quinta-feira, 4 de abril de 2013

Quem está defasado, Autuori?

Tái o que você queria torcedor atleticano. Vitória de (1×0) em cima do Brasil de Pelotas, mostra um bom início nesta Copa do Brasil. O jogo foi lá, na cidade de Pelotas, que históricamente tem a torcida mais frenética do interior gaúcho. Participando da 2ª Divisão no futebol do estado, este time que iniciou suas atividades no distante ano de 1911, se preparou utilizando-se de outros jogadores do elenco para mostrar mais competência. Quanto ao Atlético Paranaense, claro, havia uma desconfiança de sua torcida, baseado na proposta dos dirigentes que, intencionalmente, fizeram a equipe titular treinar mais sem a necessidade de participar de nenhum jogo oficial, com a única finalidade de se preparar para este torneio nacional. Com proposta definida, os diretores do clube investiram em jogos treinos contra o Figueirense, Goiás, Atlético Goianiense, Cruzeiro e o amistoso internacional contra o Danúbio de Montividéo.

Nunca é demais salientar que participar de uma Copa do Brasil, torneio que se disputa em mata-mata, um jogo fora outro em casa, o resultado de ontem com gol do meia Elias, adiantou a classificação neste primeira etapa. Não se pode considerar como favas contadas a classificação, pois, outro jogo acontecerá no dia 17 deste mês, mas sem esconder do que se viu nesta partida no Estádio Bento de Freitas, foi a superioridade atleticana. Como diria o poeta Neymar ” Estamos falando de futebol”, mas, como sei do potencial do time do técnico, Ricardo Drubscki, que é muito mais do que vi neste jogo, tenho a espectativa de melhoras no curso desta Copa. Portanto, para os que duvidavam, o que prevaleceu foi o melhor condicionamento, claro, conseguido em treinamentos. Isso foi incontestável.

Os argentinos ainda não entenderam, que jogar contra os times brasileiros é necessário jogar bem, se não toma goleada mesmo. Ontem foi assim e o Galo Mineiro ganhou por 5×2 do tal do Sarandi. Ganhar no grito faz parte de um tempo em que o futebol brasileiro era massacrado por arbitragens, falando estritamente, neste contexto de Libetadores de América. Foi esse tempo quando não se tinha imagem e as equipes do nosso país eram massacradas. Na década de 60, lembro-me bem do time palmeirense, com aquela brilhante academia de futebol sendo esbulhado, em Montividéo/Uruguai. O que dizer dos jogos em Buenos Aires, principalmente, em La Bombonera. Os gringos faziam de tudo. Dizer da arbitragem, então, era de dar dó.

Voltando a trabalhar no futebol brasileiro, o técnico Paulo Autuori, agora contratado pelo Vasco da Gama, chegou dizendo que os técnicos no futebol brasileiro estão defasados. Estando por muitos anos fora do país, onde dirigiu seleções e vários clubes do exterior, Autuori, sentiu na pele neste seu início de trabalho, ao tomar uma goleada(3×0) na noite de ontem do Botafogo, que falar é muita mais fácil. Meus amigos, não tenho nenhum interesse em tirar empregos de técnicos, mas se os senhores fizerem uma análise, aquele que não tiver bons jogadores a tendência e ficar no meio do caminho. Sei da profundidade desta matéria, mas quem esteve em campo por muitos anos, sabe muito bem explicar como a coisa anda no campo.

Falando em técnico de futebol, e essa do Felipão, que escalou alguns jogadores que não estarão nem na Copa da Rússia/2018, para esse amistoso em Santa Cruz de La Sierra. Tá certo que a importância desse jogo é nenhum no aspecto técnico e individual, no único interesse de diminuir a dor dos familiares do garoto boliviano, Kevin, que perdeu a vida naquele jogo fatídico do Corinthians. Agora, quem vai entrar em campo é a camisa brasileira. Parece até que o Scolari não gostando do fato de ter que jogar com jogadores que atuam no Brasil, fez até de próposito.

Lembre-se : Que a melhor coisa da vida é sua história.










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