Por alguns anos trabalhando pela famosa Rádio Tupy de São Paulo, participava de debates esportivos com grandes profissionais da área. Se discutia tudo, os melhores ou piores da época, os campeonatos, Seleção Brasileira de Futebol, Fórmula 1, naquela fase estrondosa do Ayrton Senna, enfim, bons momentos aqueles. Em um determinado sábado, aguardando momento de uma transmissão esportiva, veio a tona o que achávamos sobre as diferenças entre Pelé e Maradona. Cada um foi definindo a seu modo e, claro, disparado deu a enquete favorável ao Pelé. Até aí, diria que não tive nenhuma dificuldade em pronunciar com certeza, ser o filho de Dondinho, o melhor, para quem fez mais gols, para quem ganhou 3 títulos mundiais, com futebol extraordinário, enfim foi e contínua sendo Pelé, o maior gênio da bola. Mas cabe a Maradona, de forma impressionante, olhado pelo seu povo, sendo considerado um verdadeiro embaixador das coisas do seu querido país, a Argentina, mesmo que considerando seus problemas pessoais, o mundo sabe, a idolatria por ele é coisa fenomenal. Na verdade 2 histórias bonitas em suas realizações dentro do esporte. Voltando às indagações nas comparações, a diferença à favor do Pibe, quanto ao sentimento de país é bem maior. Como o negócio entrou na vida do Pelé, onde vem sua sobrevivência financeira, na verdade jamais soube trabalhar uma coisa com outra. Agora mesmo, em ser o propagandista da vinda da Olímpiada de 2016, no Brasil, a imprensa nota uma grande diferença de comportamento, quando Maradona vai a todos os compromissos nas várias modalidades esportivas, vestindo orgulhosamente a camisa do seu país, inclusive, treinando e batendo bola. Os atos é que diferenciam, pois, onde está o negócio Pelé se faz presente.
Certo ou errado?
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