domingo, 25 de setembro de 2011

Indisciplina de capitão.

Quando tudo parecia que o Atlético viria a ganhar preciosos 3 pontos, eis que, um penalti contra surgiu e o sonho ficou mais longe de sair desta penúria em que se encontra. Após o jogo, o Fluminense que chegou na verdade ao empate graças a falta máxima, o ambiente não foi de tranquilidade. Aliás, quando uma equipe chega nesse estágo na tábua de classificação que mostra o descenso a cada rodada, o torcedor já vai a campo nervoso. Discutir se foi penalti ou mesmo os 5 minutos que o árbitro empurrou com a barriga, agora Inês é morta. Portanto, a dramaticidade vai continuar com mais 6 jogos em casa. Enquanto isso nos bastidores, uma chapa oposicionista vai se fortalecendo que é a do Mario Celso Petráglia e Bettega, este para o Conselho.

Tomar gols em contra ataques virou mania do time do Santos. Quero acreditar que se jogar dessa maneira contra o Barcelona, no Mundial do Japão, será muito difícil o time praiano levar esse caneco. Olhando para o futebol espanhol, ontem, o Barça ganhou por 5×0 do Atlético de Madrid, com 3 gols do atacante argentino Messi. É mole? Podem até dizer que a falta do Neymar neste jogo de ontem na Vila Belmiro contra o Figueirense foi sentido, claro que será sempre assim, só que estou comentando a defesa que é muito fraca quando deixam expostos os zagueiros, Edú Dracena e Durval. Está provado que quando um time joga para frente, no beabá da bola dois zagueiros marcam um só atacante, ou seja um na marcação e outro na sobra. E fim de papo.

A situação do zagueiro e capitão do time corinthiano, Chicão, ficou muito complicada ao se negar ficar no banco de reservas na partida contra o time do São Paulo. Bem, agora nem isso, pois, o técnico Tite de forma correta tirou-o da concentração deste próximo compromisso. Na verdade, mas tarde quando parar de jogar futebol, ele vai ter a devida conscientização da necessária participação coletiva e não individual dentro de um clube, ainda mais sendo um capitão de longa data da equipe. Exemplo mal dado, pois, mexeu com o elenco que tem também suas preferências. Agora, já estão dizendo que ele era o dono da resenha. Então, fico a imaginar quando o Ronaldo Fenômeno com toda pompa chegou no Timão. Aí sim, a briga ficou feia pelo prestígio do artilheiro.

Como esse assunto puxa outro, estou bem a caráter para contar um fato acontecido comigo, quando estava capitão do time Alviverde na década de 70. A briga pela titularidade na meia cancha do Coxa(73), era uma parada. Categoria não faltava nos jogadores de bola sadia como Negreiros, Dreyer, Aladim e Bráulio. O diretor de futebol da época, Luis Afonso de Camargo, sempre que podia ”tentava” fazer a cabeça do brilhante técnico Tim em colocar em campo jogadores de sua preferência. Claro que isso nunca influiu no “velho Elba”, pois sempre teve na cabeça o seu time titular. Um determinado jogo no Campeonato Estadual/1973 , contra o fraco time do Umuarama, chegou a mim a informação, através do zagueiro Oberdan, que estaria deixando o time naquela tarde para a entrada do Dreyer, jogador da simpatia do diretor, e que deveria tomar a decisão de deixar a concentração.

O que fiz? Além de ficar disse ao Oberdan que na condição de capitao do time não poderia dar exemplo de indisciplina. Foi o que aconteceu. Por coincidência a equipe mesmo ganhando por 1×0 não jogou bem. Pois bem. Jogo seguinte, semana do clássico ATLETIBA, foram a minha residência dizer que o Tim queria falar comigo. Sendo um homem muito vaidoso , pouco falou a não ser apontar com um giz num quadro negro de rabisco onde é que eu deveria jogar. Se foi uma maneira de ver minha reação ficou por aí mesmo. Quanto ao jogo, a minha alegria pela vitória do Coritiba por dois gols a zero e estar envergando a camisa 5 com a braçadeira de capitão. Coisas da bola.

Até a próxima.

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