Quanto ao jogo de logo mais a tarde, da Seleção Brasileira de Futebol, disse anteriormente, que nada tem a ver esta partida ser jogada em Londres frente a equipe da Suécia. Estarão comemorando 50 anos fora de uma realidade. Na Copa do Mundo de 1998, em Ozoir la Ferrière na França, local de treinamentos da equipe brasileira, numa roda com Zito, Rivellino, Gérson (campeões mundiais), contando também com o excelente comentarista Juarez Soares, o assunto era definir gerações. Como o consenso foi difícil de se estabelecer, fui logo fazendo a diferença perguntando a respeito do dinheiro que se ganhava. Bem, aí fluiu. Muitas risadas. Perguntei ao Zito, melhor volante da história, quanto havia ganho no título da Suécia em 58. Sem pestanejar, uma máquina de costura da Vigorelli. Na Copa de 70 no México, Riva e Gérson, ganharam um Wolks do Malluf, que quase foi preso. Brincadeira? Não, é sério. Outra diferença inolvidável, o futebol que se praticava. Antes a técnica, a qualidade do artista. Hoje correria e dinheiro. Por isso este jogo a tarde em Londres. Não souberam valorizar o sentimento de gerações. Esta conversa só foi encerrada quando o lateral Zé Carlos (lembram dele?) foi no fundo para cruzar e errou o chute. Imaginem a contrariedade dos campeões mundiais.
Quem não conta dinheiro conta história.
Um comentário:
que jogo horrível... foi bom pra quem tem insônia, esses roncaram na hora que a bola rolou... nota 0 paro o dunga "dublê" de técnico..
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