sexta-feira, 11 de abril de 2008

Inversão de valores.

A medida tomada ontem, pelo Sr. Petraglia, questionando às presenças de emissoras de rádio que transmitem futebol, exigindo pagamentos por seus direiros não é nenhuma novidade. Lembro que em 1990, ao lado dos companheiros Edemar Annuseck e Barbosa Filho (chefe da equipe) pela Rádio Tupy de São Paulo, presenciamos este mesmo assunto, fato que pode servir de apoio ao diálogo franco e honesto, evitando com isso retaliações. Naquela oportunidade, quem se arvorou foi o Tricolor do Morumbi, não pelo lado financeiro mais, por antipatia a determinados comentários. O que aconteceu! Primeiro a movimentação dos presidentes do Corinthians, Santos, Palmeiras, Portuguesa, Guarani etc., que não admitindo esta hipótese, colocavam-se à disposição dos profissionais do meio "exigindo" as transmissões, contando também com outra questão, nas informações imprecisas da imprensa que eram passadas ao público de forma jocosa. Não precisou 15 dias, para o Conselho Deliberativo do São Paulo, de forma extraordinária, pedisse trégua.
Se utilizando do mandatário da Federação Paulista, Sr. José Farah, com presença da ACEESP, de ilustres profissionais e, na postura de argumento de Fiori Gigliotti, foi enaltecido a desportividade, a democracia e a necessidade de se apoiar pela comunicação esportiva, aos que não tinham condições de ir a um estádio de futebol pela deficiência física ou pela falta de dinheiro. Fechada à questão todos ganharam. Me dirijo ao Sr. Petraglia em que sempre o respeitei por sua tenacidade e despreendimento às causas do Atlético, "que momento é esse de exigir da imprensa como se ela fosse culpada pela não renovação de contrato com a Kyocera; pela fraqueza deste time que está jogando no campo; pelos resultados infelizes como contra o Corinthians cover de Maceió; pelas liberações dos seus melhores atletas, enfraquecendo sobre maneira, o comportamento coletivo e outras cositas mas". Pense Petraglia, não se atire de forma odienta a um processo que o Brasil esportivo vai retaliá-lo. Não vejo esta necessidade, ainda mais com um valor exorbitante nesta sua exigência. Lembre-se que como proprietário de emissoras de rádio, que foi, sua preocupação maior era levar a informação correta aos seus ouvintes, e para finalizar não será desta maneira, que a Copa do Mundo/2014 virá para seu estádio.
Certo ou errado?

Um comentário:

Anônimo disse...

VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA! VIVA O RÁDIO... O MEIO MAIS DEMOCRÁTICO DE TODOS OS TEMPOS!!!!! O ATLÉTICO QUER MANCHAR O SEU NOME EM TODO PAÍS...DE PONTA A PONTA... POBRES RUBRO NEGROS QUE AGORA PRECISAM FALAR DE OUTROS ASSUNTOS QUE FOGEM AO LANCES DE CADA PARTIDA...