quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ser técnico virou "cadeira elétrica".

A coisa está mudando, e o técnico que perder um ou outro jogo é mandado embora. Está ficando difícil para a classe, pois, é impressionante a vulnerabilidade que esse emprego profissional tem demonstrado. Para aqueles que me dão a primazia diária, tem notado a minha desconfiança, quanto, afinal não são mágicos e dependem muito dos atletas. Como o futebol hoje é praticado de forma medíocre, ficar no cargo por algum tempo passou ser objeto de luxo, isso sem contar com a trairagem que acontece nas hostes dos clubes, passando a ser o álibi dos erros dos dirigentes despreparados e arrogantes. Numa pancada só, saíram dos clubes que estavam dirigindo, Antônio Lopes, Cuca, Perrô, Roberto Fernandes, Galo e outros que não me lembro, mostrando a realidade do que estou escrevendo. A dias atrás o excelente Geninho, saiu com menos de 2 meses de trabalho no Botafogo, e quando convidado para outro trabalho, resolveu de forma inteligente, dar uma parada para respirar. É o que vai acontecer à frente para os mais comedidos, sem desespero, onde sabem que terão dificuldades. Analisando friamente, os clubes estão sentindo que o mercado vai recuar e, de forma paliativa, vai resolver seus problemas com pessoas da casa. Exemplo está sendo dado pelo Atlético Mineiro que confirmou Marcelo, ídolo do clube em outros tempos, de auxiliar passou a responder pelo time, conseguindo, por sorte ou virtude , duas excelentes vitórias consecutivas. O mesmo poderá acontecer com o Furacão, já que Tico, conhecido de todos, conseguiu em sua estréia boa vitória contra o Náutico, podendo fazer o melhor pelo clube neste atual momento. Reforço cada vez mais minha tese de que treinar equipes de futebol atualmente é uma verdadeira cadeira elétrica. Vai chegar o momento que o técnico antes de aceitar e emprego vai querer saber o elenco que tal clube vai lhe oferecer, senão, o desemprego estará garantido.
Certo ou errado?

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