Finalmente o técnico Mano Menezes voltou a sorrir, depois da boa partida que o selecionado brasileiro realizou, ontem em Belém do Pará, frente ao sempre terrível adversário, Argentina, que mostrou a necessidade de se utilizar no futuro, dos profissionais que jogam fora do seu país, diferentemente, da equipe brasileira. Foi notório a diferença dos jogadores das duas seleções que atuam em seus países. O resultado final do jogo com vitória brasileira por 2×0, gols de Lucas e Neymar, duas das grandes promessas para 2014, foram momentos brilhantes do jogo. A construção da jogada que começou na defesa no gol de Lucas, que partiu do meio do campo até a frente do goleiro argentino, foi digno de grande nota. O mesmo com o 2º gol, autoria do Neymar, jogada do bom estreante, Cortes, que serviu Diego Souza que de pé esquerdo colocou a bola na pequena área da Argentina para o garoto do Santos completar o placar.
Penso, assim como muitos cronistas esportivos, que deva o tecnico Menezes, agora sim, iniciar por esse jogo uma construção de um time de futebol. Acho que é chegado o momento de não fazer mais modificações para as futuras convocações e criar dentro de si este convencimento. Mais alguns amistosos foram marcadas, Costa Rica e México, e com isso vamos aguardar pelas próximas definições.
Sempre fui um fã ardoroso de jogadores criados nas bases, pois, além da alma e a juventude que colocam em campo a serviço do clube vem sem os vícios daqueles de mais rodagens. Para isso, é necessário os técnicos dos times profissionais terem o peito e conceito para colocarem em campo. Desde a época do Alex, aliás, briguei até com técnicos por esse rapaz, passando por diversos que deixaram um bom dinheiro aos seus clubes, vendo agora outro bom exemplo com o garoto, Luccas Claro, zagueiro de boa estatura que vem dando conta do recado com a camisa titular do Coritiba. Pois bem. Ontem, a notícia da sua convocação pelo Ney Franco, Coordenador e Técnico das Seleções de Base do Brasil, para os Jogos Panamericanos de Guadalajara.
Com os olhos voltados para o terreno onde se localiza o “mostrengo” Estádio Pinheirão, os atuais dirigentes do Coritiba se dividem quanto a necessidade de se ouvirem os sócios, pelo menos foi o que deu a entender, com o comentário do Presidente do Deliberativo, Omar Ackel, tendo a contrariedade do Conselho Diretor, Jair Cirino e Vilson Ribeiro de Andrade. A verdade é que o cartão postal do local onde está a história do clube, Estádio Couto Pereira, é carregado de sentimento. Não questiono o modernismo necessário se for para o bem da nação alviverde.
Tenho ouvido que apostas estão sendo feitas quanto aos destinos do Atlético, Paraná Clube e Coritiba nesta temporada de 2011. O que dizem é que nem o Coritiba irá a Libertadores de América, como o Paraná Clube ficará na 2ª Divisão e o Atlético Paranaense caindo de divisão. Será que não haverá mudança neste comportamento?
Até a próxima.
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