Li uma boa matéria a respeito do ex-jogador Zinho, hoje Coordenador de Futebol do Flamengo, fazendo uma retrospectiva da sua presença junto ao seu time de coração, dizendo das amplas dificuldades que o cargo exige. Acontece que o torcedor não pensa de outra maneira, achando que aquele que jogou muito no campo, teria a obrigação de tirar a equipe atual do buraco. Uma coisa não tem nada a ver com outra. Muito sincero, Zinho, foi discorrendo que nesses 6 meses aprendeu muito a respeito da organização clubística, se responsabilizando com as atitudes certas ou erradas, mas sempre valorizando a presidenta , Patrícia Amorim, que lhe deu respaldo mesmo com a efervecência que o clube vive constantemente. Agora mesmo, no aguardo da decisão do clube com uma eleição que se aproxima, disse que não pode deixar de lado uma busca de melhorias para a temporada passada, mesmo que não fique no clube.
Esse processo de identidade de jogadores que tiveram sucesso no clube, lembram-se de Júnior e Zico, só dá certo se houver humildade de dirigentes de entenderem a feição simpática que a galera tem deles. O desgaste é enorme se não tiver a reciprocidade das pessoas que dirigem o clube em momentos passageiros, afinal, os nome dos craques ficam na história e dificilmente de um dirigente.
A partir do momento da vinda de alguns bons jogadores, João Paulo, Luis Alberto, Botelho, Felipe, a verdade é que o time atleticano deu uma boa melhorada, também, no plano coletivo. No jogo que poderá decicir de forma definitiva a volta do Furacão na Divisão de Elite, hoje lá em Criciúma, precisará o técnico Drubscki, olhar de forma significativa, as passagens dos alas do adversário para não comprometer a defesa com o aproveitamento do goleador Zé Carlos. Jogar para frente não será um mal negócio, afinal, postando Deivid e João Paulo, com Elias no vértice do triangulo, os atacantes Marcelo, Felipe e Marcão terão maiores chances de gols.
Comparativamente, não tenho nenhuma dúvida sôbre o elenco rubro negro que subiu na temporada, de 1995, em relação ao deste ano. O time de 95 na balança foi superior na qualidade individual , pois, integravam o clube destacados jogadores, de lembrança Ricardo Pinto, Oséas, Paulo Rink. Quanto ao técnico da equipe a qualidade do José Macia (Pepe). Por outro lado, sem tirar o mérito dos atuais componentes, a diferença é representada pelo lado financeiro que conseguiu dar estabilidade ao grupo. Cada um que conte sua historia.
Os últimos resultados do time da terra do carvão, jogando em casa, não foram bons. Acontece que a galera local, sabe que o time já subiu, quer o título. Por falar nisso, o jogo em Goiania, do São Caetano x Goiás, também interessa e muito ao Atlético. Se perder o Azulão de São Caetano, um empate será bom para as duas equipes. Deixar para a última rodada, minha gente, aguenta coração.
Fiquem com Deus.
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