Um dos assuntos mais comentados na semana finda foi a declaração do ábitro, Gutemberg de Paula Fonseca, se atirando contra o Diretor da Conaf, Sergio Correa, afirmando em alto e bom tom que existe esquema de corrupção dentro da arbitragem brasileira. Mas, para que isso viesse a público, precisou que lhe tirassem a condição de sequência no atual quadro de “assopradores” do apito. Fica a pergunta “ porque não se interessou em falar antes desse acontecido ? Sabendo que seria escanteado, esperou pelo momento que entendeu adequado, soltar esta bomba com efeitos colaterais, pois, citou o time do Corinthians que teria sido “apoiado” pela arbitragem. Agora, terá que responder processo que já foi encomendado pelo homem da Conaf.
Não vou dizer que nunca houve interesse em manipulação de resultados. Desde muito jovem, sentia jogando que algumas diferenças de comportamentos dos homens de preto era visível por critérios que entendiam colocar em prática e, variavelmente, nunca pude entender. Aí de você exagerar na dose de reclamação, pois, o dedo em riste lhe mandando para o chuveiro era fatal. Para aqueles que viveram a época de 1973, onde o Coritiba disputava o título nacional do Torneio do Povo, o sofrimento de ter um árbitro preparado para tirar o doce da boca, me causou um transtorno federal de ter que ir ao Rio de Janeiro, na frente dos juízes na sede da CBF na Alfandêga, fazer uma alta defesa para não ser suspenso por 1 ano da atividade futebolística.
Na verdade, meus amigos, se a imprensa esportiva reagisse contra esses desmandos, com a necessária investigação constante, claro, que se chegaria a um consenso. Posso assugurar-lhes, que jamais passou na cabeça de um presidente da CBF , tirar do seu colo a arbitragem para que uma Associação de Árbitros viesse a tomar conta das escalas e relatórios. Deus o livre, poderá dizer hoje o atual Ricardo Teixeira, pois, uma ingerência política dentro do futebol estabeleceria um comando paralelo.
Está programado para o mês de Junho do corrente ano, um jogo amistoso da Seleção Brasileira de futebol contra o time da Suécia, que marcará a despedida desta praça esportiva, Estádio Rasunda, que na verdade fica em Solna, uma comunidade próxima a capital Estocolmo. Com toda certeza, muita coisa até lá ainda será comentada, pois, foi neste campo de futebol que o país Brasil passou a ser conhecido com o fabuloso título Mundial de 1958.
Em duas oportunidades, sempre em transmissões da Seleção, estive neste bonito país, lembrando o que ouvia dos importantes locutores esportivos, Pedro Luis e Edson Leite, quando dos seus relatos neste Mundial pela Rádio Bandeirantes de São Paulo. Foi nos anos de 1983 e 1988. Como lado histórico, diria que jamais se poderá esquecer, ainda mais a soma emocional deixado pelos extraordinários jogadores daquele escrete, é que começo a desenhar novamente estar em Solna/Estocolmo. Quanto ao jogo, amistoso, o que não poderei pensar é querer comparar o de 1958 com o time de hoje do técnico Mano Menezes, pois, não estarão em campo Pelé, Vavá, Zito, Gilmar, Nilton Santos, Zagallo, Djalma Santos, Garrincha, Orlando Peçanha, mestre Didi e o grande capitão Bellini. Que saudades.
Seja Feliz.
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