Jogo sensacional fizeram, ontem a noite, Velez e Penãrol em Buenos Aires, para indicar o time que viria jogar contra o Santos, este já classificado quando empatou em 3×3 em Assunção contra o time do Cerro Porteño, pois, na partida anterior vencerá em casa por 1×0 o time do Cerro Porteño. O resultado, mesmo que o time argentino do Velez tenha vencido o jogo em 2×1, prevaleceu o primeiro resultado de vitória do time uruguaio em 1×0. Portanto, a final será de arrepiar pelas histórias do Santos e Peñarol.
Só para os desportistas de mais idade para recordarem os grandes feitos do Santos e Penãrol nas disputas que tiveram, principalmente, na década de 1960. Jogar na cidade de Montividéo nunca foi uma tarefa fácil, pois, brasileiros e uruguaios levavam a campo a rivalidade construída com o título da Seleção do Uruguai em pleno Maracanã na Copa do Mundo de 1950, onde a equipe do Zizinho, Jair Rosa Pinto, Bauer, Ademir Menezes não levou.
Vivenciando um pouco desta cultura esportiva, diria que anteriormente os times brasileiros não levavam a sério este torneio, até porque a Federação Sulamericana fechava os olhos para as arbitragens facciosas, sempre em prejuízo ao futebol brasileiro. Só não foi possivel parar o portentoso time do Santos de Gilmar, Mauro, Zito, Pelé, Coutinho e Pepe que conseguiu em 1962 e 63, escrever esta história de conquistas. Mas, foi verdadeiramente mais justo quando a partir do momento em que os canais televisão passaram a mostrar a realidade dos fatos é que as coisas melhoraram. Com isso vieram os títulos de Libertadores e Mundiais de Clubes, nos casos do Flamengo, Gremio, São Paulo e Internacional.
Foi muito simpática a presença de muitos torcedores recepcionando no Aeroporto Afonso Pena, a equipe Coxa dando aquela mão forte para o jogo decisivo no próxima 4ª feira no Estádio Couto Pereria. Num momento desse é gratificante aos jogadores de futebol sentirem que a derrota por 1×0 não representou perda de título, pois, a força da equipe em seu estádio é muito forte. Mais, a grande notícia quem poderá dar é Departamento Médico do Clube sobre a liberação do atacante ,Marcus Aurélio, que tem feito muita falta nesta etapa final.
Quando da minha passagem por um período de empréstimo ao Galo Mineiro (1968), conheci uma grande figura da imprensa de Belo Horizonte, Paulo Roberto Pinto, o famoso Pezão da galera do Galo Mineiro, e que se estendeu depois com minha presença no rádio esportivo. Infelizmente, tive o conhecimento do seu passamento. Que Deus com sua infinita bondade dê o conforto aos seus amigos e familiares.
Até a próxima.
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