sexta-feira, 22 de abril de 2011

Histórias de Agatha Cristie.

Nem mesmo contando com uma semana totalmente diferente, afinal, este feriadão que soma o Dia do Tiradentes, Sexta Feira Santa, Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa vai conseguir tirar dos torcedores do Coritiba e Atlético, a emoção deste clássico que poderá definir o titulo em favor dos coxas.Para a queles que acompanham nossa coluna pelo mundo afora, a campanha extraordinária que vem tendo o Verdão do Alto da Glória, permite agora na penúltima rodada, num simples empate jogando na Arena o título da temporada. A cisma quanto a esse jogo é se o time do Atlético conseguirá reunir a devida força para tirar a invencibilidade do rival e na consequência não permitindo a volta olímpica do adversário. Poderá ser considerado este jogo um clássico histórico de todos os tempos, ainda mais sendo decisivo as pretensões de ambos.

Sem querer me aventurar em estradas, soube que em todas as saídas de Curitiba as filas foram enormes, fiquei no meu canto vendo filmes da carreira de David Suchet, com seu papel magnífico de Hercule Poirot, nas histórias investigativas dos livros de Agatha Cristie. Sempre a bordo com um livro de contos da Agatha, até a viagem se tornava mais rápida, tamanha a curiosidade em saber definir o culpado, coisa que dificilmente acertava, pela forma de exposição inteligente da escritora. Agora, com a facilidade da internet, vejam os senhores que consegui com sorte, adquirir praticamente a todos os filmes da série, sempre gravados nas cidades principais da Grã Bretanha, e como sempre contando com excelentes atores ingleses contratados pela BBC.

Virou um pandemônio a busca de ingresso para o clássico de domingo no estádio Joaquim Américo/Arena. Como de algum tempo a esta parte, a determinação é liberar para a torcida adversária uma carga de 10% de bilhetes, cuja Arena tem capacidade para 25 mil expectadores, restou então 2.500 ingressos para a torcida alviverde. Claro, pela dimensão do jogo, foram esgotados em 2 horas. A chiadeira foi tão grande neste caso que foi necessária a intervenção da Polícia Militar, ficando a impressão para um futuro breve a necessidade dos torcedores se tornarem sócios.

Quanto ao jogo é visível a melhora do conjunto atleticano, após, a contratação do técnico Adilson Batista que conta em sua bagagem com um bom curriculum, haja vista que já treinou várias equipes importantes do cenário nacional. É bom dizer que Adilson surgiu no futebol jogando pelo Atlético, pois, onde desde garoto foi mostrando boa competência na quarta zaga com boa impulsão que o levou a jogar no Cruzeiro, Corinthians e, principalmente, no Gremio de Porto Alegre, considerado até hoje como o Capitão América. Na outra ponta está por consequência outro que foi, também, considerado um bom jogador, Marcelo Oliveira, desde a base do Altético Mineiro. Vendo a coisa como um desportista, digo que faz bem ao futebol paranaense, neste momento, ter uma linha de comandantes esportivos com esses profissionais qualificados.

Sem esquecer do Paraná Clube, aliás, é até bom não falar muito da necessidade e responsabilidade do atual elenco em ganhar este jogo contra o Arapongas, acreditando que todos estejam esperançosos em realizar uma boa partida. Quem deve estar sofrendo é o técnico Ricardo Pinto, que esperou longos anos para conseguir lugar num time de prestígio, e se vê numa corda bamba de tirar tranquilidade de qualquer pessoa.

Até a próxima.

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