segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Fundação Cafú.

Preconizava que jogar num campo pequeno e piso ruím é uma desgraça para uma equipe melhor, técnicamente dizendo, foi o que se viu ontem em Arapongas onde o Coritiba somente empatou. Deixando de lado esses pormenores, também não se pode deixar de lado o comentário da partida, afinal, não jogando bem e mostrando que o atacante Leonardo não anda bem, terá o técnico Marcelo Oliveira definir a posição do meia Davi ao lado do Rafinha e Marcus Aurélio. Num campeonato de pouca reserva técnica é um luxo deixar bom jogador fora e a consequência deste empate coloca, agora, o Verdão fora da liderança.

Depois de um longo tenebroso inverno, o Atlético praticou bom futebol na vitória em cima do Roma Apucarana, com a excelente conduta do seu meia armador, Paulo Baier, somando aos bons desempenhos, do Fransérgio, Lucas, Gabriel e Madson. O resultado de 4×1 deve ser valorizado, pois, gostei do time do interior que até o ínicio de 2º tempo vinha jogando um bom futebol, mostrando uma boa meia cancha com Lira e Eurico. Ressaltamos também nesta rodada as vitórias do Irati, Cianorte, Operário e Corinthians do Joel Malucelli, todos jogando fora de casa.

Bom exemplo tem que ser enaltecido . É o caso da Fundação que o ex-jogador da Seleção Brasileira, Cafú, criou e atende hoje em seu bairro de coração, o Jardim Irerê, em São Paulo, 750 crianças que diariamente tem seus afazeres, contando também com a boa alimentação, disciplina e lazer. O custo mensal é de 60 mil reais , tudo com origem do próprio bolso. Esta idéia e maneira de apoio social criado por esta Fundação vem desde os tempos em que o Cafú, de origem pobre, sentia na pele a adversidade da realidade que vivia e que se estende aos dias atuais. Parabéns Cafú, a matéria que vi ontem me emocionou e afirmo que senti inveja de não poder colaborar da mesma maneira.

Os bons trabalhos dos técnicos, Luxemburgo, Adilson Batista, Muricy e Joel Santana , dão a dimensão verdadeira desses profissionais em suas carreiras. Enganam-se aqueles que acham que o técnico mais atrapalha do que ajuda, não foi o caso dos quais trabalhei, Pirillo,Renganeski, Tim, Filpo Nunes, onde a experiência falava mais alto. Se tempos outros havia uma maior facilidade em trabalhar com material técnico invejável, a moçada deve entender que os atuais fazem omeletes sem ovos. Portanto, minhas saudações aos bons.

Parece que a saída de cena do vice-presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, por problemas de saúde, abriu uma lacuna na tranquilidade clubística e na consequência dando origem a uma preocupação aos torcedores alviverdes. Dá até para entender que está faltando alegria, afinal, a verdade é que todos estão aguardando por melhoras do dirigente.

Até a próxima.

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