Atendendo a um chamado do excelente jornalista da Gazeta do Povo, Fernando Rudnick, para dispor de um tempo para algumas declarações a respeito deste atual momento do Coritiba, a conversa girou em torno da atual campanha dentro deste certame paranaense. Em um dos tópicos chegamos a tal da invencibilidade de momento, no qual o técnico Marcelo Oliveira poderá se consagrar, sem antes deixar de dizer que ao somar ao trabalho do ex-técnico Ney Franco, chegar a marca de 27 partidas invictas, no jogo de logo mais contra o time do Arapongas. Comentar vitórias e momentos decisivos é muito legal, mas tentar explicar o lado comparativo às gerações passa ser muito difícil. Neste quesito entendo que cada time formado no clube teve sua chance de fazer história, e convenhamos, nem todos os jogadores tiveram este privilégio em constantes resultados positivos.
Como não tinha lembrança do fato, foi o Fernando que passou a informação a respeito que dentro do período que estive no clube, lembrou o fato que o Coxa na período de 72 e 73, chegou a ter 24 jogos de forma invicta, e só não seguiu por ter perdido uma partida na cidade de Ponta Grossa. Fui no túnel do tempo, constatando esta verdade, pois, o prejuízo neste jogo foi que o time jogou sem os titulares, até porque o Coritiba tinha ganho e de forma antecipada o turno. O engraçado é que dias após, no reínicio de outra etapa classificatória neste mesmo estádio, Paula Xavier, com time inteiro o alviverde ganhou por 3×1. Iniciando uma nova etapa nesta periodo, o Coritiba conseguiu chegar ao número 27 (entre empates evitórias) no qual é estabelecido seu recorde e que o atual time deverá chegar com muito mérito. Não fôsse a derrota para o Operário, foi discorrido o assunto, aquela geração de craques chegaria a marca extraordinária de 51 jogos sem perder. Iria para o Guiness.
Valendo a pena continuar no assunto, o jornalista Fernando Rudnick, queria saber minha opinião sobre a diferença do passado e desse presente. Disse-lhe, com muita segurança,que respeito esse momento do clube, pois, vindo de uma luta de rebaixameno em 2009, conseguiu no ano seguinte o título paranaense e o retorno à 1ª Divisão do Futebol do Brasil e se já não bastasse, iniciou este 2011 com larga vantagem aos seus adversários. Complementei que só chegou a isto mercê de alguns fatores, como a permanência de uma comissão técnica, como também renovando com a maioria dos jogadores titulares e as boas contratações. Outro elemento forte deste atual momento do clube é sem sombra de dúvidas a unidade de comando administrativo.
Com tudo isso, sem querer mostrar meu jeito consevador, seria justo dizer em respeito ao grupo de jogadores e dirigentes nas grandes conquistas passadas, como um Torneio do Povo, Fita Azul na Europa e 8 títulos no Paranaense, que a década de 1970 foi e será considerada como a Era de Ouro do Verdão Coxa Branca.
Para finalizar, nas somas dos tempos, a matéria está na Gazeta do Povo on-line de hoje, escalei os jogadores que poderiam fazer parte do elenco passado, são eles o Emerson, Léo Gago, Rafinha e Marcus Aurélio.
Até a próxima.
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