quinta-feira, 3 de abril de 2008

Nostalgia.

No futebol que se pratica hoje tenho como lembrar de passagens maravilhosas de um tempo em que o significado maior era saber jogar. Seria ridículo fazer uma comparação da técnica individual do passado, com o que se vê hoje pelos campos esportivos. A falta de um maior conceito da bola vem proporcionando exageros da mídia em salientar de forma rápida o "craque". Seria uma nostalgia de momento? Não, pois tenho consciência do que escrevo e ainda mais, ter vivido a fase de ouro como atleta de futebol. Desde a tenra idade, assistia a qualidade do Zito, Dino Sani, Pampolini, Didi, Jair Rosa Pinto, Ademir da Guia, Bazaninho, Joaquinzinho, Luizinho (Pequeno Polegar), Rafael Chiarella e daí para frente. Com 15 anos de idade convivi em treinamentos com veteranos do Palestra-Palmeiras, salientando as presenças de Oberdan, Fiume, Lima, Sarno, Rodrigues e outros. Verdadeira escola. Mas, devo tudo isso, a uma pessoa maravilhosa que conheci e que me deu o caminho das pedras. Seu nome, Armando Amadeu. Foi quem me apresentou à Rubens Minelli e a Valdemar de Brito (descobridor do Pelé). Armando jogou explendidamente no meio campo com passagens pelo Palmeiras, Bahia, Noroeste. Como ele dizia: "é a bola que fala por você". Como não poderia ser jogou com a camisa 5 , o número que representava o cartão postal de uma equipe. Agradeço os conselhos e a sua convicção, pois, com 19 anos estava no Maracanã, jogando pela Seleção Paulista de Futebol. Minha homenagem, Armando Amadeu.
Quem não conta dinheiro conta história.

Um comentário:

Anônimo disse...

Dai capita!!

Soube do seu blog através da Grande Resenha Esportiva, programa do qual sou ouvinte diário.
Já está nos favoritos!
Parabéns!
Abraço.

Sandrão