quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sotaque Paranaense na Copa.

Após o sucesso na cobertura do Mundial de Futebol na Espanha em 1982, com as emissoras Rádio Clube Paranaense e Gazeta de São Paulo, sempre fui consultado por emissoras do Brasil, para fazer parte de rêde em coberturas gerais. Recordo quando da chegada de mais um Mundial, desta vez do México/1986, quando fui procurado pelo jornalista Ferreira Neto, que atuava como curador da Fundação Cásper Líbero, complexo que detinha o mais famoso jornal esportivo do país, A Gazeta Esportiva, TVs e emissoras de Rádio, para um acordo operacional internacional para tal cobertura. Fazendo parte nesta oportunidade, como diretor esportivo da Rádio Cidade Am-670, com campanha publicitária em grande agitação do "Sotaque Paranaense na Copa do México" onde nossa emissora detinha os direitos de transmissão, com todos os pagamentos realizados, equipe formada e com data de embarque determinada, ao lado do Luis Ernesto e Mauricio Nasser, fomos a São Paulo para não deixar sem resposta, um dos mais famosos homens do rádio do Brasil , Pedro Luis Paolieli. Minha família, meus amigos, principalmente, toda São Paulo era vidrada em suas transmissões eloquentes. Seus comentários eram enérgicos, firmes e polêmicos. Enfim estaria à frente do meu ídolo, para interpretar a necessidade da época, em que a Rádio Gazeta tinha para um cobertura solo. No vai e vêm da conversa, ficou para eu resolver tal situação, incorporando Pedro Luis em nossa cobertura neste Mundial. Seria o máximo tê-lo em nossa equipe, pois, seria o comentarista nos jogos da Seleção Brasileira, por sua alta qualidade profissional , prestígio e experiência. Uma pena que não tenha acontecido, porque, no final da conversa, tentou-se colocar o narrador de sua equipe, Luis Roberto de Múcio, hoje na Tv.Globo, para ser o titular desta cobertura. Como na minha vida sempre usei de muita coerência, não poderia naquela altura "sacar" o nosso locutor, Luis Augusto Xavier e deixar de lado a proposta inicial do sotaque paranaense de lado.

Quem não conta dinheiro, conta história.

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