domingo, 25 de novembro de 2012

Petráglia é um vitorioso.Alguna dúvida?

Na minha modesta opinião, o time do Atlético desenhou sua volta quando da partida em que venceu de virada o time do América Mineiro (5×4), numa partida memorável no Estádio Janguitão. Tempos atrás, escrevi nesta coluna diária, por uma questão de experiência vivida em campo e vestiário, que aquela partida seria o paradigma de outras emoções que por certo vivenciariam os atletas do Furacão. Portanto, a partir deste momento, um movimento de apoio por parte dos torcedores foi visível e assim passaram uma firmeza a própria diretoria, e que na consequência não se olvidou em esforços para o retorno.

Fazendo um retrospecto desta campanha de retorno, nunca é demais valorizar esta conquista pelos percalços do clube não ter um campo para jogar. Na tentativa de ganhar no “grito”, talvez tenha sido esse o grande erro do Presidente, Mário Celso Petráglia, de querer jogar no Couto Pereira ou mesmo no Durival de Brito, sem a devida educação esportiva, recebendo tudo tipo de represália. Pois bem. De ordem inversa, teve que jogar aluns jogos em Paranaguá, em Vila Capanema e por fim no Janguitão. Recordo um determinado dia, por coincidência saindo do Restaurante Badidas, encontrei-me com Petráglia e Mauro Hollsmann, ao dizer-me que saira do litoral, pois, entendia que estava faltando vida ao time pela distancia com seu torcedor. Com isso, ao encontrar guarida da Família Malucelli, foi terminar vitorioso no Ecco Estádio.

Alguns aspectos devemos registrar, nesta semana que terminou com o consagrado retorno a 1ª Divisão de Elite, que começou tumultuada com a ida do mandatário do clube, Petráglia, responder a uma CPI na presença de Deputados e pessoas do Ministério Público. Um desgaste e tanto, afinal, um problema que aconteceu dentro do próprio clube, com acusações da parte do ex- vice jurídico, Cid Campelo. Mesmo que tenha saído com louvas, imaginem o desgaste emocional do dirigente, e ainda de peso pensando na partida final contra o Paraná Clube. Aliás, quem viu a imagem de sofrimento do Mário Celso, ao saber do gol do São Caetano em Campinas, parecia que ele teria um troço.

Voltemos ao sucesso nesta volta à Elite. Muitas coisas devem ser consideradas. Começo dizendo que cumprir um objetivo sem ter seu campo de apoio, posso até imaginar tivesse este jogo final na Arena, que público gigantesco não teria o Furacão, foi um dos primordiais problemas que a equipe teve. O processo nas mudanças no comando técnico. Dizer que o ex-técnico Jorginho não ter sido importante e vendar os olhos, espera aí, as últimas contratações foram determinadas por sua orientação. Pedro Botelho, João Paulo, Marcão, Elias, Maranhão, foram algumas dessas apostas. Definir para a continuidade de trabalho o técnico, Ricardo Drubscki, simples na sua maneira de falar e sem arrogância de muitos outros, foi também outro destaque.



Neste papo final vai aqui minhas considerações ao Presidente Petráglia. Afirmo não ter dúvida alguma em valorar sua obstinação como dirigente. Sofrendo críticas pessoais, a verdade é que nunca se deixou abater, resistiu a tudo e a todos sempre com vigor de um campeão. Quem o conhece sabe do seu dinamismo, cabeça pensante e acima de muitos dirigentes do Brasil. Contudo, o mundo atleticano é dividido, por amor e ódio a sua pessoa. Fazer o que. Parabéns, Petráglia.

Fiquem com Deus.














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