Se tem um clube que respira muitas facções em contrariedades, este é da Portuguesa de Desportos, sem nenhuma dúvida. Teve época de existir 4 grupos opositores, um deles comandado pela Mário Fofoca, que após as derrotas sempre levantava em coro, gritos de contrariedades. Dos últimos dirigentes da Lusa, acredito tenha sido, Osvaldo Teixeira Duarte, o que mais se afinou com a "colônia", pois, este clube chegou a ter em determinado momento, um universo de 60 mil sócios participantes, que viviam o clube em todos os aspectos, principalmente, o lado social. Como todos os clubes esportivos vem sofrendo com a exclusão de sócios, pouco sobrou para o time do Canindé, que há tempos, tenta se fortalecer mas, com muitos entraves do lado emocional. Na verdade se olharmos com mais atenção, clubes que surgiram com força de imigrantes, vivem hoje a mingua. A própria S.E. Palmeiras, não tivesse acordo operacional com a Parmalat ou mesma a Trafic, estaria no mesmo caminho da Lusa. Isso aconteceu com o Jabaquara, Portuguesa Santista, Juventus da Moóca. Ainda voltando ao caso da Portuguesa de São Paulo, o desacordo é permanente a ponto de mandar embora o técnico Espinosa, depois da derrota ontem no Pacaembú, porque seu dirigente maior, Sr. Iaúca, pedira que o Valdir não desse nenhuma entrevista nos vestiários. Só que ele comunicou via imprensa. Confesso que não sei o que vai acontecer com dirigentes de vários clubes no Brasil se não acordarem para pensarem o que fim lhe esperam.
Certo ou errado?
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