domingo, 10 de agosto de 2008
Dia dos Pais.
Mesmo que a distância divina nos separou, coisas da vida, devemos entender, continuo lembrando de muitas coisas contadas e frases expostas, de meu pai, nos momentos da convivência familiar e procedimentos de apoios constantes no caminho que por mim foi traçado. Lembro, ainda de pequeno, da sua luta onde viveu intensamente, sempre voltado ao seu trabalho de comerciante e, contado por ele, numa época em que pouco estudo teve, pelas circunstâncias de pensamentos autoritários de sua família, teve que partir bem cedo para se encontrar. Mais a vida lhe concedeu uma cultura diferente, sendo um autodidata dos melhores, pois, com uma vontade de saber, chegou a ter uma estante de livros que seus próprios filhos não chegaram a impor a este ritmo, já que tínhamos tido a oportunidade da escolaridade. Bons colégios, exigindo uma grande performance, na verdade uma pessoa participativa.Como gostava muito de futebol, São Paulino roxo, no meu caso, quando iniciei meus primeiros chutes na bola, jamais deixou de dar o apoio, indo a todas as partidas que participava, desde meus tempos de garoto no Ipiranga e Juventus de São Paulo. Quando profissional, lá estava ele em qualquer campo, orgulhoso dos comentários de torcedores quanto a desenvoltura do seu filho. Enfim, sem querer elevá-lo a pai herói, sempre o estimei por sua grandeza de espírito e conselhos para que tivesse, ao lado de meus irmãos, Nélson e Sérgio, o melhor que pudesse nos dar. Frases soltas e hilárias, compreensivo com a vida que teve, tenho certeza hoje, de forma inversa, que a sua maior adoração foram seus filhos. Que Deus o tenha, pai, grande Carlito.
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