quarta-feira, 8 de junho de 2011

O ciclo termina hoje.

Como é muito difícil chegar a um momento como este, o time do Coritiba não pode perder a oportunidade de ganhar esta Copa do Brasil, que o levará a próxima Libertadores de América. Tendo o torcedor ao lado, mesmo que saiba que no 1º jogo a vitória foi do Vasco da Gama (1×0), nem por isso deixará de ter a motivação necessária na geral e arquibancada, com a possibilidade de um novo recorde a ser estabelecido no Estádio Couto Pereira. O técnico Marcelo Oliveira, sempre bem comedido entendendo que esta vitória, também, lhe dará um prestígio maior, não titubeará no estudo que deverá fazer em torno do adversário, que trará para este jogo o Ramon pela ala esquerda e Eder Luis na frente. Só isso, porque o resto é incomodar o time do Ricardo Gomes, que até agora não soube explicar a goleada que tomou no último domingo.

Não posso deixar de comentar esta subida meteórica, Gleisy Hoffmann, pessoa esta que de alguns anos para cá vinha buscando se firmar na política paranaense. Começou aparecendo em campanhas para o Senado da República e Prefeitura de Curitiba, sempre colhendo excelentes números de aceitação pública, já que seu Partido (PT) precisava de algúem para pelo menos entrar em cena. Como o PT nunca foi a sigla, principalmente, da simpatia na cultura curitibana, a expressiva vitória que teve e que a levou ao Senado nestas últimas eleições, chamou demais atenção dos interessados na própria vida política do Estado. Ontem, a notícia que irá substituir o Ministro Palocci na Casa Civil, que teve seus problemas pessoais contestados, foi a grande nota política da nossa província.

Ninguém deve estar gostando da Seleção Brasileira de Futebol. A cada partida tenho visto um embaralhado esquema tático do técnico Mano Menezes, mexendo demais para encontrar uma solução. A lista que definiu para esta Copa América da Argentina, assusta por algumas sugestões, inclusive, nas contusões dos atacantes Pato e Ganso. O resultado de ontem (1×0) frente ao time romeno, no Estádio do Pacaembú, só serviu mesmo para o adeus ao Ronaldo Fenômeno. Para quem viveu este momento sabe muito bem descrever esta sensação.

Mais um técnico está chegando para tentar salvar o Paraná Clube deste labirinto de dúvidas que vem assolando esta agremiação. As informações dando conta que será Roberto Fonseca, profissional com passagens pelo Londrina, União Bandeirantes e algumas dezenas de times do interior de São Paulo. Soube também que poderia ser Otacílio Gonçalves, o Chapinha, que declinou do convite.

Com os eventos paralelos, Seleção, Copa do Brasil e Libertadores, ainda não se viu muita motivação neste Brasileirão nessas primeiras rodadas. Esperar 38 rodadas para aquecer, ninguém merece, ainda mais com dirigentes que demoram para acertar seus times na competição.

Até a próxima.

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