A notícia bombástica da queda do técnico, Mano Menezes, da Seleção Brasileira de Futebol, podem ter certeza os senhores, que tudo estava no pacote quando o ex-Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, deixou o comando maior do futebol brasileiro. Tudo começou com fatores internos, principalmente, o cerco investigativo que tolhia todos os caminhos de comando do ex-dirigente. Pois bem. Quem pegou o cargo foi na acepção da palavra, um político de carreira, José Maria Marin, outrora, Governador de São Paulo, e que sempre foi ligado a área do futebol, onde até de ponta direita atuou.
Seguindo o raciocínio, com o tempo passando, Marin praticamente passou a comandar a entidade desde a capital paulista, tendo ao seu lado pessoas políticas do futebol, no casos do Marco Polo Del Nero e Juvenal Juvêncio, um da Federação Paulista e outro do Tricolor. Na verdade essas figuras sempre foram desafetos do ex- Ricardo Teixeira. Até aí, nada de mais, afinal, quando chega alguém a certeza de mundança passa a ser natural. Como exemplo, quando a meses atrás um amistoso da Seleção Brasileira foi escalado para o Estádio do Morumbi, coisa difícil de acontecer naquela época diretiva.
Para cruzarmos as informações, havia atrás disso, a importante e necessária permanência do Diretor de Seleções, Andrés Sanches, grande articulador na busca financeira para a construção do estádio corinthiano, Itaquerão, para a Copa do Mundo, com apoio maciço do ex-presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva. Se já não bastasse esta força do atual diretor, Andrés, não esqueçam os senhores, o lado partidario do Sanchez com a Rede Globo na compra dos direitos televisivos, quebrando o poder do Clube dos Treze e, consequentemente, prejudicando a Rede Record.
Incomodado com os resultados, acredito até torcendo para mudar o próprio rumo da equipe brasileira em campo, Marin só tinha um pormenor. Seria como dizer ao diretor, Andrés Sanches, afinal, foi pelas mãos do Sanchez que Menezes foi levado a Seleção, sem que ferisse o comando deste dirigente. Na conversa a 4 paredes, Marin deve ter dito ao Sanchez que estaria propenso a uma mudança, e no caso o tecnico Mano Menezes, passaria a ser uma carta fora do baralho. Isso é verdadeiro, pois, desde a saída do Ricardo Teixeira, o perfil de comando veria ser outro. Mas, o único entrave seria contar com a complacência do Sanchez. Para muitos o Sanchez foi contra, não poderia ser diferente, mas o poder é do outro. Como minoria teria que aceitar ou sair. Ficou, sim, mas até quando?
Indo mais longe, agora, o Sanchez terá que idealizar com inteligência e perspicaz sua continuidade na direção. Até quando? Ele saberá, podem ter certeza, pois, sairá gritando antes da Copa, e passará a ser um opositor ferrenho a atual direção da CBF. Com que apoio? Começo pelo Lula, pela Tv. Globo, e presidentes de outras federações. Precisa mais. Acho que não. Podem aguardar que isso acontecerá. Voltarei no assunto.
Fiquem com Deus.
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