Para alguns foi um prato cheio a vaia que a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, levou quando da abertura da Copa das Confederações, realizado sabado, em Brasilia, no jogo Brasil x Japão. Para outros, constrangedor, afinal tratá-se da figura maior da política brasileira. Como a finalidade do espetáculo seria esportiva, ficou difícil controlar um aglomerado de pessoas, no Estádio Mané Garrincha, que se manifestou de maneira democrática. Sem algazarra ou destruição, todos devemos entender o momento com que passa o país, com uma série de irregularidades. Disse acima que para alguns opositores foi excelente, claro, analisando a forma política daqueles que querem somatizar futuras campanhas. De certa forma foi desagradável o apupo onde até o o homem da Fifa, Joseph Blatter, tentou amenizar pedindo o Fair Play, entendendo a falta de educação para o momento.
No plano geral, gostei de ver o nosso país mostrar competência com as construções dos estádios, bem mais modernos, fugindo das sucatas que tinhamos em nosso patrimônio esportivo brasileiro. Como existe sempre aquele que é contra tudo, devo salientar que esta Copa que se realiza em nosso país, tem também o significado de ajustes para o Mundial de 2014. Será que em outros países não aconteceram obras a serem ajustadas ? Claro que sim. Pelo menos na última, na África, que até bem próximo ao Campeonato Mundial, muitas obras ficaram sem efeitos. Só quem esteve por por lá nesta cobertura, eu pelo menos fiquei em torno de 4o dias, para saber dos problemas havidos. Na verdade tudo foi levado em consideração, afinal, entendiam que o povo africano mereceria uma consideração pelos seus eternos problemas. O que mais se comentava, a bem da verdade, era a a respeito da lendária história do Mandela, eterno ídolo dos africanos.
Quanto aos jogos, tivemos um Brasil superior ao time do Japão, que não conseguiu mostrar nada de positivo, pois, desde a 3 minutos com o gol do Neymar, se descontrolou. Quanto a consideração desta partida, para efeito de uma formatação definida em comentário, entendo que devo aguardar pelos próximos compromissos contra as seleções com melhores condições técnicas, México e Itália. Acompanhando a partida entre essas duas seleções, ontem no Maracanã, afirmo que passei a ter uma nítida garantia que os jogos serão dífíceis, pela melhor conduta técnica e individual dessas seleções, nas quais se encontram no mesmo grupo. Das duas gostei mais da Itália.
Sem deixar de lado que os mexicanos tem sido uma pedra no sapato dos brasileiros, a verdade é que a Azurra foi a que mais deu subsídio na maneira como vem atuando, afinal, em outras eras, sempre jogava fechado com duas linhas de quatro, chegando muito pouco ofensivamente. Ontem, de forma diferente, soltou os alas, uma bola carimbada, constantemente , pelo maestro Pirlo, que mostrou como jogar de maneira vertical. Com isso, tendo a frente o atacante Balotelli fixo entre os zagueiros adversários, sobrou as diagonais para outros atacantes.
Mais a noite, na bonita Arena Pernambuco, vi a melhor partida que um time pode proporcionar. Falo, específicamente, da seleção espanhola, que abusou de uma técnica refinada de posse de bola contra os uruguaios. Que beleza. Em alguns momentos me fez lembrar o histórico time da Holanda de 74 e 78, famosa Laranja Mecânica de Cryff e Neskeens. Só para os senhores tenham a certeza, a equipe do técnico Del Bosque, foi dona da bola em 71% do jogo. Impressionante a habilidade coletiva desta seleção, que vem encantando o mundo futebolístico, com toques rápidos e muita combatividade sem a bola. De pé em pé, sem pressa, sempre passando pelos meias Iniesta e Xavi, claro, complementado por outros excelentes jogadores.
Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.
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