(direto de São Paulo)
Posso me enveredar por vários caminhos para analisar a boa partida que realizou o Coritiba, ontem aqui em São Paulo, mesmo que tenha tomado um gol no final do jogo. A verdade é que o técnico do Coritiba, Marcelo Oliveira, teve a inspiração de posicionar um time com muita vitalidade na meia cancha, William, Segio Manoel e Gil, que dificultaram este setor ao time Tricolor. Jogando sempre melhor, notava a precupação do técnico Leão, que após o jogo, valorizou sobre maneira a performance do Coritiba, entendendo que o gol solitário de Lucas foi muito mais comentado pelo valor individual. Fico a pensar o jogo da volta na próxima semana, afinal, a torcida alviverde saberá dar o troco na motivação. Por outro lado terminar o jogo com Lincoln e Theco, morosidade acima da média, foi um erro do tecnico.
Convivendo algumas horas com alguns companheiros da imprensa paulistana, antes e depois do jogo, investi muito do meu comentário a respeito do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, Morumbi, que por problemas politicos, foi deixado para um segundo plano. É por demais irritante os desajustes de pessoas que se enveredam no futebol quando tratam as coisas ribanceira afora . Claro, que há de se condenar, prmeiramente, o Presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, quando acordou com o então mandatário corinthiano, Andrés Sanchez, clássicos entre as duas agremiações para o maior estádio de futebol brasileiro com divisão da renda. Se foi certo ou não o negócio foi determinado. Só que o Tricolor do Morumbi, depois do jogo, não cumpriu a palavra.
Pois bem. A partir daí, o Timão foi mandando seus jogos no simpático estádio do Pacaembú. Sabendo trabalhar os pauzinhos, Andrés Sanchez aborrecido com este descaso, soube se aproximar do até então Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, transformando-se num interlocutor das coisas sôbre o Clube dos Treze, tendo ao seu lado os interesses da Rede Globo de Televisão. Manobrando com muita inteligência, Sanchez, foi buscar no corinthiano e Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, a idéia da construção do tão esperado Estádio Itaquerão. Com a força clubísica dessa agremiação perante a comunidade brasileira é enorme e tendo a reciprocidade do Teixeira, a verba apareceu para essa construção.
Com tudo isso, minha gente, deixar de lado um estádio como o Morumbi , ainda que saíbamos faltar alguns reparos, fora desta competição Mundial de 2014, é a maior ignorância de discórdia entre pessoas que estão de passagens em seus clubes. Agora, Marin, atual mandatário da CBF, que foi jogador de futebol do São Paulo, começa buscar entendimentos entre as partes e mesmo sabendo a não poder mudar as regras do jogo, idealizou um amistoso da equipe brasileira para o dia 7 de Setembro onde enfrentará a chilena, no então Estádio Cícero Pompeu de Toledo.
O engraçado é que o atual diretor de Seleções do Brasil, Andrés Sanchez, o idealizador do Itaquerão, sendo hoje um profissional da entidade, não pôde interferir nesta proposição do Marin, que traz para seu lado não só o mandatário da FPF, Del Nero, como o do Tricolor, Juvenal Juvêncio. Como a conta final não será paga por dirigentes sobrará para o povo. Irresponsabilidade total de todos.
Seja Feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário