E a Seleção Brasileira de Futebol continua não ganhando e o técnico Mano Menezes vai tentando enrolar da melhor maneira possível. A conversa do “gaúcho” que não usa bombacha e sim terno, sempre focando a necessidade de se olhar a todos, vai chegar a um momento de que terá de dizer qual time titular que tem na cabeça. Confesso preocupado, claro, a distancia pois não aconpanho seu trabalho, na verdade em outros tempos via de perto o desenrolar das idéias dos técnicos, Osvaldo Brandão, Cláudio Coutinho, Telé Santana, Parreira, Zagalo e Luxemburgo. Quanto a analise ao técnico Dunga, afinal, ganhou a Copa América na Venezuela, Copa das Confederações e classificou o time brasileiro com muita antecedência a Copa do Mundo da África, tenho certeza que seu trabalho será à frente mais reconhecido.
A história nos conta quando perdemos a Copa na Alemanha em 1974, onde alguns jogadores viviam os extertores de suas carreiras, precisou o técnico Cláudio Coutinho renovar grande parte do elenco para jogar a próxima Copa que foi realizada em 1978 na Argentina. Muitos nomes apareceram, inclusive, tenho na lembrança as boas conversas que tive com Coutinho, pois, como sempre me recebia bem por ter sido um jogador em sua época de Flamengo, e não faltaram momentos para trocarmos algumas prosas. Como fazia parte da imprensa brasileira por Curitiba, em uma dessas vezes em 1977, quando das Eliminatórias da Copa na cidade de Cali/Colombia, ao lado dos saudosos companheiros, Lombardi Junior e Rosilto Portela, notávamos sua disciplina e muita cultura esportiva.
Com muita eloquência e um linguajar de fazer inveja, ninguém será melhor do que ele em falar de futebol pela lado teórico, é que chego a conclusão que o técnico atual, Mano Menezes, terá uma missão espinhosa de acertar o quadro brasileiro. O falar manso do Mano já não está sendo aceito pela crônica brasileira mais experiente, é claro que existem muitos jovens inciando suas carreiras, mas longe de saberem das coisas vividas em outros tempos, pois, uma coisa é ouvir falar e outra é ter estado presente nos últimos 36 anos de coberturas ao lado da equipe brasileira. Com isso tenho minhas dúvidas quanto ao trabalho do Menezes até o ano de 2014.
Quanto a iniciativa de enfrentar a Argentina em duas partidas na utilização de jogadores que atuam em seus países, entendo como válida, desde que houvesse um grande interesse de mudar alguma coisa para outros compromissos. Claro, se resultados não vierem nos futuros amistosos, não será com os atletas que jogam por aqui que o técnico mudará seu pensamento, então, do que valerá a pena esses jogos. Dentro dos que foram lançados, ontem, vi um Jefferson no gol, um Ralf na meia cancha, um Oscar no final do jogo. Quem mais? Quanto ao Damião , Neymar, Ronaldinho Gaúcho, bem esses já fazem parte do scratch. Pouca coisa para quando argumentarem de uma possível exigência de se levar esse ou outro jogador, tendo o Mano Menezes na ponta da língua a resposta que tenha dado todo tipo de oportunidade.
Como na vida, o próprio futebol vive do seu ciclo de bons jogadores, é nesse argumento que chego a dizer se até a Copa do Mundo aparecerá um jogador fora de série. O que vejo no atual técnico é querer segurar sua barra jogando para não perder e não estabelecer conceito tático para suas conclusões. Se você , amigo leitor, tiver neste instante um time ideal ajude o Menezes, pois, a salada que vem preparando não é das melhores.
Até a próxima.
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