Caminhos diferentes.

A dupla Atletiba estará jogando, hoje, outra etapa do Campeonato Brasileiro/2008. Duas boas partidas poderemos estar acompanhando contra bons adversários, Palmeiras e Cruzeiro, que buscam suas classificações à próxima Libertadores de América. Falando a respeito do Coritiba, por duas oportunidades a equipe teve chances de chegar ao G4, uma contra o time do Palestra Itália e outra frente ao Tricolor do Morumbi. Enfrentando logo mais, em Belo Horizonte, a Raposa, terá o Verdão que tomar todos os cuidados, pois, a equipe estrelada vem com queda na competição e precisará deste resultado e neste instante o importante é a soma de pontos. Fazendo uma avaliação positiva, de ter conseguido bons resultados em casa, inicia o turno já enfrentado equipes como o Palmeiras, São Paulo e agora o Cruzeiro há uma previsão de que possa melhorar na tábua de classificação quanto a jogar contra outras equipes mais irregulares.
Pelo lado do Furacão, a situação é mais ingrata, por ter perdido muitos pontos em casa passando a todos a necessidade de se reencontrar, como na partida de hoje, na Arena, onde do outro lado estará a S.E. Palmeiras, de Luxemburgo. Dentro do conceito de postura tática, a "briga" será espetacular, pois, estarão em campo os dois melhores estratégistas do futebol brasileiro, ficando pelo entusiasmo dos atletas a beleza da partida. Como não vou ficar na aventura da sorte desta ou daquela equipe, o mais importante é que existe uma consciência atleticana que o momento e procurar tirar da reta o destino de sofrimento até o final da competição.

Certo ou errado?

Situação de Ocimar Bolicenho.

O que mais chama atenção neste jogo de logo mais, envolvendo o Paraná Clube e o Marília, é o fato do ex-dirigente, Ocimar Bolicenho, estar do lado do time do interior de São Paulo. Nas voltas que o mundo dá, quem poderia imaginar aquela figura despreendida, lutadora e de bom exemplo às cores do seu Pinheiros e, depois com a fusão, Tricolor da Vila, estar do outro lado. Como ninguém pode questionar sua aptidão de muitos anos na defesa permanente de projetos definidos, quando presidente do clube, chegando inclusive, a conseguir títulos para a própria história, Bolicenho foi estudar a teoria da boa administração do futebol moderno, somado a isso, a prática conquistada na sua participação como dirigente de futebol. Vendo o mundo do futebol reagir por outros caminhos, fugindo do tradicional sentimento clubístico, Ocimar entendeu que deveria sair por aí, na condição de remunerado, sabedor da dificuldade de exercer um cargo remunerado em seu próprio clube pela cultura ainda existente em nosso país. Tornando-se um consultor do futebol, contratado pelo Instituto do Vanderlei Luxemburgo, de repente aparece pelas bandas de cá, com o coração partido vendo as duas equipes citadas acima em perigo. Na verdade é uma situação constrangedora. Isso me faz recordar, quando fui convidado para uma oratória no Lyons Club, setor Oeste, pelo sempre lembrado, Jorge Khouri, diretor da Acipar Lubrificantes, quando de uma determinada pergunta dizia a respeito do porque não ter tido vontade de vir a ser técnico de futebol, no que respondi de pronto, "Meus amigos, jamais poderia me imaginar ao chegar um dia, à cidade de Curitiba, para enfrentar o Verdão, como técnico adversário. Seria na verdade um desencanto.
Certo ou errado?

Um lugar chamado Nothing Hills.

A princípio, entendia que contar algumas histórias vividas poderia dar impressão de alta presunção, cabotismo, sei lá o que, mas confesso que estava redondamente enganado. Como tenho recebido com muito entusiasmo mensagens de aprovação, tanto no blog esportivo diário como pela www.rádiocwb.com.br., devo lhes dizer que uma das músicas de minha preferência, e que tem tocado diversas vezes em nossa programação é SHE, cantado pelo francês Charles Azanavour. Estava em Paris, em uma das oportunidades, fui a famosa casa de shows, o Olimpia, para vê-lo cantar em meio de tantas músicas famosas, entre elas, a que me refiro. Passado um tempo, vendo o filme romântico " Um lugar chamado Nothing Hills", com os artistas Julia Roberts e Hugh Grant, a música de fundo inspirou-me mais ainda, pois, tratava-se da mesma. Por coincidência, neste período fui à Inglaterra para cobrir a Copa Umbro ao lado da Seleção Brasileira de Futebol, nos jogos nas cidades de Cardiff, Liverpool e Londres. Estavam comigo nesta viagem, Sérgio (irmão) , Luis A.Xavier, Osires Nadal e meu filho Clécio, que topou ir conhecer a rua da famosa livraria em que trabalhava no filme o artista principal, Grant, em Nothing Hills, comunidade praticamente dentro de Londres. Engraçado que para se chegar neste lugar, não tivemos uma informação precisa dos londrinos, pois, nem todos tinham o conhecimento do filme. Só chegamos ao local pela coincidência de encontramos uma excursão de pessoas espanholas que procuravam na mesma proporção a verdadeira informação. Chegamos a conclusão que o povo inglês é frio por naturaza.

Quem não conta dinheiro, conta história.

O mico da Sulamericana.

A tendência desta Copa Sulamericana é mudar o período das realizações ou acabar. É incrível que no futebol brasileiro não se consiga ajustar as datas pré-determinadas, mostrando as equipes classificadas, nenhuma vontade de uma participação mais efetiva. Na verdade o mercado futebolístico nacional está emperrado e, ainda mais, com as péssimas campanhas dos clubes que se classificam até a 11ª posição na temporada anterior. Se faz necessário "cambiar" com novas idéias,pois, anos atrás recordo a posição que tomou o técnico Antonio Lopes, quando desviou atenção de todos afirmando à diretoria alviverde, que o melhor mesmo era ganhar o jogo seguinte contra o Atlético Paranaense, retirando da sua equipe os 5 dos seus melhores jogadores. Deu no que deu . Além de perder para o São Caetano, a Sulamericana, perdeu no domingo para o Furacão. Errado ou não, o que se contempla na participação deste torneio é a"grana" que é dada pelos patrocinadores aos melhores classificados. Para melhorar a certeza do abacaxi, quem viu ontem o jogo no Morumbi, entre São Paulo e Atlético, notou o desespero para não se ganhar o jogo tanto de uma equipe como outra. Inclusive, o técnico do Tricolor colocou um jogador com 16 anos. Como terminou em 0x0, o desespero continuou nos penaltis, em que o Furacão levou. Engraçado é que tem gente que acha que o "mico" ficou com Atlético, pois, terá que abandonar por dias, o brasileirão/2008, para jogar na Venezuela ou México. Duro mesmo é que o Atlético tem necessidade de ganhar pontos urgentemente no certame nacional. E agora , Mário Sérgio. Com que roupa você vai?
Certo ou errado?

Sotaque Paranaense na Copa.

Após o sucesso na cobertura do Mundial de Futebol na Espanha em 1982, com as emissoras Rádio Clube Paranaense e Gazeta de São Paulo, sempre fui consultado por emissoras do Brasil, para fazer parte de rêde em coberturas gerais. Recordo quando da chegada de mais um Mundial, desta vez do México/1986, quando fui procurado pelo jornalista Ferreira Neto, que atuava como curador da Fundação Cásper Líbero, complexo que detinha o mais famoso jornal esportivo do país, A Gazeta Esportiva, TVs e emissoras de Rádio, para um acordo operacional internacional para tal cobertura. Fazendo parte nesta oportunidade, como diretor esportivo da Rádio Cidade Am-670, com campanha publicitária em grande agitação do "Sotaque Paranaense na Copa do México" onde nossa emissora detinha os direitos de transmissão, com todos os pagamentos realizados, equipe formada e com data de embarque determinada, ao lado do Luis Ernesto e Mauricio Nasser, fomos a São Paulo para não deixar sem resposta, um dos mais famosos homens do rádio do Brasil , Pedro Luis Paolieli. Minha família, meus amigos, principalmente, toda São Paulo era vidrada em suas transmissões eloquentes. Seus comentários eram enérgicos, firmes e polêmicos. Enfim estaria à frente do meu ídolo, para interpretar a necessidade da época, em que a Rádio Gazeta tinha para um cobertura solo. No vai e vêm da conversa, ficou para eu resolver tal situação, incorporando Pedro Luis em nossa cobertura neste Mundial. Seria o máximo tê-lo em nossa equipe, pois, seria o comentarista nos jogos da Seleção Brasileira, por sua alta qualidade profissional , prestígio e experiência. Uma pena que não tenha acontecido, porque, no final da conversa, tentou-se colocar o narrador de sua equipe, Luis Roberto de Múcio, hoje na Tv.Globo, para ser o titular desta cobertura. Como na minha vida sempre usei de muita coerência, não poderia naquela altura "sacar" o nosso locutor, Luis Augusto Xavier e deixar de lado a proposta inicial do sotaque paranaense de lado.

Quem não conta dinheiro, conta história.

Eleições complicadas.

Tem sido sofrível a campanha publicitária dos candidatos às Prefeituras e Camaras de Vereadores. Como a lei achatou a condição de gasto de campanha, fica por conta da motivação e iniciativas isoladas, como agora que é convidar amigos para jantares, no intuito de se conseguir um dinheirinho para reforçar os "santinhos" nas ruas. Fico a pensar o que leva um cidadão de uma hora para outra enveredar por esse caminho estressante, achando-se em condições de resolver os problemas da comunidade. Claro, direito todos têm mas, convenhamos, que escola política estudaram para se ter um alto grau de conhecimento e comportamento com a municipalidade . Mesmo ganhando o posto, as dificuldades são muitas, pois, ninguém tem condições de resolver, isoladamente, problemas tão sérios, e daí a importância em quem votar. Noto a luta inglória de muitos onde a percepção dos entraves são multiplicadas pelo próprio jogo político, até porque a associação de partidos lutam na busca maior de votos de legenda à Prefeito, diminuindo e muito o lado proporcional aos candidatos a Camara de Vereadores. O duro mesmo é saber, por pesquisas antecipadas, que há em Curitiba em torno de 800 candidatos na busca de umas 12 cadeiras à Camara Municipal. As vezes entendo porque se expor,com perda de tempo, dinheiro e algum prestígio.

Certo ou errado?

Clube de Colônia, só em amador.

Se tem um clube que respira muitas facções em contrariedades, este é da Portuguesa de Desportos, sem nenhuma dúvida. Teve época de existir 4 grupos opositores, um deles comandado pela Mário Fofoca, que após as derrotas sempre levantava em coro, gritos de contrariedades. Dos últimos dirigentes da Lusa, acredito tenha sido, Osvaldo Teixeira Duarte, o que mais se afinou com a "colônia", pois, este clube chegou a ter em determinado momento, um universo de 60 mil sócios participantes, que viviam o clube em todos os aspectos, principalmente, o lado social. Como todos os clubes esportivos vem sofrendo com a exclusão de sócios, pouco sobrou para o time do Canindé, que há tempos, tenta se fortalecer mas, com muitos entraves do lado emocional. Na verdade se olharmos com mais atenção, clubes que surgiram com força de imigrantes, vivem hoje a mingua. A própria S.E. Palmeiras, não tivesse acordo operacional com a Parmalat ou mesma a Trafic, estaria no mesmo caminho da Lusa. Isso aconteceu com o Jabaquara, Portuguesa Santista, Juventus da Moóca. Ainda voltando ao caso da Portuguesa de São Paulo, o desacordo é permanente a ponto de mandar embora o técnico Espinosa, depois da derrota ontem no Pacaembú, porque seu dirigente maior, Sr. Iaúca, pedira que o Valdir não desse nenhuma entrevista nos vestiários. Só que ele comunicou via imprensa. Confesso que não sei o que vai acontecer com dirigentes de vários clubes no Brasil se não acordarem para pensarem o que fim lhe esperam.
Certo ou errado?

Parabéns Beijing ou Pequim.

Por mais que queira, não há palavras para sintetizar o que olhos viram e a emoção interpretada pelo coração. A China merece um reconhecimento mundial, pois, por muitos anos essa nação mostrou-se fechada, por sua cultura, por demonstrações de uma política rígida em seus propósitos. Mesmo a distância, até por uma pequena passagem que tive, quando passei por lá na Copa do Mundo da Coréia/Japão, notei os chineses, considerados um povo mais bonito neste lado oriental, esperando por uma oportunidade de provar sua macro competência. Neste período não se ouviu da imprensa em geral, qualquer que fosse um tipo de reclamação e, principalmente, mostrando alto grau de qualidade de seus organizadores, quanto a festa de abertura como no encerramento emocionante apresentado. Sabemos que cada povo, com sua cultura, mostra o que há de melhor nas imagens proporcionadas que palavras não conseguem exprimir. A plenitude desses jogos também provocou quebras de recordes, nas demonstrações dos campeões olímpicos como Phelps, Bolt e Ysinbaieva, que deixarão para sempre a máxima impressão de suas conquistas. No total de medalhas a China levou, deixando para trás os Estados Unidos, e o que dizer da Rússia. Esta Olímpiada na China, revelou para nós , a necessidade que teremos de melhorar nas disputas, tanto na técnica , como na organização, para superar o que vimos neste competição com a coragem, determinação e alma dos chineses mostrando ao mundo suas qualidades nas muitas atribuições. Confesso que quando da passagem da BANDEIRA OLÍMPICA, às mãos do prefeito de Londres, cheguei a pensar no que os ingleses irão apresentar depois desta magnitude de evento. Parabéns a China, seu povo e a lembrança que guardaremos dos grandes momentos,em que vivemos com a imagem bonita revelada no verdadeiro significado do esporte, aproximação dos povos. Agora vem a Para-Olímpiada e com certeza teremos mais medalhas conquistadas.
Certo ou errado?

Valeu Maurren Maggi.

A torcida brasileira saltou com a atleta Maurren Maggi nos seus 7,04m, ontem a noite, na cidade de Pequim, no bonito Estádio Ninho dos Passáros. Como este esporte dá a chance de 6 saltos para se ter a melhor performance, Maurren, estabeleceu sua grande marca na primeira tentativa, deixando para outras competidoras, a necessidade de melhorarem suas participações. Como isso não aconteceu, Maggi nem precisou saltar a última, ganhando a medalha de ouro, que lhe devolve, emocionalmente, um período difícil que viveu após a identificação de uma substância cremosa que passava em suas pernas, tido como dopping, não participando mais de outras competições. Pensou em parar mas, alguns fatores felizmente a fizeram retornar, abrindo novamente uma grande oportunidade depois de sua aparição no Pan-americano no Rio de Janeiro. Como o brasileiro está acostumado a se emocionar nestes acontecimentos, não seria diferente para mim, que vivi em uma modalidade esportiva por muitos anos. A conquista é toda dela, valendo por seu espírito combativo e, tomara que mais este exemplo, venha a nos proporcionar melhores condições de infra-estrutura que tanto o Brasil esportivo necessita. Agora, é aguardar pelas modalidadas coletivas, como o volei feminino e masculino. Acredito que há grandes chances de soma de medalhas no ranking olímpico.
Certo ou errado?

Pelé e Maradona.

Por alguns anos trabalhando pela famosa Rádio Tupy de São Paulo, participava de debates esportivos com grandes profissionais da área. Se discutia tudo, os melhores ou piores da época, os campeonatos, Seleção Brasileira de Futebol, Fórmula 1, naquela fase estrondosa do Ayrton Senna, enfim, bons momentos aqueles. Em um determinado sábado, aguardando momento de uma transmissão esportiva, veio a tona o que achávamos sobre as diferenças entre Pelé e Maradona. Cada um foi definindo a seu modo e, claro, disparado deu a enquete favorável ao Pelé. Até aí, diria que não tive nenhuma dificuldade em pronunciar com certeza, ser o filho de Dondinho, o melhor, para quem fez mais gols, para quem ganhou 3 títulos mundiais, com futebol extraordinário, enfim foi e contínua sendo Pelé, o maior gênio da bola. Mas cabe a Maradona, de forma impressionante, olhado pelo seu povo, sendo considerado um verdadeiro embaixador das coisas do seu querido país, a Argentina, mesmo que considerando seus problemas pessoais, o mundo sabe, a idolatria por ele é coisa fenomenal. Na verdade 2 histórias bonitas em suas realizações dentro do esporte. Voltando às indagações nas comparações, a diferença à favor do Pibe, quanto ao sentimento de país é bem maior. Como o negócio entrou na vida do Pelé, onde vem sua sobrevivência financeira, na verdade jamais soube trabalhar uma coisa com outra. Agora mesmo, em ser o propagandista da vinda da Olímpiada de 2016, no Brasil, a imprensa nota uma grande diferença de comportamento, quando Maradona vai a todos os compromissos nas várias modalidades esportivas, vestindo orgulhosamente a camisa do seu país, inclusive, treinando e batendo bola. Os atos é que diferenciam, pois, onde está o negócio Pelé se faz presente.
Certo ou errado?

Bolt o fenômeno jamaicano.

Usain Bolt é o cara. Não tem como não aplaudi-lo. Este jamaicano, além de mostrar sua alta competência, mostrou ser um atleta e pessoa de muito carisma, conquistando o público no mundo inteiro. Alguns entenderam que tenha fugido do espírito olímpico, em demonstrar de forma jocosa ao comemorar seus feitos nos 100 e 200 metros, quebrando todos os recordes possíveis e imaginários, como disse o presidente do COI. A verdade é que ele mostrou ser de outro planeta com sua qualidade no sprint, na elegância no correr e as suas caretas simpáticas na tela da TV, para todos os desportistas, provando que tinha toda a certeza de sua vitória. Não quero com isso tirar o mérito de outros extraordinários atletas, como o brasileiro Cielo, o americano Phelps, outro fenômeno na piscina e Ysinbaieva, a russa no salto com vara. Como cada personagem que se envolve em seu esporte preferido, um dia terá que contar seu feito, vai sobrar muita coisa para Bolt, que passou a ser um ídolo mundial, chegando a ter sua consagração antecipada em "Parabéns a você", cantado por um público de 90 mil espectadores em pleno estádio Ninho dos Pássaros. Enquanto isso , o campeonato brasileiro/2008, vai sendo levado como pode, num claro desinteresse do público, salvando-se alguns clubes, como o Grêmio, o São Paulo e o Coritiba, que ontem, voltou a vencer no Estádio Couto Pereira, desta vez do Figueirense por 3x0.
Certo ou errado?

Deu no que deu.

A besteira está feita e agora só resta juntar os cacos. Perder é do esporte, mas para isto é necessário também lutar com propósitos. O erro vem de longe, com exemplos citados nessa coluna diária que não daria certo pelo noviciado do técnico Dunga. Só para consolidar o que comento, é não ter dado ouvidos para que não exercesse a condição de técnico da equipe olímpica, com receio, é claro, de que outro tivesse sucesso e teria um caminho mais aberto para seu lugar na principal. Sem ter vivido um ínicio na profissão, esquecendo da importância dos jornalistas e radialistas, sempre voltando às costas, por uma falta de melhor percepção de inteligência, foi perdendo com isso terreno, inclusive, de simpatia. O mestre Tim, que tive o prazer de trabalhar por 3 anos, dizia nas horas das folgas nas concentrações, que o cidadão para ter sucesso na profissão de técnico, teria que ter um mínimo de 15 anos de trabalho. Perguntado o porque dessa afirmativa, retrucava que "com o passar do tempo a experiência facilita enxergar mais a postura do adversário jogar. Lembre-se: no começo ele só olha o seu time jogar. Palavras sábias do melhor técnico brasileiro de todos os tempos, pois, ontem, notei que o técnico brasileiro se perdeu ,inclusive, mudando mal os jogadores que estavam no banco de reservas. Tudo isso é fruto do começo de carreira, mas para técnico da Seleção Brasileira, será muito difícil a sustentação na sua permanência. Vozes da torcida verde amarela conclamam mudanças, para não sentirmos mais peso nesta instabilidade que provocará com certeza um desastre geral em nosso futebol. Agora é tomar cuidado na classificação nas Eliminatórias da Copa.
Certo ou errado?

Você saltaria?

O que você faria no lugar da Fabiana Murer no "sumiço" da sua vara de saltar? Para quem não está na parada, diria logo, não vou saltar com qualquer uma, não salto mais e paro por aqui. Bem, a conversa é diferente, ainda mais em Jogos Olímpicos, pois, sanções apareceriam mais à frente e a atleta brasileira seria no mínimo prejudicada. A vista de milhares espectadores do planeta mundo, esperando pela russa Isinbaeva, em mais uma quebra de record, com um salto gigantesco de 5,05 metros, notaram a agonia na busca daquela peça que poderia, no mínimo, dar a Murer uma medalha, ou seja saltar em torno de 4,80, marca que ela já registrou. As explicações apareceram depois, mais aí são outros quinhentos. Até parece uma sina contra o desporto brasileiro. Remetemos nossa memória para Atenas, com a atitude do ex-padre Cornelius, prejudicando totalmente ao maratonista, Vanderlei Cordeiro de Lima, que tinha tudo para ganhar medalha de ouro e, ao ser "atropelado", viu fugir suas esperanças de uma conquista valiosa. Como a grita foi geral, acabou o atleta brasileiro recebendo uma medalha significativa do Comitê Internacional, com a tentativa de reverter o quadro apresentado. Por essas e outras coisas é que existe a frase do Coubertain, que o importante é competir. Será?
Certo ou errado?

Aguardar por outra chance.

Na 1ª rodada do returno deste Brasileiro/2008, o Coritiba desperdiçou grande oportunidade de figurar no G4 , o que seria excelente , em se tratando de imaginar uma possibilidade de chegar entre os melhores até o final deste certame. Como o campeonato é uma gangorra, ganha sobe e, perdendo, logicamente caí, o próximo será no Couto Pereira frente a regular equipe do Figueirense, com amplas chances de somar os pontos necessários. Tenho certeza que logo chegará o momento da definição de objetivos com o elenco que possuí, pois, mais do que nunca será necessário ganhar pontos também fora de casa. No Parque Antártica, ontem, o técnico Dorival Júnior foi infeliz quando perdeu o jogador Nenê, uma contusão de tendão de Aquiles que deverá deixa-lo no estaleiro por muito tempo, a substituição errada na entrada do Veiga, retirando-o do jogo nos vestiários, queimando a regra para o 2º tempo, como também não soube explorar o Palmeiras, que jogou praticamente o 2º tempo com 10 jogadores na expulsão do Capixaba e, para piorar, a equipe tomou um gol faltando 15 minutos do final. Agora é esperar outra oportunidade para sentir o verdadeiro padrão que a equipe precisará ter para uma avaliação mais real. Bonito mesmo fez a Seleção Brasileira de Futebol Feminino, vencendo e de goleada, a última campeã olímpica, Alemanha, por 4x1 com um show de bola coletivo. Chegamos portanto a uma grande condição de medalha de ouro no jogo final dia 21 deste mês. Amanhã, outro sufoco, futebol masculino brasileiro frente os argentinos. Aguenta coração.
Certo ou errado?

Confraternização.

Sempre foi meu intúito percorrer uma estrada com objetivos, olhando à frente na tentativa de conseguir algo estabelecido dentro de meus propósitos, e não deixando buracos atrás , para um retorno natural que a vida determina. Ou seja, como o mundo é uma bola, fatalmente ele voltará a estar a sua frente com contornos de alegrias e tristezas, por erros e acertos, até a busca da experiência que a própria vida nos dá. Dias atrás recebi um convite do Luís Barbosa, famoso, Espeto, para estar em um almoço, com a presença da maior parte da ex-diretoria do Coritiba, comandada pelo presidente Gionédis. Os assuntos foram fartos,como as lembranças das dificuldades vividas nos anos 2006 e 2007, nas constantes reuniões, quase que diariamente, onde se buscava o melhor caminho para o retorno à 1ª divisão do futebol brasileiro. Claro, como a vida cobra, duro mesmo será apagar da memória, a desconsideração de uma oposição ferrenha e odienta que se estabelecia no clube neste período, fazendo alusões em processos duvidosos sem ter um mínimo de interesse de apoio. Mais o maior significado deste convívio foi evidentemente notar a serenidade desses apaixonados homens que orgulhosamente souberam tratar o clube nos grandes títulos conquistados, depois de pegarem uma herança financeira cambaleante, com momentos de glórias e de tristezas, claro, sem esconder a decepção da queda em 2005 , à 2ª divisão, que foi solucionada em apenas 2 anos por perseverança e experiência clubística, voltando como Campeão Brasileiro em Dezembro/2007, na cidade de Recife. Neste almoço, os assuntos foram variados, e de forma diferente sem nenhuma alusão a críticas aos atuais dirigentes, que estão tendo a oportunidade de aprender no exercício da função, vi e senti o que é ter uma extrema paixão no gostar e torcer, sem preocupações nas funções que outrora foram determinadas. Quero aproveitar para registrar minha satisfação por horas agradáveis, nesta convivência familiar e esportiva, que só o esporte sério sabe conduzir. Para isso é só ter respeito a cada um nas suas atuações. Assim é mais fácil.
Certo ou errado?

Vitórias empolgantes.

Chegou e, de forma merecida, a 1ª medalha de ouro. César Ciello, este é o nome, vencendo de forma extraordinária os 50 metros livres na piscina de Pequim, ou no já famoso Cubo D'água.
Pode ser que esteja exagerando, mas ontem qualquer protocolo que tivesse, foi rompido da melhor forma no que sempre demonstrou o brasileiro, muita gente chorando perto ou distante com este feito maravilhoso. Melhoramos no ranking de medalhas e com certeza, com as vitórias conseguidas nos esportes coletivos, como no futebol (2x0) nos Camaroneses e volei masculino (3x0) na Polônia, adiantando para parte final, teremos mais algumas chances de melhorar este requisito.Quanto ao time de Dunga, sentimos uma forma mais comedida de atuação, que não permitiu nada na parte ofensiva do adversário. Com a expulsão do lateral da seleção de Camarões, a equipe foi mais à frente, tocando a bola, cansando o adversário e na única oportunidade de contra golpe, passe de Diego e finalização correta de Rafael Sobis. Com isso, desmanchou a equipe adversária e de forma correta, tomando todos os cuidados, a vitória chegou com mais um gol, este de Marcelo, o melhor jogador brasileiro dando motivo de sobra de contentamento, onde o Brasil, devolveu o resultado em Atlanta. Outro resultado que nos alegrou foi a maneira como o time de Bernardinho venceu a Polônia. Na técnica e muito esforço, mostrando que esta equipe ainda tem muita lenha para queimar.
Certo ou errado?

Mudança de comportamento.

Estou informando que a http://www.rádiocwb.com.br está no ar com algumas atitudes de uma programação diária, e que nos surpreende, com muitos acessos, onde a construção desta idéia está nos motivando para feitos futuros. Conversando com muita gente, tenho recebido algumas sugestões, no que espero dos amigos, pois, estamos bem a vontade para entender o que seja melhor para um rendimento artístico. Como gosto muito da comunicação e, este é o mundo que vivemos, na rapidez das ações que devem ser tomadas, temos todas as razões que cada vez em nossas vidas teremos que nos reciclar e estar cada vez mais perto de um mundo que já foi distante. Enquanto isso, vamos acompanhando o padrão desta Olimpíada/2008 na China, com muitas alterações nas quebras de recordes, principamente, na modalidade aquática. Quanto ao nosso país, ficamos na esperança de medalhas nos esportes coletivos, como, futebol masculino e feminino; volei masculino e feminino e perspectivas no atletismo. Claro, muito pouco pelo continente abrangente de nosso país, entendendo que tudo seja uma consequência do destrato que nossos atletas recebem, sem contar com nenhuma envergadura positiva de dirigentes que estão no comando do esporte olímpico brasileiro. Por outro lado, vemos uma mudança na autoridade de medalhas agora conquistadas pela China, outrora, a Rússia e que brigava pela hegemonia com os Estados Unidos.
Certo ou errado?

Inteligência a serviço do clube.

Falar é fácil, difícil mesmo é realizar. Tem muita gente que se árvora por aí se achando, dando conselhos, que o melhor é isso ou aquilo. Falar que falta planejamento em clubes de futebol então, nem se fala, pois, são pessoas que nunca tiveram condições de verem de perto o que seja uma administração futebolística pela frente com seus entraves, com problemas advindo de gestões anteriores, enfim, saber criar um organograma de trabalho, claro, isso é para gente qualificada administrativamente como conhecedora do esporte maior do nosso país. Começaria dizendo que os clubes do Brasil deveriam se reciclar para uma continuidade daqueles que queiram participar também do processo, tirando a falsa modéstia das costas. Não diria que o presidente tenha que saber de tudo, mas deve sim, impor por uma estratégia de funções específicas, que poderão nortear um clube que vive especificamente de vitórias, com notória visibilidade pela produção em campo. Se olharem na amplitude deste assunto, vamos encontrar equipes famosas no passado que estão a beira de uma crise sem tamanho. Culpo os dirigentes que queiram se perpetuar, pois, são aqueles que não ouvem a ninguém, e não permitem ingerência em seu comando, quando o melhor seria, agrupar mais gente ao lado no desenvolvimento de um trabalho mais eficaz. Ouvir a todos, com a importância de estabelecer contatos mais a miúde, não se achar o maior do mundo, pois, a fragilidade com que está o futebol brasileiro, desde a implantação da Lei Pelé, os absurdos estão a frente exigindo muita competência de gente com mais serviços mostrados em administrações no futebol. Invés do dirigente se perpetuar, ficaria melhor ele estar em todas as outras administrações futuras usando de sua experiência no cargo, no que bato na verdadeira criação de um conselho normativo, nas presenças dos ilustres personagens com vida ativa no clube. Na hora que as pessoas olharem com mais interesse seu clube de coração, e refletirem, não caberá mais oposição nos clubes, e sim processo participativo com eleições proporcionais.
Certo ou errado?

Vai da Valsa.

Os dias vão passando e nada acontece de positivo para o Paraná Clube, somado ao de ontem, quando perdeu bisonhamente para o pior time da série-B, o CRB de Maceió por 3x0. Sem querer considerar um pitonisa, estar aqui para preconizar resultados, a verdade é que tudo que se comenta com antecedência, neste blog diário, tem sido real. Outro fato , quando dissemos sobre a presença do esporte olímpico brasileiro em Pequim, adiantando o fato de que teríamos pouca chance de medalha de ouro, onde até agora nem a de prata, contando somente com 3 de bronze. Pouco coisa conquistamos, claro, ainda estão faltando as definições no futebol e volei, tanto no masculino como feminino. Teremos nos dias à frente, provas no atletismo e outras modalidades, sem que venhamos a ter chances positivas, a não ser por uma qualidade individual que se supere neste intervalo. De certa forma já existe movimento de melhoras, pois, a política de desporto brasileiro precisará dar uma sacudida geral, pois, convenhamos atletas nos temos, sendo, acredito, só uma questão de trazermos técnicos especializados e ter-mos uma maior estrutura, com mais profissionalismo, evitando-se com isso, a revoada dos mesmos na tentativa de adquirir uma melhor performance individual. Sem querer ser mais realista do que o rei, vou ficar numa torcida danada para que ainda consigamos melhorar no ranking de medalhas, como também, sem fugir muito do assunto, que este segundo turno do Brasileirão melhore acentuadamente. Como está, meu Deus.
Certo ou errado?

Está chegando Mário Sérgio.

Analisando o tema Atlético dos Paranaenses, com os companheiros, Sidnei Campos, Wilson Maciel, Joel Klawa, Eduardo Vieira e Pereirinha, como fazemos diariamente das 18 às 20 horas, pela Rádio Difusora Am-590, afirmava que deveria a diretoria preservar no comando técnico, os quatro bons profissionais que tem no CT, ou seja, Borba Filho, Tico, Nilson e Zequinha. Entendia que dificilmente encontrariam um profissional à altura neste momento de apreensão quanto aos próximos compromissos, envolvendo a Sul-Americana hoje com o São Paulo e, a sequência de jogos no Brasileirão/2008. Mas, com a notícia nesta madrugada do retorno do técnico Mário Sérgio, recuo, entendendo que passa a ser um nome de contexto, nas somas dos valores que traduzirão com seus conhecimentos. Mário Sérgio, foi considerado em outros tempos, um grande estrategista, como também teve em sua carreira alguns dissabores, muito mais por seu gênio explosivo. Como tudo na vida requer tempo, acredito que o "Vesgo", venha com mais tranquilidade e motivação, como na duas vezes que passou pelo Furacão. Em cima disso, gostaria de dizer também que ao Atlético falta tranquilidade em seus bastidores, precisando urgentemente de reflexão do seu chefe maior, Petraglia, pois, é muito difícil conviver com cartas irrevogáveis e demissões. Como teremos um turno inteiro para sair do abacaxi, saberemos mais à frente dos futuros acertos, daqueles que terão a responsabilidade das conquistas dos pontos necessários. Quanto à obra da Arena, acho, melhor esperar um pouco mais.
Certo ou errado?

Dirigentes afoitos.

O futebol brasileiro tem mostrado que a alternância de comando técnico nem sempre tem dado certo. Com algumas excessões, o que mais tem se visto é um total desarranjo coletivo onde tais profissionais tentam começar um trabalho sem conseguir um resultado efetivo de vitória. Aí, vem a grito da torcida, a crítica da imprensa e, os dirigentes, encurralados se esquivam em aguentar uma pressão externa. Outra mostra que venho insistindo, é que com a falta da melhor qualidade técnica dos jogadores, vindos de tantas praças diferentes, o aspecto coletivo deve ter um realce mais rápido para fugir de péssimos resultados. Pois bem, alguns exemplos tenho na ponta da língua, como o caso do Muricy, do São Paulo, em que alguns momentos precisou da inteligência do seu presidente, em não descartá-lo, esperando por melhores dias , já que a estrutura do clube favorecia para dias melhores à frente. Outro é o técnico Mano Menezes. Perdeu bisonhamente a Copa do Brasil, somado a isso, dificuldade na queda dentro do Campeonato da Série B, mas nem por isso esteve com a corda no pescoço. Querem um exemplo próximo, vamos lembrar do técnico do Coritiba, Dorival Júnior, em que esteve por algumas vezes a "pique" da degola. Portanto entendo que o raciocínio de saber esperar deve nortear os dirigentes afoitos, claro, de forma também compreensiva. Com a análise feita acima, a conclusão é que as equipes aqui mencionadas, curtem uma etapa satisfatória nos bons resultados, com a clara evidência que poderão chegar a uma conquista de objetivos determinados.
Certo ou errado?

Dia dos Pais.

Mesmo que a distância divina nos separou, coisas da vida, devemos entender, continuo lembrando de muitas coisas contadas e frases expostas, de meu pai, nos momentos da convivência familiar e procedimentos de apoios constantes no caminho que por mim foi traçado. Lembro, ainda de pequeno, da sua luta onde viveu intensamente, sempre voltado ao seu trabalho de comerciante e, contado por ele, numa época em que pouco estudo teve, pelas circunstâncias de pensamentos autoritários de sua família, teve que partir bem cedo para se encontrar. Mais a vida lhe concedeu uma cultura diferente, sendo um autodidata dos melhores, pois, com uma vontade de saber, chegou a ter uma estante de livros que seus próprios filhos não chegaram a impor a este ritmo, já que tínhamos tido a oportunidade da escolaridade. Bons colégios, exigindo uma grande performance, na verdade uma pessoa participativa.Como gostava muito de futebol, São Paulino roxo, no meu caso, quando iniciei meus primeiros chutes na bola, jamais deixou de dar o apoio, indo a todas as partidas que participava, desde meus tempos de garoto no Ipiranga e Juventus de São Paulo. Quando profissional, lá estava ele em qualquer campo, orgulhoso dos comentários de torcedores quanto a desenvoltura do seu filho. Enfim, sem querer elevá-lo a pai herói, sempre o estimei por sua grandeza de espírito e conselhos para que tivesse, ao lado de meus irmãos, Nélson e Sérgio, o melhor que pudesse nos dar. Frases soltas e hilárias, compreensivo com a vida que teve, tenho certeza hoje, de forma inversa, que a sua maior adoração foram seus filhos. Que Deus o tenha, pai, grande Carlito.

Importância da juventude.

No meio de especulações políticas, a juventude vai se misturando com resultados iniciais dessa Olimpíada e ouvindo pareceres das autoridades quanto os "fichas sujas", que habitam nosso meio. Pensando bem é uma barbaridade que pessoas entrem em cargos importantes, através do voto, e depois, bem depois, não conseguem nada de seus propósitos aventados em campanha na convicção que deve nortear um político de verdade. Tenho lido muitas matérias a respeito e fico no aguardo que todos cidadãos repense tal momento na hora da importância maior, que é seu voto, pois, aí é que reside o grande erro de nosso povo. Quem é jornalista ou radialista está sempre pronto à fazer pesquisa própria, e este é meu caso. Revelo aos senhores que conversando sobre este assunto com várias pessoas interessadas, a proposição é de se exigir uma escolaridade política iniciando-se pela Câmara Municipal. Acredito que seja aí o princípio básico na prerrogativa de conhecimento de postura séria com a convivência mais próxima em sua comunidade. A certeza de uma comunicação com seus aliados fortaleceria em todos os sentidos o verdadeiro, aquele que, demonstraria sua aptidão para um cargo eletivo Me perdoem mas, a impressão que me passa o cidadão que quer se tornar político é ter uma melhor condição em sua vida. Vocação ou sacerdócio nesta "profissão", jamais acreditarei. Portanto, estamos nas mãos dos jovens, que precisam entender um pouco mais, pois, estudiosos em suas adolescências, devem entender que a vida é decidida por alguns momentos de acertos e erros. Simplesmente votar por votar, é desprestigiar um melhor momento para nossa comunidade, estado e país. Simplesmente protagonista sem interesse o prejuízo virá à frente. Depois não adianta chorar por melhores empregos e salários.
Certo ou errado?

Festa na China.

Como bom brasileiro quero, em pouco tempo, me aprofundar em uma cultura distante dos nossos conhecimentos e costumes. Diria aquele "fala sério, né!" E ponha diferença nisso. Aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o outro lado do mundo, fica no imaginativo das dificuldades, com o modo de atendimento, alimentação, educação e uma vida milenar de seus povos. Com a sorte que Deus me deu, fui para Tóquio, em 1981, no acompanhamento da maior partida do Flamengo em sua história na vitória em cima do Liverpool , ganhando o titulo mundial. Foi uma festa dos japoneses mostrando serem capazes de organizar eventos de vultos como a final dos clubes. Claro que havia por trás, a idéia de dar ao seus nativos uma outra modalidade de esporte e, nada melhor do que o futebol. Foi isso que aconteceu , anos depois, com a presença de excelentes profissionais brasileiros, dando o requinte necessário de uma alavanca positiva. Anos depois estando na cobertura da Copa do Mundo de Futebol no Japão/Coréia, em 2002, com altíssima competência pude notar neste lado do planeta que, principalmente, estava o povo coreano distante de uma realidade futebolística. Depois do mundial, uma revoada de jogadores melhoraram a visibilidade de um futebol de correria. A verdade é que com esses eventos, começou-se a falar mais do oriente, somada a isso a globalização com visibilidade instantânea que deixou o mundo menor em seu distanciamento. Agora chega a vez daquele "vizinho" oriental que faltava para o curriculum de conhecimentos variados, a China. Podem esperar, será está Olimpíada o marco de outras realizações.
Certo ou errado?

Ser técnico virou "cadeira elétrica".

A coisa está mudando, e o técnico que perder um ou outro jogo é mandado embora. Está ficando difícil para a classe, pois, é impressionante a vulnerabilidade que esse emprego profissional tem demonstrado. Para aqueles que me dão a primazia diária, tem notado a minha desconfiança, quanto, afinal não são mágicos e dependem muito dos atletas. Como o futebol hoje é praticado de forma medíocre, ficar no cargo por algum tempo passou ser objeto de luxo, isso sem contar com a trairagem que acontece nas hostes dos clubes, passando a ser o álibi dos erros dos dirigentes despreparados e arrogantes. Numa pancada só, saíram dos clubes que estavam dirigindo, Antônio Lopes, Cuca, Perrô, Roberto Fernandes, Galo e outros que não me lembro, mostrando a realidade do que estou escrevendo. A dias atrás o excelente Geninho, saiu com menos de 2 meses de trabalho no Botafogo, e quando convidado para outro trabalho, resolveu de forma inteligente, dar uma parada para respirar. É o que vai acontecer à frente para os mais comedidos, sem desespero, onde sabem que terão dificuldades. Analisando friamente, os clubes estão sentindo que o mercado vai recuar e, de forma paliativa, vai resolver seus problemas com pessoas da casa. Exemplo está sendo dado pelo Atlético Mineiro que confirmou Marcelo, ídolo do clube em outros tempos, de auxiliar passou a responder pelo time, conseguindo, por sorte ou virtude , duas excelentes vitórias consecutivas. O mesmo poderá acontecer com o Furacão, já que Tico, conhecido de todos, conseguiu em sua estréia boa vitória contra o Náutico, podendo fazer o melhor pelo clube neste atual momento. Reforço cada vez mais minha tese de que treinar equipes de futebol atualmente é uma verdadeira cadeira elétrica. Vai chegar o momento que o técnico antes de aceitar e emprego vai querer saber o elenco que tal clube vai lhe oferecer, senão, o desemprego estará garantido.
Certo ou errado?

Encruzilhada perigosa.

Chegou a vez do presidente do Paraná Clube chutar o balde, pois, está começando a ficar tarde para uma recuperação na tabela de classificação. Perdendo ontem em casa, mais uma vez e, para uma equipe frágil como a do Gama, foi de lascar. Conselhos não estão faltando onde o tempo todo parte da imprensa preocupada com esta situação, espera o mais rápido possível a troca de pessoas e consequentemente, um encaminhamento diferente do clube. Esperar o trem passar o desastre será eminente. A torcida já não aguenta mais com promessas e, convenhamos, contratar jogadores agora com esse mercado ruim, também não está fácil. O exemplo está aí bem próximo com a teimosia também dos dirigentes do Atlético, que demorou para criar uma sobrevida com as mexidas no seu departamento técnico De certa forma, as campanhas tanto do Paraná Clube como a do Atlético, já estão comprometidas e o percurso a ser trilhado será mais para salvar á pátria. Ainda que o Furacão tem uma torcida que não desanima nunca, contando sempre em torno de 18 a 20 mil expectadores apaixonados na Arena, o que não se pode dizer do Tricolor da Vila, que não consegue passar de 4 mil baluartes e sofredores nas partidas na Vila Capanema.
Gente, tá feio ou não. Como varinha mágica não tem no futebol , o melhor é rezar.
Certo ou errado?

Melhorar no Ranking Olímpico.

Amanhã começa para nós a Olimpíada propriamente dita. Será em Shenyang, a 700 km. da capital chinesa, que o futebol brasileiro feminino entra em campo com as garotas lideradas por Marta, disparada a melhor de todas. Como todo bom desportista, vou me somar a milhares de torcedores às 6 horas da manhã em frente a telinha. Será contra a temível Alemanha. Na quinta-feira, o futebol masculino que chama a atenção de todos e também pelo entusiasmo de Ronaldinho Gaúcho. Mesmo a distancia, concentrado nas informações, o que mais se comenta do lado de lá, é o problema com a poluição e a austeridade nas comprovações de documentos, no receio de que algum mal venha acontecer, pois, seria um desastre para quem investiu como os chineses. No quadro de medalhas estamos colocados na 38ª colocação, com 17 medalhas de ouro, 21 de prata e 38 de bronze, totalizando 76, evidentemente distante dos Estados Unidos, o melhor, com 2.190 medalhas. Atrás do Quênia, Áustria, África do Sul, Ucrânia, com melhores índices na medalha de ouro, aguardamos com muita expectativa que venhamos a passar destes países no ranking da história olímpica. Agora em qual modalidade é que está a incerteza, pois, em torno de todo esse emocional, insegurança e o peso da responsabilidade do grande time de volei masculino, como exemplo, também nos deixa em dúvidas.
Certo ou errado?

O tempo vai passando e...

Não é de hoje que temos comentado a cadeira elétrica que é treinar equipes como o Santos, Atlético Paranaense e Fluminense. Destaco mais esses pelo curriculum pois, merecem total preocupação em qualquer tipo de análise. Preocupado mais com nosso território, o Furacão tenta mas, não consegue mais agradar, e a cada dia a rotina de derrotas vai fragilizando e prejudicando o moral de todos onde a consciência da diretoria obtusa faz pesar cada vez o momento, tornando-se impraticável e difícil de carregar esse fardo. Como o tempo está passando e as coisas no mesmo pé, poderá ser tarde qualquer tentativa de recuperar-se perante o público desportista onde a diretoria está preocupada muito mais em terminar seu estádio para futura Copa do Mundo. A verdade é que deveria olhar com mesmo interesse em sair deste funil estabelecido. Entrando por outro caminho encontraremos equipes crescendo nesta competição brasileira, neste caso, Grêmio, São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras vão divulgando suas propostas em buscar as melhores posições. Com a queda do Flamengo, pois, perdeu alguns jogadores e, com o time do Vitória balançando, estão chegando com bons propósitos o Botafogo e o Coritiba, embalados por seus últimos resultados. Enquanto isso, nesta semana, desviaremos nossos olhares para a Olimpíada/Pequim, cujo acontecimento atinge a todos os seres humanos por sua característica de força na desportividade e congraçamento do planeta.
Certo ou errado?

Problemas de percurso.

Estava me preparando para comentar mais uma vitória do Felipe Massa, quando estourou o motor do seu carro, deixando-o a pé, dando de presente o 1º pódium ao jovem finlandês, Kovalainen. Massa esteve brilhante desde o começo, com uma largada sensacional neste circuito de Hungaroring, ultrapassando na primeira curva aos dois pilotos Hamilton e o Kovalainen, indo à frente aumentando a diferença a cada volta, numa boa estratégia da equipe Ferrari. Entrando e saindo na hora certa dos boxes, trocando corretamente os pneus duros e moles, e contando com o furo do pneu da frente, lado esquerdo, do inglês Lewis, a prova tinha um endereço, Massa, só que tivemos mais um exemplo da Formula 1, em não querer preconizar vitória, mesmo escancarada como estava a favor do piloto brasileiro. Faltando 3 voltas para o fecho da prova, estourou o motor do carro do Felipe, e lá se foi a liderança do campeonato, quando poderia estar agora com 64 pontos, com 4 pontos a mais do que o piloto londrino, Hamilton. Tirando a tristeza do momento, Felipe, sabe mais do que nós, que esses problemas de percurso acontecem e que na verdade serve para calejar cada vez mais sua vida de piloto. Sem antes, finalizo com a oportunidade de achar que Massa ainda reúne grandes condições de ganhar o título deste ano. Na Fórmula 1 tudo pode acontecer.
Certo ou errado?

Papagaiada de sempre.

Para quem tem interesse em ver sempre bem administrada a cidade de Curitiba, acho normal que nesse período, possamos nos informar com mais precisão sobre os candidatos que estarão dispondo seus nomes. Como a exatidão das dificuldades nos preceitos que regem à condução séria no custo de campanha, é sentida pelo fraco desempenho promocional neste início de temporada à busca dos eleitores, fica claro que abre uma vantagem para quem está no poder, pois, tem à frente dos outros sua ficha de conduta administrativa realizada perante à comunidade. Acompanhei, como muitos dos senhores, este 1º debate entre os candidatos à Prefeitura quando pude notar que atrás de tudo, havia deliberadamente um "grupo" deles com intuito de provocar o atual, Beto Richa, com perguntas preparadas em bastidores. Diria: "eu vou lhe perguntar isso, aquilo, etc.", para que não houvesse erro de conclusão de tal matéria. Com larga vantagem pela pesquisa mostrada ao público, saí muito à frente o atual prefeito, e o que se aguarda, é a soma dos votos de todos os outros candidatos para um eventual 2º turno. Pelo andar da carruagem e, pelo que foi demonstrado neste embate, com manifestações conhecidas à respeito da nossa sociedade, ou seja, falar do trânsito, educação, saúde e segurança, vimos a papagaiada de sempre onde depois nada será promovido ou resolvido. Desculpe se vou exagerar, mas debate com visibilidade sem Osmar, Álvaro, Requião, Greca, Rubens Bueno, Gustavo Fruet, tem o significado de baixa audiência, portanto os que estão tentando argumento do atual momento, vão precisar melhorar e muito seus rendimentos carismáticos.
Certo ou errado?

Salve Coritiba F.C. Campeão do Brasil em 1985.

Noite de 31 de Julho com madrugada de 1º de Agosto de 1985. Data que nunca mais será esquecida pelo público desportista paranaense e, principalmente, pelo torcedor alviverde. Mesmo vivendo todo tipo de dificuldades, administrativa e financeira, o Verdão foi à luta contando com valorosos profissionais a começar pelo técnico Ênio Andrade que soube montar uma equipe de jovens e bem preparados na força física também do competente Gilberto Tim. Em sã consciência, ninguém vai esquecer os jogos que antecederam a decisão final no Maracanã contra o Bangú, na trajetória de vitórias contra o Santos F.C. num gol em cima da hora, depois ultrapassando as barreiras contra o São Paulo em pleno Morumbi, com gol de cabeça do Heraldo; sucesso em Joinvile ganhando por 1x0, gol do Lela Careta e o resultado de empate no Mineirão por 0x0, onde o goleiro Rafael pegou tudo. Após este resultado que dava ao Coritiba a primeira chance de disputar uma Libertadores de América, conversei demoradamente com o Ênio Andrade, num hotel situado bem no centro de Belo Horizonte onde estava a delegação coxa. Sempre sério, fugindo de qualquer manifestação de missão cumprida e com chance de mais um título nacional, ele que havia ganho com o Internacional de forma invicta em 79 , chamou o presidente Evangelino, e lado a lado, acompanhei o argumento do técnico em não voltar a cidade de Curitiba, permanecendo nas Alterosas, com suas explicações corretas quando as manifestações positivas dos torcedores, e fazendo com que o elenco fizesse seus treinos iniciais da semana da decisão de forma distante. Como dirigia a equipe de esportes da Rádio Cidade Am, providenciei rápidamente que todos integrantes participassem no Rio de Janeiro neste dia que poderia ser de consagração do clube e do futebol paranaense. Com estúdio montado no Hotel Plaza Copacabana, com linha aberta 24 horas, iniciava-se a maior cobertura festiva em que participei pelo sentimento da busca desta conquista. Desde a nossa chegada ao Maracanã, por volta das 14 horas, olhando do posto de serviço que nos deram, olhei por algumas vezes a grandiosidade do Cristo Redondor, lá em cima, visão esta jamais esquecida. Veio o jogo e o empate em 1x1. Decisão passou a ser por penalidades máximas. Como ficou em minha memória, no dito jantar em Belo Horizonte, o Ênio disse-me: fico por aqui, não vou fazer nenhum treinamento, a não ser escalar os batedores dos pênaltis. Incrível. Foi o que aconteceu . O placar no Maraca marcava 4x4, quando o ponta esquerda do Bangú, Ado, chutou e errou. Silêncio total. Foi para a bola o zagueiro Gomes, confesso que baixei a cabeça e só levantei no grito de gol. Coritiba 5x4 , Campeão Brasileiro de 1985.
Quem não conta dinheiro, conta história.