Tomei um susto ao ler uma matéria dizendo a respeito do querido, Clube Atlético Juventus, do bairro tradicional da Moóca, em São Paulo. Falar em rua Javari, sinônimo da tradição moquense, é onde está localizado o terreno que concentra o Estádio Conde Rodolfo Crespi. Para quem não sabe, Rodolfo Crespi, pertencente a uma família italiana, veio para o Brasil a 100 anos atrás participando do crescimento industrial da cidade e um dos seus principais feitos foi criar o Cotonifício que levou seu nome, produto baseado no algodão. Além do terreno, onde está sediado o estádio juventino, no final desta rua esteve por muitos anos esta empresa, que conta muitas histórias, quando da Revolução de 1932, abrigando muita gente e principalmente sendo a 1ª a dar emprego a mulheres. Aliás, a 1ª greve foi determinado por mulheres.
Explicando alguns pormenores, hoje é a 4ª geração desta família, o prédio já foi tombado. Em relação, então, a construção deste Arena Juventus, ainda há muita coisa a ser feita, pois, muitas casas antigas estão ao redor e será necessário muito jogo de cintura para conseguirem o quadrilátero de terreno. Isso também outro problema , é quanto ao entorno das ruas, Javari com a João Antonio de Oliveira, pela tomada do prédio que servia de uma creche por vândalos. Em todo caso esta é a atual situação.
Discorro o asssunto, também, porque a administração do Santos, vendo o crescimento de seus concorrentes com as construções do Estádio Itaquerão pelo Corinthians e Arena Palmeiras, sempre não esquecendo o já consagrado Morumbi, que tantas glórias já ofereceu ao time sãopaulino, já pensa em construir em Cubatão um estádio muito mais moderno. Não há outro caminho para o clube praiano, afinal, a concentração de valores mobiliários que somam ao patrimônio é inerente ao crescimento do time em campo. Claro, os mais antigos, jamais poderiam imaginar tirar do tradicional Alçapão da Vila Belmiro, mas tudo é uma questão de tempo. Enquanto isso, o presidente santista, Laor, já admite a hipótese do jogar muitas partidas no Pacaembú, neste Paulistão/2013.
A direção do Atlético no afã de dificultar as coisas para a imprensa local, entendo que seja até um direito clubísitico, contratou o profissional, Edgar Schimidt, da Rádio Guaíba de Porto Alegre para comandar o departamento da Rádio WEB Furacão. Não é nenhma novidade, isto porque, em outras oportunidades já se tentou, e que na verdade nunca deu certo. Na tentativa de transmissões exclusivas, dizem as más linguas, que o presidente do clube vai dificultar o acesso das emissoras da capital. Nunca é demais salientar que emissoras de rádio são consideradas importantes na comunidade por sua prestação de serviços. O Atlético querer colocar este serviço na praça, acho legal, mas não querer brigar por audiência, já passa a ser uma brincadeira.
Quem está em campanha de reeleição à Associação dos Cronistas Esportivas do Paraná, é o Isaias Bessa, ao mostrar seu otimismo por muitas coisas que andou realizando nesta categoria. Parece-me que não teremos bate chapa, até porque seus correlegionários tem muito prestígio no mercado.
Fiquem com Deus.
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