quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Unificação está correta.

O caso está encerrado e a unificação dos títulos aos clubes que conquistaram tão brilhantemente em campo foi de forma justa e reconhecida. A CBF, em boa hora, mesma que por trás tenha havido aspectos políticos, que não saberia dizer neste preciso instante, voltou ao mundo do futebol em que sòmente esses tipos de torneios é que evidenciavam a conduta das agremiações. Quando em 1971, apareceu no cenário a disputa do Brasileirão, outros campeonatos com visão maior do que dos estaduais faziam parte do calendário nacional. Recordo-me que neste ano de 71, sòmente as 12 melhores equipes do Brasil participavam com a necessidade de serem escolhidos os campeões estaduais. Como exemplo,tirando as equipes do Rio-São Paulo, o time do Coritiba participou porque conseguira o título paranaense desta temporada. Portanto, é justo quem esteve de 1959 a 1970. colocando seu escudo em visibilidade esportiva a premiação agora restaurada pela exigência necessária de quem as venceu em campo. Antes tarde do que nunca.

Seria um absurdo não aceitar os títulos enfileirados do Santos, que na década de 60 ganhou tudo que participou, sendo considerado o melhor time do mundo. Com isso, de forma natural, aparece a figura do Rei Pelé, como o atleta profissional de 8 conquistas pelo clube. Outra agremiação valorizada também nesta unificação dos títulos é a S.E.Palmeiras com sua famosa Academia que jogava por música e o Cruzeiro de Belo Horizonte que ganhou a Copa do Brasil de 66 com um ataque espetacular de Natal, Tostão, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira. Faço parte deste coro a favor da unificação.

Mostrando que um bom trabalho de base dá frutos à frente, o Atlético Paranaense é a bola da vez. Se já não bastasse o interesse de equipes do exterior nos jovens talentos Rhodolfo e Chico, dias atrás notícias da Itália de que a Fiorentina se mostra interessada no goleiro Neto. Não paro por aí. Agora, é a galera do futebol brasileiro querendo o Manoel. Como os dirigentes do Furacão não erram no serviço e bem escudados na Lei Pelé, informam que êste não está a venda. Afirmo, para me cobrarem depois, que o zagueiro Manoel é seleção. É só aguardar.

No caso do Coritiba, que não têm de momento jogadores da base com negociações à vista, está indo ao mercado buscando os jgadores dentro do seu limite de orçamento. Com isso, sem nenhum assombro, estão negociados o Eltinho, Davi que jogaram pelo Paraná Clube e Emerson, sendo êles gerenciados pela L.A. e que últimamente estavam no Avaí. A nota boa foi definir a presença do Léo Gago que colaborou muito em campo para que o Alviverde voltasse à 1ª Divisão. Deve ter entrado um bom dinheiro na parada, até porque o noticiário carioca nos informa que o Vasco da Gama respira um pouco mais a condição financeira por esta transação. Pelo jeito o torcedor cruzmaltino está deveras preocupado com seu clube.

Esta situação do Vasco da Gama, que subiu em 2009 aos frangalhos financeiramente dizendo, refletiu considerávelmente nesta temporada de 2010, quando chegou a preocupar o seu presidente, Roberto Dinamite, que já dá mostras de cansaço com tantos problemas advindos de outras gestões. Ficar nesta gangorra não é fácil.

Até a próxima.

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