terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tiririca: quem é o palhaço?

Se criou no futebol uma linguagem de aprovação ao técnico que vive um grande momento em um determinado clube e sai a partir de uma melhor proposta, devido também, pela maneira que dirigentes mandam embora tal profssional. Acho que tudo tem medida, afinal, quando um técnico é mandado embora tem a seu favor a rescisão contratual desde é claro que haja este acerto antecipado. Do jeito como andam as coisas, é toma lá da cá, ou seja, o acordo é feito no mano a mano. Cada parte resolve a saída ou não do clube. Neste caso do técnico Carpegiani, que largou o Atlético pelo Tricolor do Morumbi, não deveria ter nenhuma rescisão contratual, portanto, a banana comeu o macaco.

Como disse acima, que tudo tem sua resposta, o técnico do Coritiba Ney Franco agiu de forma diferente. E olha que ele foi contratado pela CBF para dirigir um departamento importante de bases do Selecionado Brasileiro de Futebol. Primeiramente, fez questão de dizer que só aceitaria o convite após conclusão do seu trabalho junto ao Coritiba, no que foi aceito, fazendo as coisas de forma cordata e profissional. Com essa medida não esqueceu em nenhum momento da gratidão do clube em renovar seu contrato após o descenso à 2ª Divisão.

Com esta fantástica exposição, via internet, de vários portais, o mundo sabe de forma instantânea todo um noticiário variado. É o caso de muitos comentários ainda a respeito da última eleição no país. Após, a escrutinagem, o sonho daqueles que se envolveram nesta campanha e não ganharam , sentem agora o amargor da derrota nas urnas. Quer dizer que tudo vai para o beleléu. O caso mais comentado, nacionalmente, é o do comediante Tiririca que obteve mais de 1 milhão de votos, em São Paulo, para a Camara Federal, mostrando que o povo também sabe fazer palhaçada quando necessário . Claro, este foi um voto de desaprovação as centenas de políticos que transitam em nosso país.

As pessoas ao meu redor sabem que tenho um carinho enorme às coisas da cidade de Curitiba onde torço, permanentemente, para que consiga uma plenitude em seu conceito cultural. Para quem não cuida com atenção para este fato , uma delas é o seu provincianismo, poderá sentir dificuldades enormes no trato com figurações. Aqui não dá para querer virar tudo de uma hora à outra, pois, o processo é demorado para se obter transformaçoes radicais e não esquecendo a origem que é dividida por sua etnia. Quem não ver por esse lado vai cair do cavalo com toda certeza. Curitiba é diferente.

Ontem, na Rede Massa, o assunto foi a respeito da extraordinária votação do Ratinho Júnior, reeleito com 358 mil votos a Camara Federal. Históricamente será muito difícil um político chegar a tanto para uma cadeira de deputado na prova que o povo paranaense vê e acompanha o trabalho daqueles que lutam por igualdade. Esse rapaz para quem não sabe chegou a vender jornais na rua .

Até a próxima.

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