de apoio (sem remuneração), desses excelentes profissionais. De cara, lançando um Kit (todo vendido) e, utilizando-se desse sentimento, a expressão do esporte brasileiro e mundial, Giba, como garoto propaganda. O mundo tricolor, vai assim, descobrindo um melhor caminho. Torço por essa nova proposta. Certo ou errado.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Quem não conta dinheiro conta história.

Voltava da Copa do Mundo/1986, no México, onde foi considerada a maior cobertura deste evento por uma emissora do Paraná (lembram do sotaque paranaense), da extinta Rádio Cidade 670 Am. Como sempre, irriquieto, lancei-me para mais uma proposta de envergadura. Imaginem, transmissão pela rádio da Fórmula 1, com imagem e tudo. Ao lado de Linhares Jr. (começando sua carreira), hoje à caminho da Esportv, fomos conhecer este outro lado do mundo, o automobilismo. Que aprendizado. Demos sorte, afinal foi o ano que Nélson Piquet ganhava o título contra Nigel Mansell, isso em 1987. Claro, a concorrência achava uma verdadeira loucura. Depois, contratado pela Rádio Tupi, de São Paulo, tive a oportunidade em 1991, de ver ao longo das transmissões a extraordinária vitória de Ayrton Senna. Para meu orgulho, cheguei a ganhar um troféu de comentarista de automobilismo, oferecido pela Nakata, depois de uma pesquisa de rádio, em São Paulo. No meio desta "maluquice", conheci os que sabiam da matéria. Edgard de Mello Filho, um expert, Reginaldo Leme, Galvão Bueno (deu-me as cartas para se chegar nos "homens" dos direitos), Luís Roberto de Múcio (Globo), Nilson César (Jovem Pan), Roberto Braunner (Rádio Gaúcha). O duro mesmo era pagar os direitos. Dormia em posto de gasolina, hotéis de uma estrela, viajando de carro pela Europa toda, para sempre economizar. Compromisso realizado. Hoje sou um espectador da modalidade, não perdendo uma prova, e aguardando com ansiedade, daqui a uns dias, para mais uma ano de competição. Quem não conta dinheiro, conta história.

terça-feira, 4 de março de 2008

Dúvidas.

O torcedor quer mais é ganhar deixando de lado as atividades dos seus dirigentes. Por pesquisa, após, as derrotas, os questionamentos. Pode ser cedo demais, para alguns, mas as emoções de campo não podem ser ignoradas pelo trato de sua administração. Cobranças dos conselheiros devem ser permanentes. Como estou na espreita das informações, me deparo, com algumas declarações desencontradas para um bom ambiente de trabalho. Vocês sabem da luta dos atuais dirigentes do verdão coxa-branca para conseguir o poder do clube. Muitas besteiras foram ditas na campanha , pois até agora, nada se viu, a não ser "briguinhas de vaidades", cada um se achando. A dias atrás tivemos conhecimento que o supervisor Frega estava sendo fritado e inventaram uma história que deveria voltar a cuidar do C.T. Causa seria o péssimo relacionamento com a direção. Será? Agora a contratação de Paulinho Alves (nada contra), amigo de Sr .Edson Mauad, que avisa também que se o coordenador de futebol, Tonico Xavier, quiser pode sair. Que padrão de trabalho, hein? Olha que estamos falando de um assunto fora do jogo, pois, o momento é adequado por estar ganhando. Outra recomendação, se quizer aceitar, presidente Jair Cirino, cuidado por que o seu nome está em jogo? Te conheço da temporada de 2006, pelos corredores da sede, sempre com respeito, mas se não falar "grosso", vai se concretizando o que muita gente está dizendo dentro do próprio clube, ser um laranja a serviço do ex-presidente Francisco Araújo. Certo ou errado.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Bola e bagunça.

Fui ao Rio de Janeiro (ao lado de Roberto Caetano , o mais laureado técnico de som do rádio esportivo do Paraná), para cobertura da lista dos convocados, feita por Luis Felipe Scolari. Isso foi em meados de 2002, para aquela que se tornou a 5ª conquista mundial do futebol brasileiro no Japão e Coréia. Faixas ao redor do hotel exigindo ou conclamando a presença do "baixinho" Romário, sem sombra de dúvidas o grande gerenciador do tetra campeonato nos E.U.S., em 1994. Pressão por todos os cantos, inclusive parte da imprensa. O que ninguém esperava era contar com a frieza do Felipão, pois, entendia o técnico, que não poderia quebrar o discurso de seriedade e respeito a um projeto mais nacional do que individual. A história hoje vocês conhecem, o Brasil ganhou o título e criou-se a família Scolari. A verdade é que o técnico Felipe Scolari jogava sua carreira de futuro e, muitos apressadinhos enguliram cru. Dizer o que o Felipão sofreu na porta do hotel foi uma grandeza. O "italiano" conservou sua concepçao. Nada de dono de time. Voltou consagrado e se mandou para Portugal , onde é ídolo, e continua como técnico da seleção Portuguesa. Como lembrete final espero que o brilhante técnico do São Paulo, Muricy, não se perca na indisciplina do "imperador Adriano. É só recordar.

Certo ou errado?

domingo, 2 de março de 2008

Olimpíadas de Pequim.

Pode ser uma satisfação natural por ser filho, mas confesso, quando foi chamado ano passado, para preparar condicionamento físico para um time de futebol de 5 (cinco), todos cegos, a excessão do goleiro, para um MUNDIAL em São Paulo e PARAPAN (Rio) na modalidade, assim como à família, preocupação existiu, pois, desde sua infância, respirou esporte, praticando, ouvindo e participando dentro da visibilidade de quem exerce como atleta e preparador. Depois de 8 (oito) anos ativos em todas as categorias de futebol do Coritiba F.C., ganhando alguns títulos, inclusive no profissional, CLEBER FERREIRA HIDALGO, estará para nosso orgulho, presente nesta próxima OLÍMPIADA DE PEQUIM. Para isso embarca para São Paulo, dia 15, assim como fará alguns amistosos na França, iniciando tais preparativos. Formado na Universidade Federal do Paraná, 1991, sempre gostou de competir, no atletismo, polo aquático e basquetebol. Até salto com vara. Sucesso é o que todos estão desejando para este momento histórico na sua carreira. A propósito, CLEBER, foi campeão no MUNDIAL em São Paulo e trouxe para alegria de todos nós a medalha de ouro no PARAPAN .

sábado, 1 de março de 2008

Convivência.

Não sei dizer, mais bateu em mim, lembranças de tantas coisas boas que convivi, como nas "loucuras premeditadas" em tentar corresponder a um povo maravilhoso, como o curitibano, nas famosas transmissões esportivas internacionais pelo rádio. Foram tantas, dificílmente lembraria de todas, o que recordo mais são dos companheiros. Cada um com sua capacidade, diria genialidade, pois, transmitir pelo rádio não é só o fator de escolaridade e sim, de sensibilidade. Nesta nostalgia, afinal a idade vai chegando, vamos lembrando mais do passado. Não quero dizer que seria impossível outras realizações, só que os tempos são outros. O papo no avião, no trem, no carro, nos navios, nos hóteis (sempre uma estrela), nunca com dinheiro, mas foram realizações pessoais divididos com excelentes profissionais. Cobertura das Copas do Mundo, amistosos da seleção, estádios maravilhosos, ruins, meia boca, enfim, o importante era estar lá. Minha homenagem aqueles que acreditaram na desenvoltura do rádio. Partiam com alegria, bons tempos. Lombardi Jr., Rosilto Portela, Durval Leal, Carneiro Neto, Alcyr Ramos, Edemar Annuseck, Luís Augusto Xavier, Gilmar de Marchi, Alfredo Ribeiro, Linhares Jr., Marcelo Ortiz, Jorge Vinícius, Sidney Campos, enfim, torço para não ter esquecido de alguém que tenha compartilhado nessas internacionais. Claro, gafes aconteceram, (sou campeão) e estarei futuramente contanto algumas. Obrigado à todos. Tenho muitas saudades desses momentos.