quinta-feira, 20 de março de 2008

Quem sabe, sabe.

Estou nessa de escrever diariamente. Acostumado a falar de improviso, pelo rádio, noto a diferença entre um e outro. Enquanto um expressa sentimento, porque o raciocínio tem que ser rápido (rádio), no outro você para, pensa, adequando-se com a necessária tranquilidade para expor o fato. Mais fácil ainda quando se fala e escreve com total conhecimento do assunto. Tenho notado já algum tempo, esta diferença de comportamento, principalmente, "curiosos" no meio esportivo. Confesso que teria dificuldade de me conduzir, falando ou escrevendo, voleibol, basquetebol, natação, ciclismo, automobilismo e boxe, perto de um campeão da área. Comentar ao lado de Oscar, Hortência, Wlamir Marques, Magic Paula, Éder Jofre, Cláudio Rosa, Nélson Piquet, seria na verdade, uma glória. Agora no futebol, todos acham que sabem. Noto alguns absurdos, principalmente, quando enveredam para o esquema tático. Uma tragédia. Claro, que os estudiosos vão achar que não se vive só da prática, pois, o conhecimento vem pelo tempo de serviço. Absurdo. Exemplo: o piloto Luciano Burti, comentarista da TV Globo, facilitou a vida dos locutores nos grandes prêmios da Fórmula 1. Acrescento outro: Tostão, cujo aprendizado vem dos campos de futebol e cultura própria adquirida. Para mim o mineirinho de ouro é o que melhor escreve futebol. Verdadeiro mestre. Certo ou errado?

Um comentário:

Anônimo disse...

Bem colocado.... é bom demais ver as corridas na tv com os comentários de alguém que já esteve ali fazendo o traçado....