Tendo neste espaço cotidiano uma conversa de teor mais esportivo, não posso deixar de escrever um asssunto pontual, que é o protesto da galera contra árbitrariedade, e que de certa forma está assombrando nosso país. E não é para menos por ver uma população às ruas protestando contra o aumento nas tarifas de ónibus e metrôs. Como comparativo, o movimento ultrapassou as Diretas Já e o Impechement do ex-presidente Collor. Seria só por isso esta manifestação procedente pelo aumento tarifário? Penso que não. Acredito muito mais que seja, também, por tantas outras coisas que a muito vinham sufocando a garganta do povo. Uma hora teria que explodir. Outra pergunta que não quer calar diz respeito da existência de uma conotação política. O que os políticos não querem enxergar é que uma manifestação deste tamanho não poderia ter um só comando, e sim, um povo solidário aos problemas que devem ser resolvidos.
A verdade é que os políticos estão “grogues”, inclusive, a Presidente da República, Dilma Rousseff, dando demonstrações que não estava preparada para “brigar” com o povo. Sempre tendo números do Ibope a beneficiá-la, claro, que jamais iria contra o clamor destes manifestantes, comentando que vê tudo isso uma maneira de praticar a democrácia. Então, minha cara presidenta, comece a buscar argumentos nas resoluções exigindo mais deste Congresso as Reformas, Política e Orçamentária. Preconizo que este é o momento de se fazer história, pois, não será só diminuindo a tarifa dos usuários que o povo vai parar. Esperem para ver.
Partidário aos vários reclamos da sociedade, como também contrário a algazarras e badernas, entendo seja esse procedimento correto, onde jamais pensaria um dia ver, afinal, nós brasileiros sempre fomos inertes a atitudes mais drásticas, e que esse movimento venha mesmo mudar o nosso querido Brasil. O recado que o povo está dando nas ruas brasileiras não é para o político ficar escondido atrás de sua mesa confortável. Sejam inteligentes e pratiquem verdadeiramente a seriedade que o posto lhes conferem.
Na parte esportiva, não esquecendo que a equipe brasileira não vai só enfrentar os mexicanos em Fortaleza/Ceará, pela Copa das Confederações, isso porque logo mais a tarde, poderá haver manifestações do povo cearense que, também, reclama dos exageros. Está orquestrado que na hora da execução, do Hino Nacional, a galera vai se virar e ficar de costa. Acho que desta vez nem mesmo o bom resultado que venha a ter o futebol brasileiro vá desmanchar esta proposição de reformas. Sem essa de Pátria de Chuteiras.
A coisa tomou tanta forma que alguns jogadores do selecionado nacional, chamados a darem aquela “velha” entrevista, mudaram o discurso e se mostraram a favor do povo. Quem ficou em cima do muro foi o técnico, Felipe Scolari. Segurou a barra sem convencimento.
Lembre-se : Que o melhor da vida é sua história.
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